Israel confirma a morte de soldado que havia sido sequestrada pelo Hamas em Gaza

Internacional
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O Exército de Israel anunciou nesta terça-feira, 14, a morte de Noa Marciano, uma militar de 19 anos que era refém do Hamas em Gaza, um dia após o grupo terrorista divulgar uma foto e afirmar, sem mostrar provas, que ela falecera em um bombardeio israelense.

"O Exército declara a cabo Noa Marciano (...) morta. Ela foi sequestrada pela organização terrorista Hamas", afirma um comunicado militar. A nota acrescenta que a família já foi informada.

O porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obeida, havia anunciado na noite de segunda-feira (13) a morte da soldado na Faixa de Gaza, bombardeada incessantemente por Israel desde o ataque do Hamas em solo israelense, em 7 de outubro, que deixou 1,2 mil mortos, a maioria civis, de acordo com as autoridades de Israel.

"O inimigo ataca e não é só a vida dos civis palestinos que está em perigo, o inimigo não se preocupa em matar prisioneiros: a prova é que matou a soldado prisioneira, que foi capturada viva (...), mas que morreu vários dias atrás em um bombardeio inimigo", afirmou.

O Hamas também divulgou um vídeo da jovem, que afirma ter sido gravado em 4 de novembro, no qual ela a pedia a sua libertação. O vídeo, veiculado no canal do grupo no Telegram, mostra uma mensagem em que ela pede o fim dos bombardeios e, em seguida, são vistas diversas fotos dela aparentemente morta, com um grave ferimento na cabeça e sem um pé. O Hamas disse que ela foi morta num ataque israelense, sem fornecer provas.

"Escutamos muitas explosões. Eu e os demais reféns podemos morrer com os projéteis. Por favor, parem", diz Noa Marciano na primeira parte do vídeo, supostamente gravado no quarto dia de cativeiro, em local não identificado, já que só ela é vista lendo uma folha de papel com uma bandeira do grupo ao fundo.

Os militares israelenses não reconheceram inicialmente a morte após a divulgação do vídeo, dizendo que o grupo terrorista Hamas "continua explorando o terrorismo psicológico e agindo de forma desumana, através de vídeos e fotos dos reféns". (Com agências internacionais).

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O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite da segunda-feira, em entrevista ao SBT Brasil, que a população não quer outro nome da direita como candidato a presidente que não seja ele próprio e "ponto final". Ele disse que as eleições de 2026 sem a sua presença são uma "negação à democracia". "Quer queira, quer não, eu sou o maior líder da direita na América do Sul", avaliou.

"O quadro que está no momento é eu registro a minha candidatura no último momento. O TSE tem poucas semanas para decidir. Eu acredito que até lá, eu esteja movimentando multidões pelo Brasil. A esquerda não vai ter um nome para se apresentar como razoável candidato. Se for o Lula, pior ainda. Não tem liderança formada pela esquerda no Brasil", declarou Bolsonaro, na entrevista.

Ele disse ainda que na direita há "bons nomes" de presidenciáveis, mas que cada um deve "cavar" espaço do respectivo partido.

"Esses candidatos têm que começar a rodar pelo Brasil. Fazer realmente o seu trabalho para ganhar simpatia, confiança, da população", afirmou Bolsonaro. "Como pode a maior liderança da direita estar fora da cédula eleitoral? Não tem cabimento", declarou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe nesta terça-feira, 22, o presidente da República do Chile, Gabriel Boric, que está em visita de Estado ao Brasil. O primeiro compromisso da agenda bilateral será a cerimônia oficial de chegada de Boric ao Palácio do Planalto, marcada para as 10 horas.

Ainda pela manhã, eles têm reunião restrita e depois uma reunião ampliada. Ao meio-dia, assinam atos e logo depois fazem uma declaração à imprensa em conjunto.

Ainda dentro da recepção oficial, Lula e a primeira-dama Janja Lula da Silva oferecem um almoço ao presidente do Chile no Palácio do Itamaraty, com início previsto às 13h20.

No início da noite, a agenda de Lula ainda prevê participação no encerramento de fórum de empresários dos dois países, a partir das 18 horas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do papa Francisco, morto nesta segunda-feira, 21, e o chamou de representante "do acolhimento, da paz e da esperança" na Igreja Católica. Lula também chamou Francisco de "o mais brasileiro dos argentinos" ao lembrar da paixão dele pelo futebol. O bispo de Roma era torcedor ilustre do San Lorenzo de Almagro, clube de Buenos Aires.

"Embora o dia de hoje seja de muita tristeza, vamos nos lembrar para sempre da alegria do papa Francisco. Do sorriso que iluminava a tudo e a todos, o entusiasmo pela vida, o bom humor, o otimismo e a paixão pelo futebol, qualidade que fazia dele o mais brasileiro dos argentinos", afirmou.

Lula também afirmou que, durante o papado de Francisco, iniciado em 2013, o bispo de Roma teve uma atenção maior com os excluídos. O petista também destacou os alertas feitos por ele sobre a crise climática, as ameaças de destruição do planeta e as recentes guerras.

"Francisco foi o papa de todos, mas principalmente o dos excluídos, os dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, dos que não tem voz, das vítimas da fome e do abandono", afirmou Lula.

Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, devem ir ao Vaticano acompanhar o velório do pontífice. Em testamento, Francisco pediu para ser sepultado na Igreja de Santa Maria Maggiore, em Roma. A comitiva presidencial deve ser definida nesta terça-feira, 22, e a data da viagem depende dos protocolos do Vaticano.

Horas depois do Vaticano anunciar a morte de Francisco - que tinha 88 anos - o governo federal emitiu uma nota de pesar. Lula disse que o bispo de Roma foi uma "voz de respeito e acolhimento ao próximo".

"O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos", disse Lula, que também decretou luto oficial no País de sete dias como homenagem ao pontífice.

O Vaticano divulgou que Francisco morreu na madrugada desta segunda devido a um acidente vascular cerebral (AVC) e um colapso cardiocirculatório. O novo papa deve ser definido nos próximos dias após um conclave - eleição interna entre os cardeais da Santa Sé.