Soldados latinos reforçam tropas da Ucrânia na guerra contra a Rússia

Internacional
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Soldados latino-americanos enfrentam amputações e dificuldades nos campos de batalha da Ucrânia. Integrados às forças estrangeiras, esses combatentes encaram um conflito intenso e perigoso contra as tropas russas, destacando-se pelo seu papel crucial nas operações.

Entre eles estão os colombianos Gabriel Ramírez e Miguel Ángel Rodríguez, que tiveram membros amputados em combate. Ramírez diz que estava ciente de que a morte era um risco alto, porém, nunca imaginou que teria que viver sem uma das pernas. Rodríguez teve uma perna amputada após pisar em um campo minado.

Além da questão ideológica, alguns combatentes latino-americanos e de outras nacionalidades também são motivados por incentivos financeiros. Eles também citam a busca de um novo propósito após experiências em conflitos internos em seus países.

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O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, assegurou que o governo não pensa em reeleição no momento e que esta seria apenas uma "consequência" das melhorias nas mensagens da gestão Lula (PT). "O governo quer mostrar o que está sendo feito, eleição é outra coisa. Se Lula vai para reeleição ou não, são outros quinhentos, depende dele", declarou em entrevista à GloboNews nesta terça-feira, 14.

"A população precisa saber dos serviços, como utilizar e ser informada de todas as ações do governo", disse o ministro. "Quando se toma medida no governo, é preciso primeiro divulgar a informação. Quem sai na frente tem maior possibilidade de ganhar narrativa."

Sidônio Palmeira salientou que o seu papel não será de corrigir fake news ou de correr atrás de desinformações, como as mentiras propagadas sobre uma suposta taxação do Pix. Para ele, é preciso "sair na frente" na divulgação de informações.

Além disso, o ministro defendeu que é necessário dialogar com diferentes setores sociais, tanto com a parcela da população que se preocupa com o chamado identitarismo, quanto com os motoristas de aplicativo, por exemplo. "Eleição não se ganha só com economia, com feitos do governo, mas também pela política e com a comunicação", disse.

Sobre diálogo com bolsonaristas: É a democracia, temos de informar cada vez mais

Na mesma ocasião, Sidônio afirmou que é preciso compreender e conviver com os bolsonaristas na política brasileira. "É o processo democrático".

"Cada público tem seu interesse. Quanto a essas divergências de algumas pessoas que defendem um determinado grupo e está sempre com ele, temos de entender", continuou o ministro. "Temos de conviver com as diferenças. O que a gente pode fazer é informar cada vez mais, mostrar cada vez mais nossos posicionamentos e ganhar essas pessoas com as ideias e o diálogo."

Marqueteiro da eleição vitoriosa de Lula (PT) em 2022, Sidônio assumiu a pasta que era de Paulo Pimenta (PT) para reformular a comunicação do governo e tentar deixar a gestão do petista mais popular tendo em vista as eleições presidenciais de 2026.

O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Sidônio Palmeira, disse nesta terça-feira, 14, a jornalistas que o governo defenderá a "soberania nacional" na discussão sobre as regras para as redes sociais e o combate aos discursos de ódio. Ele deu a declaração a jornalistas logo depois de sua posse, no Palácio do Planalto.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mobilizou sua gestão depois de o fundador da Meta - dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp -, Mark Zuckerberg, anunciar o fim da checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos.

O governo brasileiro interpelou a empresa para saber se as medidas valeriam para o Brasil - e agora tem as respostas em mãos.

Sidônio afirmou que a Secom participará da reunião com a Advocacia Geral da União (AGU) em que será discutido o assunto.

A AGU assumiu protagonismo neste caso porque é quem representa o governo federal em disputas judiciais e aconselha o presidente da República nas situações em que um embate nos tribunais é provável.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a apresentação do "convite oficial" para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em resposta ao pedido de Moraes, os advogados do ex-presidente adicionaram um e-mail recebido pelo cerimonial do evento, afirmando que a mensagem já se tratava do chamamento definitivo. O domínio do remetente pertence a uma organização ligada a Trump que está encarregada da programação do evento, que será realizado na próxima segunda-feira, 20 de janeiro.

Bolsonaro está com o passaporte apreendido em razão da investigação por tentativa de golpe de Estado e depende do Supremo para ter o documento liberado e poder viajar aos Estados Unidos. A Corte, em 2024, já recusou pedidos semelhantes de Bolsonaro em duas ocasiões.

O e-mail apresentado pela defesa de Bolsonaro foi enviado pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O "T47 Inaugural" é uma entidade privada, sem fins lucrativos e criada com o propósito de organizar os eventos do dia da posse de Donald Trump. É praxe nos Estados Unidos que um comitê privado, ligado ao presidente prestes a assumir o mandato, esteja encarregado do cerimonial da posse. A mensagem foi encaminhada ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na manhã de quarta-feira, 8.

"T47" faz referência à inicial do sobrenome "Trump" e ao fato de o republicano ser o 47º chefe do Executivo dos Estados Unidos. O número 47 foi utilizado por Trump em diversos momentos da campanha presidencial, como ao anunciar um conjunto de projetos denominado "Agenda 47".

O "T47 Inaugural" está a cargo do empresário Steve Witkoff e da ex-senadora da Geórgia Kelly Loeffler. Ao anunciar os responsáveis pelo seu comitê de posse, Trump descreveu Witkoff e Loeffler como "amigos e apoiadores de longa data".

"Estou entusiasmada por aceitar esta enorme honra ao lado de Steve Witkoff. Estamos ansiosos por realizar uma celebração muito especial", disse Kelly Loeffler no X (antigo Twitter) em 9 de novembro. A republicana foi senadora dos Estados Unidos pela Geórgia entre 2020 e 2021.

Trump estava acompanhado de Steve Witkoff em 15 de setembro, quando foi alvo de um atentado a tiros em um clube de golfe. O empresário, que administra o Witkoff Group, já assumiu uma função pública no mandato anterior de Trump, quando foi nomeado para um comitê de "resgate econômico" para mitigar os efeitos da pandemia de covid-19.

Tanto Witkoff quanto Loeffler assumirão cargos no próximo mandato do republicano: o empresário foi nomeado para assuntos relativos ao Oriente Médio, enquanto a ex-senadora presidirá a Small Business Administration (SBA), uma agência pública destinada a auxiliar pequenos empresários.

O Estadão procurou o "T47 Inaugural" para confirmar o envio do convite a Jair Bolsonaro, mas não obteve retorno.