Petistas Gleisi, Lindbergh e Mônica Valene vão ao México acompanhar eleição no país

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Uma comitiva do Partido dos Trabalhadores (PT) está na cidade do México para acompanhar as eleições do país, realizadas neste domingo, 2. Foram ao local a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, o deputado federal Lindbergh Farias e a dirigente petista Mônica Valente, secretária executiva do Foro de São Paulo.

Gleisi publicou foto dos três no México em seu perfil no X, antigo Twitter.

O PT tem boa relação com o atual presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, de esquerda.

A favorita na eleição presidencial do país é Claudia Sheinbaum, apoiada por Obrador.

Os petistas foram recebidos por um representante do partido de Obrador, o Morena, na capital mexicana.

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O governo federal assinou uma medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 27,4 milhões em favor do Supremo Tribunal Federal (STF). A publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 17, afirma que o recurso é destinado a cobrir despesas relacionadas à "apreciação e julgamento de causas" na Corte.

O documento é assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB).

Crédito extraordinário é um recurso adicional que serve para atender a despesas "imprevisíveis e urgentes" e que deve ser aberto pelo Poder Executivo por meio de medida provisória.

O montante de R$ 27,4 milhões foi aprovado pela Corte em dezembro, e agora liberado pelo governo. A decisão do STF foi tomada em julgamento virtual, após ataque a bomba na sede do Tribunal em novembro.

O dinheiro será usado, entre outros itens, para solução antidrone, câmeras termais, aparelhos de raio-x, detectores de metais e rádio comunicadores. O valor também será usado para compra de coldres e porta carregadores, munições de treino, pinos hidráulicos, espectômetro de massa, além de novas guaritas e licença de software de segurança.

O ex-presidente José Sarney foi diagnosticado com Covid nesta quarta-feira, 16, após fazer o teste da farmácia que confirmou a presença do vírus. Segundo assessores, Sarney já há alguns dias estava apresentando sintomas de um resfriado um pouco mais forte e se sentia cansado. Tinha tosse e coriza. Ele está em Brasília e se preparava para viajar a Minas Gerais, onde participaria, na segunda-feira, 21 de uma cerimônia para lembrar os 40 anos da morte do ex-presidente Tancredo Neves.

Diante da persistência dos sintomas, os enfermeiros que trabalham na casa, cuidando de D. Marly, esposa do ex-presidente, recomendaram que ele fizesse o teste. Ao receber o resultado positivo, o ex-presidente falou com o infectologista David Uip, que está em São Paulo e é um dos maiores especialistas do País, e com a cardiologista Nubia Welerson Vieira, de quem já é paciente.

Ele foi submetido a exames de imagem e laboratoriais no Hospital Brasília Águas Claras, Rede Américas. Os resultados não mostraram alterações. "O ex-presidente está clinicamente estável, os exames estão dentro da normalidade, não foi necessário interná-lo, ele foi medicado e recomendado repouso por sete dias", diz o boletim médico divulgado pela cardiologista.

Sarney permanecerá em casa com a esposa, mas os filhos vão evitar as visitas por cauda do receio do contágio.

De acordo com assessores, o que o ex-presidente mais sentiu foi não poder comparecer às homenagens que serão prestadas ao presidente Tancredo Neves, morto em 1985, a quem ele sucedeu.

A posse de Sarney - embora ele e Tancredo tenham sido eleitos pelo Colégio Eleitoral - pôs fim aos anos em que o País viveu sob as regras do golpe militar de 1964. Tancredo e Sarney foram os dois últimos presidentes escolhidos por eleição indireta. Foi em seu período no cargo que o Congresso promulgou a nova Constituição Federal, em 1988, que está em vigência desde então. A partir de 1989, quando Sarney deixou o cargo, o Brasil passou a viver sob o regime democrático e elegeu, já pelo voto direto, Fernando Collor, que foi afastado da presidência por um processo de impeachment, em 1992.

A revista americana Time divulgou nesta quarta-feira, 16, a lista Time100, com as cem pessoas mais influentes do mundo neste ano. A edição de 2025 é a primeira desde 2019 a não conter nenhuma personalidade brasileira, seja na área de política, ciência, artes ou esportes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) integrou a lista de 2023, ano em que tomou posse para seu terceiro mandato à frente do Executivo federal. Em maio de 2022, ele foi capa da revista com uma reportagem sobre seus planos de retornar à Presidência após passar 580 dias preso por condenações da Operação Lava Jato.

Em 2024 e 2025, no entanto, Lula ficou de fora da relação. Alguns dos brasileiros que figuraram na Time100 nos últimos anos foram: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019; o cacique Raoni Metuktire, em 2020; a empresária Luiza Trajano, em 2021; a cantora Anitta, em 2022; Lula e o jogador de futebol Vinícius Júnior, em 2023, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que já foi incluída três vezes, em 2008, 2023 e 2024.

A seleção é dividida em seis categorias: Titãs, Artistas, Inovadores, Pioneiros, Ícones e Líderes. A última destaca lideranças políticas, sociais e empresariais consideradas, no momento, inspiradoras ou influentes.

Neste ano, estão contempladas personalidades latino-americanas como o presidente argentino Javier Milei, que também foi escolhido em 2024; Claudia Sheinbaum, primeira mulher presidente do México; e María Corina Machado, líder opositora na Venezuela.

No texto de apresentação, Milei é descrito como um "ícone global da direita". A presidente mexicana foi reconhecida por sua abordagem sobre as negociações de migração na fronteira com os Estados Unidos, e María Corina Machado foi caracterizada como a "personificação da resiliência, tenacidade e patriotismo".

Segundo a Time, a lista é elaborada em processo liderado por editores e jornalistas do veículo, que conversam com parceiros e fontes ao redor do globo e vão afunilando ao longo do ano a relação de pessoas que consideram estar influenciando os acontecimentos atuais.