Israel expande operações no sul de Gaza e agrava crise humanitária na região

Internacional
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Forças israelenses expandiram suas operações militares na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, intensificando esforços para matar a liderança do Hamas, agravando a situação de crise humanitária no enclave palestino. Enquanto isso, agências de ajuda internacionais alertam que as áreas para as quais os palestinos foram orientados por Israel a se deslocar estão cada vez mais lotadas e com poucos recursos.

Uma delegação política do Hamas dirigiu-se ao Cairo nesta sexta-feira para discutir um acordo proposto pelo Egito para acabar com a guerra, um plano com o qual nenhum dos lados concordou até agora, de acordo com autoridades egípcias. Israel disse que as negociações sobre o acordo, que libertaria os reféns detidos pelo Hamas, estavam em andamento.

Nos últimos dias, Israel intensificou as operações em campos de refugiados densamente povoados no centro do enclave palestino, onde seus militares dizem que os militantes do Hamas estão abrigados em túneis subterrâneos com décadas de existência.

Ao assumir o controle do centro da Faixa de Gaza, Israel criaria uma linha contínua de controle entre as tropas terrestres no norte e as operações em Khan Younis, que Israel diz ser a sede de uma das mais importantes brigadas militares do Hamas.

Os militares israelenses disseram ter matado dezenas de militantes em Khan Younis nos últimos dias, usando ataques aéreos, drones, franco-atiradores e tanques. Além disso, Israel afirmou que concentra seus esforços para localizar os principais líderes do Hamas, incluindo seu líder, Yahya Sinwar, e Mohammed Deif, chefe do braço armado do grupo, que se acredita estarem escondidos em uma extensa rede de túneis sob Khan Younis.

As ordens de retirada dos militares israelenses e um novo fluxo de pessoas deslocadas em direção ao extremo sul da Faixa de Gaza aumentaram a pressão sobre os escassos recursos e o excesso de lotação de uma área que já era a mais densamente povoada do enclave, com cerca de 12 mil pessoas por quilômetro quadrado, segundo as agências humanitárias.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quarta-feira, 14, a presença da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, na China, onde acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em compromissos oficiais.

Segundo relatos de integrantes da comitiva ao G1, Janja teria causado desconforto ao mencionar o TikTok, rede social controlada por uma empresa chinesa, durante um jantar com o presidente Xi Jinping.

"O Brasil é um país grande, com uma economia relevante, e deve manter alinhamento com os Estados Unidos. Hoje em dia, até ele (Lula) se preocupa com o crescimento da China. A postura do Lula lá fora é constrangedora. A Janja dá declarações que sugerem censura. É só vexame atrás de vexame", declarou Bolsonaro em entrevista ao portal UOL.

Lula afirmou que foi ele que iniciou uma conversa sobre o TikIok com Xi, e minimizou a intervenção da primeira-dama. O presidente disse que Janja "pediu a palavra" para comentar abusos registrados na plataforma.

"Fui eu quem fez a pergunta. Perguntei ao companheiro Xi Jinping se seria possível enviar ao Brasil uma pessoa de confiança para dialogar sobre a questão digital, especialmente em relação ao TikTok. A Janja, então, pediu a palavra para expor o que está ocorrendo no Brasil, principalmente contra mulheres e crianças", afirmou Lula.

O TikTok tem sido um dos pontos de tensão entre China e Estados Unidos, em meio à pressão do governo americano para que a companhia se desfaça do aplicativo nos EUA.

Reações sobre declaração de Janja

Aliados do ex-presidente também criticaram a atuação da primeira-dama. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou o episódio nas redes sociais: "Nem o Xi Jinping quis render a narrativa de algoritmo da Janja", escreveu o parlamentar no X (antigo Twitter).

Outro opositor do governo Lula, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que "Janja foi pra China, tentou lacrar… e passou vergonha internacional".

A ministra das Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann, defendeu Janja e rebateu a declaração de Bolsonaro. Para Gleisi, "quem envergonhou e continua envergonhando o Brasil diante do mundo é o réu Jair Bolsonaro".

A ministra afirmou que foi Bolsonaro quem criou crises com a China, além de ter demonstrado sua "subserviência a interesses estrangeiros". "Vexame é defender intervenção daquele país (EUA) na política e no Judiciário do Brasil, como fazem Bolsonaro e sua família", escreveu a ministra também no X.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quarta-feira, 14, a presença da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, na China, onde acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em compromissos oficiais.

Segundo relatos de integrantes da comitiva ao G1, Janja teria causado desconforto ao mencionar o TikTok, rede social controlada por uma empresa chinesa, durante um jantar com o presidente Xi Jinping.

"O Brasil é um país grande, com uma economia relevante, e deve manter alinhamento com os Estados Unidos. Hoje em dia, até ele (Lula) se preocupa com o crescimento da China. A postura do Lula lá fora é constrangedora. A Janja dá declarações que sugerem censura. É só vexame atrás de vexame", declarou Bolsonaro em entrevista ao portal UOL.

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O TikTok tem sido um dos pontos de tensão entre China e Estados Unidos, em meio à pressão do governo americano para que a companhia se desfaça do aplicativo nos EUA.

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