Israel amplia ordens de evacuação enquanto desloca ofensiva para o Sul da Faixa de Gaza

Internacional
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O exército de Israel ordenou neste domingo a evacuação de novas áreas em torno da segunda maior cidade da Faixa de Gaza, Khan Yunis. Os moradores relataram que o exército distribuiu panfletos dizendo para que as pessoas se deslocassem para o sul, em Rafah, ou para uma área costeira no sudoeste. "A cidade de Khan Yunis é uma zona de combate perigosa", informavam os comunicados. Isso ocorre à medida que os israelenses deslocam sua ofensiva para a metade sul do território, onde alegam que há líderes do Hamas escondidos.

Bombardeios intensos foram relatados durante a madrugada e pela manhã na área de Khan Yunis e em Rafah, ao sul, além de partes do norte que tinham sido o foco da intensiva campanha aérea e terrestre de Israel. Muitos dos 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza estão concentrados no sul, após as forças israelenses terem ordenado que civis deixassem o norte nos primeiros dias da guerra. Ontem, bombardeios destruíram um bloco de cerca de 50 prédios residenciais no bairro de Shijaiyah, na Cidade de Gaza, e um prédio de seis andares no campo de refugiados urbanos de Jabaliya, no norte da cidade, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

O principal hospital em Khan Yunis recebeu pelo menos três mortos e dezenas de feridos na manhã de hoje, em virtude de um ataque israelense que atingiu um prédio residencial, conforme relatado por um jornalista da Associated Press no hospital. Separadamente, os corpos de 31 pessoas mortas nos bombardeios israelenses em áreas centrais da Faixa de Gaza foram levados para o hospital Al-Aqsa Martyrs na cidade central de Deir al-Balah, informou Omar al-Darawi, um funcionário administrativo desse hospital.

Com a retomada dos combates, as esperanças por um novo cessar-fogo temporário diminuíram. A trégua de uma semana, que expirou na sexta-feira, facilitou a libertação de dezenas de reféns israelenses e estrangeiros mantidos em Gaza, assim como de palestinos aprisionados por Israel. "Continuaremos a guerra até alcançarmos todos os seus objetivos, e é impossível alcançar isso sem a operação terrestre", afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em pronunciamento no sábado à noite.

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Tropas da Marinha, do Exército e da Força Aérea realizam um exercício operacional com mais de 3 mil militares e participação de tropas de dez países, entre eles China e Estados Unidos. A Operação Formosa começou no último dia 4 e vai até 17 de setembro em Formosa (GO). É a primeira vez que chineses e americanos estão do mesmo lado em uma operação militar no Brasil.

Além dos 63 fuzileiros navais norte-americanos e dos 32 chineses, que participarão junto aos militares brasileiros dos treinamentos, participam como observadores militares da África do Sul, França, Itália, México, Nigéria, Paquistão e República do Congo. Um dos objetivos do exercício é a troca de experiência entre os militares do Brasil e das nações participantes.

A edição deste ano marca também a primeira vez que mulheres participam da operação como combatentes. A primeira turma de fuzileiras navais formou 144 militares em julho e, desse total, 76 estão participando da atividade.

Coordenada pela Marinha, a atividade deste ano simulará uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das operações militares e todo armamento empregado durante o exercício tem munição real. Veículos blindados do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), carros anfíbios, caças e helicópteros da Força Naval estão sendo empregados na operação.

A Força Aérea tem o cargueiro KC-390, o caça A-29 Super Tucano e a aeronave de reconhecimento R-99, todos fabricados pela Embraer. O Exército levou ao exercício os blindados Guarani, M60 e o sistema de artilharia antiaérea Astros.

A Operação Formosa é um dos principais exercícios de treinamento e adestramento das Forças Armadas brasileiras e ocorre anualmente desde 1988 sob coordenação da Força Naval no Campo de Instrução de Formosa, que pertence ao Exército e o único no País que permite que uma atividade dessa natureza utilize munição real.

O objetivo é treinar os fuzileiros navais das guarnições do Rio de Janeiro, além de promover a integração entre as três forças de defesa nacional e compartilhar técnicas com militares das nações amigas.

O candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), considera "muito difícil" ter um segundo turno entre ele e Pablo Marçal (PRTB). Nesta quarta-feira, 11, a nova pesquisa Quaest aponta Nunes com 24% das intenções de voto, um aumento de 5 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior. Marçal aparece com 23%, 4 pontos a mais, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) registra 21%, subindo 1 ponto.

Nunes não considera que suas intenções de voto tenham subido por causa apenas do início da campanha na rádio e TV. "É demonstração do trabalho que estamos fazendo ... Subimos cinco pontos, a gente está subindo e reduzindo minha rejeição. O outro candidato Marçal, também subiu, mas aumentou a rejeição", disse durante caminhada no comércio em Perus nesta tarde, junto do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) .

O candidato à reeleição também comentou sobre a possibilidade de um segundo turno contra Marçal. "Acho difícil. Acho muito difícil. Se vier qualquer um dos dois Marçal ou Boulos, eu venço. Isso que é importante. Se vier um, a gente vai vencer. Se vier outro, a gente vai vencer", afirmou.

Questionado sobre a ausência de Jair Bolsonaro (PL) na campanha, Nunes desconversou e disse que o ex-presidente já tem participado ativamente de sua candidatura.

"Olha o Tarcísio aqui, o maior representante de Bolsonaro. Na questão da participação dele, já tem bastante. Ele participou de toda nossa coligação dos 12 partidos, participou da indicação do vice, participou da nossa convenção e fez vídeos de apoio. Ele tem que cuidar, evidentemente, do Brasil inteiro porque ele é o presidente de honra do PL e é uma grande liderança nacional da direita. Ele tem que cuidar de várias cidades do Brasil", disse Nunes.

Contudo, o candidato diz acreditar que os dois estarão juntos nas próximas semanas. "No momento certo, ele vai vir. É questão de casar a agenda ... Acho que ele vem, não tem uma data, mas que vai vir, ele vai vir".

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota nesta quarta-feira, 11, afirmando que o bloqueio do X (antigo Twitter) afeta o trabalho do jornalismo no País e que espera que a decisão de suspensão da rede e multa de R$ 50 mil para quem acesse a plataforma por meio de VPN seja revista pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A entidade disse que diversos veículos e jornalistas têm relatado dificuldades no cumprimento de suas missões, já que sem acesso à plataforma "deixaram de ter acesso a visões, relatos e pensamentos diferentes". A ANJ acrescenta que uma das funções essenciais da imprensa é monitorar as redes sociais e confrontar declarações com fatos reais, para manter a população informada de maneira precisa.

"Uma das missões da imprensa é exatamente acompanhar o que se passa nas redes e fazer a devida verificação de versões e declarações, confrontando-as com fatos e dados reais.", diz a associação.

O X está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto. Moraes ordenou que os serviços da rede social fossem suspensos após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País.

A determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de perfis. O valor passa de R$ 18 milhões. No começo de setembro, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a suspensão da plataforma.