Trump promete 'paz ao mundo' caso eleito, após conversa 'muito boa' com Zelensky

Internacional
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O candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversaram por telefone na sexta-feira, 19. Trump disse que teve uma "ligação telefônica muito boa" e prometeu que trará "paz ao mundo" e encerrará "a guerra que custou tantas vidas e devastou inúmeras famílias inocentes" caso vença as eleições americanas em novembro.

"Aprecio o presidente Zelensky por ter entrado em contato, pois eu, como seu próximo presidente dos Estados Unidos, trarei paz ao mundo e encerrarei a guerra que custou tantas vidas e devastou inúmeras famílias inocentes. Ambos os lados poderão se reunir e negociar um acordo que encerre a violência e pavimente um caminho adiante para a prosperidade", escreveu Trump, em sua plataforma Truth Social.

Já Zelensky disse, na rede social X (antigo Twitter), que concordou com Trump "em discutir em um encontro pessoal quais passos podem tornar a paz justa e verdadeiramente duradoura". Ele também afirmou que "a Ucrânia sempre será grata aos Estados Unidos por sua ajuda em fortalecer nossa capacidade de resistir ao terror russo".

Os EUA, sob governo de Joe Biden, já enviaram bilhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia desde que a guerra com a Rússia começou no início de 2022. Trump, por sua vez, é criticado por proximidade com o líder russo Vladimir Putin.

Ataque a Trump

O candidato republicano também disse que Zelensky "condenou a hedionda tentativa de assassinato no último sábado", referindo-se ao ataque que sofreu durante comício na Pensilvânia.

Segundo publicação de Trump na Truth Social, Zelensky o parabenizou ainda por uma Convenção Nacional Republicana "muito bem-sucedida" e por ele ter se sido o indicado do Partido Republicano para concorrer à presidência dos EUA.

Zelensky também confirmou as informações em sua publicação no X. "Conversei com @realDonaldTrump para parabenizá-lo pela indicação republicana e condenar a chocante tentativa de assassinato na Pensilvânia. Desejei a ele força e segurança absoluta no futuro", escreveu o presidente.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do papa Francisco, morto nesta segunda-feira, 21, e o chamou de representante "do acolhimento, da paz e da esperança" na Igreja Católica. Lula também chamou Francisco de "o mais brasileiro dos argentinos" ao lembrar da paixão dele pelo futebol. O bispo de Roma era torcedor ilustre do San Lorenzo de Almagro, clube de Buenos Aires.

"Embora o dia de hoje seja de muita tristeza, vamos nos lembrar para sempre da alegria do papa Francisco. Do sorriso que iluminava a tudo e a todos, o entusiasmo pela vida, o bom humor, o otimismo e a paixão pelo futebol, qualidade que fazia dele o mais brasileiro dos argentinos", afirmou.

Lula também afirmou que, durante o papado de Francisco, iniciado em 2013, o bispo de Roma teve uma atenção maior com os excluídos. O petista também destacou os alertas feitos por ele sobre a crise climática, as ameaças de destruição do planeta e as recentes guerras.

"Francisco foi o papa de todos, mas principalmente o dos excluídos, os dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, dos que não tem voz, das vítimas da fome e do abandono", afirmou Lula.

Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, devem ir ao Vaticano acompanhar o velório do pontífice. Em testamento, Francisco pediu para ser sepultado na Igreja de Santa Maria Maggiore, em Roma. A comitiva presidencial deve ser definida nesta terça-feira, 22, e a data da viagem depende dos protocolos do Vaticano.

Horas depois do Vaticano anunciar a morte de Francisco - que tinha 88 anos - o governo federal emitiu uma nota de pesar. Lula disse que o bispo de Roma foi uma "voz de respeito e acolhimento ao próximo".

"O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos", disse Lula, que também decretou luto oficial no País de sete dias como homenagem ao pontífice.

O Vaticano divulgou que Francisco morreu na madrugada desta segunda devido a um acidente vascular cerebral (AVC) e um colapso cardiocirculatório. O novo papa deve ser definido nos próximos dias após um conclave - eleição interna entre os cardeais da Santa Sé.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, vão viajar a Roma para participar do velório do Papa Francisco.

A data da viagem ainda não foi definida, pois, segundo informações de interlocutores de Lula no Palácio do Planalto, depende do protocolo do Vaticano.

Lula deve fechar a comitiva que vai participar do evento nesta terça-feira, 22. Mais cedo, o presidente disse que Francisco foi uma "voz de respeito e acolhimento ao próximo".

"O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos", disse Lula, que decretou um luto oficial no País de sete dias como homenagem ao pontífice.

A nota do governo brasileiro elogiou a "simplicidade, coragem e empatia" de Francisco. Lula relembrou no comunicado que ele e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foram recebidos com "muito carinho" nas vezes em que se encontraram com o religioso.

O Papa Francisco, cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio, morreu na madrugada desta segunda-feira, 21. Ele ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.

O ex-presidente José Sarney está curado da covid-19 e liberado para participar de atividades pela equipe médica dele. O ex-presidente, diagnosticado com a doença na semana passada, vai completar 95 anos na próxima quinta-feira, 24.

Segundo o boletim médico divulgado pela assessoria do ex-presidente, Sarney teve uma boa evolução clínica e um exame realizado nesta quinta-feira, 21, atestou que ele não está mais com coronavírus.

"O ex-presidente José Sarney, diagnosticado com covid-19, apresenta evolução clínica favorável, com melhora importante de seu quadro geral. O exame para detecção do vírus SARS-CoV-2, realizado hoje, apresentou resultado negativo, reforçando a tendência de recuperação. Seguimos acompanhando de perto sua evolução e o liberamos para suas atividades", afirmou a equipe de Sarney.

Sarney foi diagnosticado com covid-19 na última quarta-feira, 16, e teve que cancelar agendas. Nesta segunda, ele participaria de uma cerimônia em Minas Gerais para lembrar os 40 anos da morte do presidente eleito Tancredo Neves, que morreu em 1985, antes de tomar posse do Executivo brasileiro.

Na semana passada, Sarney apresentou sintomas de resfriado e cansaço. Segundo os assessores do ex-presidente, ele também tossia e apresentava coriza.

"O ex-presidente está clinicamente estável, os exames estão dentro da normalidade, não foi necessário interná-lo, ele foi medicado e recomendado repouso por sete dias", dizia o boletim médico divulgado pela cardiologista Núbia Welerson Vieira na última quarta.