Votação na Argentina termina e resultados serão anunciados a partir das 21h

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As eleições na Argentina terminaram às 18h deste domingo, 19. A partir de agora, dá-se início ao processo de contagem dos votos a partir das cédulas depositadas, visto que a apuração no País ocorre de forma manual. De acordo com o anúncio feito pela Câmara Eleitoral da Argentina, a participação do eleitorado no segundo turno foi de 62% até as 16h. De acordo com o jornal Clarín, fontes oficiais do governo apontaram, de forma não oficial, que a participação chegou a 76%.

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Pesquisa divulgada pelo instituto AtlasIntel nesta segunda-feira, 28, mostra que 50,1% dos brasileiros desaprovam o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no comando do País. Outros 46,1% aprovam a atuação do petista. Não souberam responder 3,8%.

A AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleatório entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto porcentual para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%.

Na pesquisa anterior feita pelo instituto, divulgada no dia 1.º de abril, 53,6% desaprovavam Lula, mostrando um recuo de 3,5 pontos porcentuais no índice negativo. Os que aprovavam, por sua vez, eram 44,9%. Houve um crescimento de 1,2 ponto porcentual.

A última vez que a desaprovação do petista esteve abaixo dos 50% foi em dezembro do ano passado. Por outro lado, uma aprovação acima dos 50% não é registrada desde outubro de 2024.

Os grupos que mais aprovam o desempenho do petista são os agnósticos ou ateus (68,9%), os que possuem religiões diversas do catolicismo e o protestantismo (68,3%) e os maiores de 60 anos (62,5%). Já os que mais desaprovam são os moradores da região Norte (71,1%), os que possuem entre 25 e 34 anos (69%) e os evangélicos (67,7%).

Na avaliação do governo, 47,7% consideram a gestão do petista ruim ou péssima - recuo de 1,9 ponto porcentual comparado com o levantamento anterior -, e 40,2% acham que o governo é ótimo ou bom - aumento de 2,8 pontos porcentuais. Para outros 9,6%, o Executivo federal faz um trabalho regular.

As áreas em que o governo Lula tem um pior desempenho comparado com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo os entrevistados, são impostos e carga fiscal (53% de desaprovação) e responsabilidade fiscal e controle de gastos (52%). Já as melhor avaliadas são relações internacionais, comércio internacional e ambiente de negócios e geração de empregos, todas as três com o índice positivo de 52%.

Os entrevistadores também perguntaram quais foram os maiores acertos e erros do governo Lula. O desacerto mais apontado foi a criação de imposto sobre compras de até 50 dólares em sites do exterior (63%), enquanto a medida positiva mais escolhida foi a gratuidade para todos os medicamentos e itens do Farmácia Popular (89%).

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira, 28, que a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello seja um precedente ou um "sinal" da Corte para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que responde a um processo criminal no STF sob acusação de tramar um golpe de estado.

Collor foi preso na madrugada da última sexta-feira, 25, para cumprir a pena de 8 anos e seis meses por corrupção em um processo derivado da Operação Lava Jato.

"Não vejo assim. Acho que cada caso tem suas peculiaridades e suas singularidades. Não acho que devamos tirar daqui qualquer outra conclusão", afirmou após ser questionado por jornalistas na saída de uma palestra organizada pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).

O ministro também admitiu que desistiu do pedido de destaque no julgamento sobre a prisão de Collor porque os demais ministros anteciparam seus votos e formaram maioria para mantê-lo preso.

Gilmar ainda explicou que levou em consideração o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do ex-presidente, que está sob análise do ministro Alexandre de Moraes.

"Já havia votos nesse sentido no plenário virtual e também há um pedido de prisão domiciliar que está sendo deliberado pelo ministro Alexandre. Então vamos aguardar esses desdobramentos", afirmou o ministro.

A ordem de prisão veio do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a execução da pena por considerar que não há mais recursos possíveis para reverter a condenação do ex-presidente e que os pedidos da defesa agora são apenas "protelatórios".

A decisão individual foi imediatamente submetida ao crivo dos demais ministros em uma sessão extraordinária no plenário virtual do STF na própria sexta. A votação, no entanto, foi interrompida a pedido de Gilmar Mendes, que considerou que o caso deveria ser analisado em uma sessão presencial dada a repercussão política.

Gilmar apresentou o chamado "pedido de destaque", que é uma prerrogativa de todos os ministros do STF. Com isso, o julgamento é retomado do início no plenário físico e os ministros que eventualmente tenham votado na sessão virtual têm que se posicionar novamente.

A estratégia do decano do STF foi esvaziada depois que os colegas começaram a antecipar seus votos no plenário virtual, formando maioria para confirmar a decisão de Alexandre de Moraes.

Pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 28, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em cenários das eleições de 2026 com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como adversários.

O instituto AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleatório entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto porcentual para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%.

Em um cenário de primeiro turno com Tarcísio, Lula tem 42,8% das intenções de voto e o governador de São Paulo, 34,3%. Na sequência, aparecem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 4,3%. O ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PDT) e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), têm 2,7%, cada. Inelegível pela segunda vez após decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo deste domingo, 27, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) registra 2% na sondagem.

Os governadores do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, Eduardo Leite (PSDB) e Romeu Zema (Novo), respectivamente, têm 1,6%, cada. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), aparece com 0,1%, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), não pontuou. Os entrevistados que não souberam responder ou declararam voto em branco ou nulo somam 8%.

Já no cenário com Michelle e sem Tarcísio, Lula tem 43,3% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama aparece com 31,3%. Na sequência, estão Caiado (5,5%), Ciro Gomes (3%), Romeu Zema (3%), Eduardo Leite (2,7%), Ratinho Júnior (2,6%), Pablo Marçal (1,7%), Simone Tebet (0,1%) e Marina Silva (0%). Os entrevistados que não souberam responder ou declararam voto em branco, ou nulo somam 6,9%.

Em um eventual segundo turno contra Tarcísio, Lula e o governador paulista possuem os mesmos 46,7%. Outros 6,6% não sabem em quem votariam ou declararam voto em branco ou nulo. No levantamento anterior da AtlasIntel, divulgada no dia 1.° de abril, o governador tinha 47% enquanto o presidnete, 46%.

Contra Michelle Bolsonaro, Lula tem 46,6% e a ex-primeira-dama, 46,1%. Como a margem de erro é de um ponto porcentual, os dois estão empatados. Os que não sabem em quem votariam ou declararam voto em branco, ou nulo somam 7,3%

Inelegível, Bolsonaro empata com Lula em reedição de 2022

A pesquisa AtlasIntel também apresentou um cenário com os candidatos que disputaram o primeiro turno da eleição presidencial de 2022. Derrotado por Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 45,1%, enquanto o petista registra 44,2% na sondagem. Os dois estão empatados na margem de erro.

Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela reunião onde ele convocou embaixadores para divulgar informações falsas sobre o sistema eleitoral e por abuso de poder político nas comemorações do Bicentenário da Independência, em 2022.

Ciro Gomes tem 2,9% e Simone Tebet aparece com 2,1%. Outro candidato que disputou em 2022 é preferido por 1,3%. Brancos e nulos somam 1,6% e 2,8% não sabem ou não responderam.