China: presidente Xi Jinping recebe Putin, da Rússia, com coordenação entre países em foco

Internacional
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Os líderes de Rússia e China se reuniram nesta quarta-feira (18) em Pequim e pediram uma coordenação próxima na política externa. O evento ocorre no momento de mais preocupações com eventuais conflitos com o Ocidente, por causa da invasão russa na Ucrânia e das crescentes ameaças de Pequim contra Taiwan.

Em sua reunião pela manhã, Xi Jinping e Vladimir Putin discutiram comércio e o aniversário de 10 anos da iniciativa Cinturão e Rota, que tem construído rodovias, portos e usinas de energia, pela Ásia, no Oriente Médio e em outros locais. A política deixou muitos países com grandes dívidas com bancos chineses, e a tentativa de impulsionar mais a estratégia ocorre no momento em que a economia da própria China desacelera de modo considerável, devido a excesso de investimentos no mercado imobiliário.

"Nas condições difíceis atuais, a coordenação próxima na política externa é especialmente exigida", afirmou Putin, em suas declarações iniciais. "Então, em termos de relações bilaterais, estamos avançando de modo muito confiante", acrescentou, citando que o comércio bilateral caminha para superar um recorde de US$ 200 bilhões neste ano. A China é um grande comprador de petróleo e gás da Rússia, o que dá a Moscou sustentação diante de sanções do Ocidente por causa da guerra na Ucrânia. Fonte: Associated Press.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou em suas redes sociais um vídeo em que, enquanto corre em uma esteira, incentiva a prática de exercícios físicos.

"Falo todo dia que quero viver até os 120 anos. Por isso, aos 79 anos, estou correndo para mostrar que nada é impossível quando queremos fazer as coisas", afirmou o presidente. Antes, disse que pediu para gravar o vídeo "para tentar passar a ideia para as pessoas que gostam de ficar sentadas de que o ser humano precisa mexer o seu corpo".

Recuperado de cirurgias na cabeça durante o ano passado, Lula diz que a longevidade depende de cada um. "Cuidar do seu corpo depende só de você. Não depende de ninguém, depende da sua vontade. Por isso levante, ande, corra, faça musculação que você vai viver muito mais", afirma o presidente, que encerra o vídeo enviando um abraço.

Não é a primeira vez que Lula faz publicações de suas atividades físicas. Mas, no vídeo deste sábado, o presidente usa uma linguagem diferente dos conteúdos produzidos antes da gestão do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira. Em formato mais dinâmico, Lula fala diretamente aos internautas enquanto se exercita.

Na semana passada, Sidônio apresentou, em reunião com representantes da comunicação de todas as pastas do Executivo, um novo plano de comunicação. Membros do governo querem uma "comunicação mais próxima", conforme os termos usados recentemente pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública leiloa uma Lamborghini Urus, ano 2018, avaliada em mais de R$ 1,5 milhão. O carro de luxo foi apreendido em uma operação da Polícia Federal. O lance inicial fixado pela pasta é de R$1.149.348,75.

A operação Black Monday foi deflagrada na Paraíba para desarticular uma quadrilha de lavagem de dinheiro. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) do ministério realiza leilões frequentes de bens apreendidos do crime organizado.

O carro está estacionado no pátio do Leilões PB, na Paraíba, e os interessados podem agendar uma visita para ver o veículo entre 26 e 27 de março das 9 horas às 15 horas De acordo com o ministério, tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas podem participar do leilão.

O valor arrecadado no leilão será destinado ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol).

No ano passado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública arrecadou R$ 109,08 milhões com o leilão de bens apreendidos do crime organizado. Entre janeiro e outubro foram leiloados 3.851 itens.

A descapitalização das quadrilhas e facções é uma das principais estratégias da pasta para tentar desmobilizar o crime organizado. A ideia é que o estrangulamento financeiro dessas organizações é fundamental para desarticular esses grupos.

Metade dos eleitores que conhecem o nome da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, desaprovam sua atuação no governo Lula. A informação é de pesquisa realizada pelo PoderData divulgada nesta sexta-feira, 21.

De acordo com o levantamento, dos 83% de eleitores entrevistados que disseram conhecer Janja "bem" ou "conhecer de ouvir falar", 50% desaprovam sua participação no governo do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A participação dela é aprovada por 29%, enquanto 21% não souberam responder. A pesquisa foi realizada com 2.500. Quando a avaliação é analisada de forma estratificada pelos recortes demográficos de sexo, idade, região, escolaridade, renda e religião, quem mais rejeita a primeira-dama são: eleitores da região Norte (57%), pessoas com mais de 60 anos (53%) e quem tem renda de dois a cinco salários mínimos (53%).

Em comparação com estudo de antes do início do mandato, a imagem dela está mais disseminada no imaginário do brasileiro. Em setembro de 2022, 28% dos entrevistados disseram ao PoderData conhecer "bem" Janja, enquanto 35% conheciam "de ouvir falar" e 37% não conheciam.

Agora, os 83% que a conhecem se dividem entre 46% que dizem conhecê-la "de ouvir falar" e 37% que afirmam conhecê-la "bem". Só 17% declaram não conhecer a primeira-dama.

A pesquisa ouviu 2.500 eleitores por ligação telefônica, entre 15 e 17 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Cargo honorífico para 'poder atuar'

Nesta sexta-feira, 21, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu que Janja tenha um "cargo honorífico" sem remuneração no governo federal, para que tenha "condições de atuar".

"Defendo, sim, que [Janja] tenha um cargo honorífico, [então] ela não vai receber nada, seja isso legalizado, porque é importante até que ela possa prestar contas, falar, não vejo problema nenhum", disse a ministra em entrevista à CNN.

Como mostrou o Estadão, apesar de não ter cargo formal no governo, Janja, tem uma equipe de ao menos 12 pessoas à sua disposição. O grupo inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens

O jornal também mostrou que Janja viajou para Roma com passagens na classe executiva, em possível desacordo com as regras para emissão de passagens no Poder Executivo federal. O caso está em apuração no Tribunal de Contas da União.

Com participação em agenda de viagens e presença marcante no governo, chegando a representar o Brasil em eventos internacionais, a primeira-dama foi alvo de críticas da oposição e de organizações como a Transparência Internacional.

A entidade cobrou o governo por negar requerimentos de informações públicas sobre as atividades de Janja. Após cobranças, ela passou a publicar sua agenda oficial em postagens nas redes sociais, mas, recentemente, trancou a conta e parou com as divulgações públicas.