Nos EUA, aviões da Delta colidem em aeroporto de Atlanta e um deles fica sem cauda

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Dois aviões da Delta Airlines colidiram em uma pista de taxiamento no aeroporto de Atlanta, nos Estados Unidos, na manhã da terça-feira, 10. Um deles, um Bombardier CRJ-900, teve a cauda atingida pela asa de um jato Airbus A350. A empresa informou que não houve feridos e que os passageiros foram realocados em outros voos que partiram no período da tarde.

Comunicado da empresa indica que o Airbus estava a caminho de Tóquio, enquanto o jato regional Bombardier, operado pela Endeavor, subsidiária da Delta, se preparava para decolar rumo à Lafayette, na Louisiana.

"Você sabe, eu apenas notei que a cauda do RJ está faltando", disse um controlador de tráfego aéreo, segundo arquivos de áudio mantidos pelo LiveATC.net. "Então, Endeavor 5526, mantenha sua posição, e você precisa de alguma assistência imediata?", perguntou. "Nenhuma assistência imediata," respondeu um piloto. "Vamos precisar de um reboque, no entanto."

Jason Adams, um meteorologista da WFTS-TV de Tampa, na Flórida, que viajava para a Louisiana para cobrir o furacão Francine, relatou o momento do impacto na plataforma social X, antigo Twitter. "Bem, isso foi aterrorizante", escreveu. "Taxiando para o voo de Atlanta para a Louisiana e outro avião parece ter batido na parte de trás do nosso avião. Sons muito bruscos de metal raspando e depois estrondos altos. Estamos bem. Sem fogo ou fumaça."

Adams postou fotos da cauda do avião menor derrubada de lado caída na pista de taxiamento.

A Delta disse que a asa do avião maior, o Airbus, também foi danificada. "Pedimos desculpas aos nossos clientes pela experiência", disse a companhia aérea em um comunicado.

Oficiais do aeroporto internacional Hartsfield-Jackson, de Atlanta, disseram que os passageiros de um avião foram transportados de ônibus de volta ao terminal, enquanto o outro avião retornou a um portão por seus próprios meios. O Airbus transportava 221 passageiros e o Bombardier, 56.

A Delta disse que vai cooperar com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes e outras autoridades que abriram investigação sobre o caso. A Administração Federal de Aviação diz que também está apurando o que ocorreu.

Oficiais do aeroporto descreveram as interrupções nas operações no aeroporto, que é o mais movimentado do mundo, como "mínimas".

A Delta disse que ambos os aviões seriam movidos para hangares de manutenção. /AP

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

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O PT disse nesta terça-feira, 14, que a sede do partido em Diadema (SP) foi invadida e vandalizada. Segundo o partido, dois computadores, três CPUs e uma impressora foram levados. Em imagens divulgadas pela sigla, é possível ver portas arrombadas e fotografias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) cobertas por tinta azul.

O partido registrou boletim de ocorrência no início da tarde, ao qual o Estadão teve acesso. A Polícia Civil confirmou que investiga o caso. "Foi requisitada perícia e coleta de impressões digitais no local para auxiliar na identificação dos envolvidos no crime", disse a instituição, em nota.

Segundo Josa Queiroz, vereador e presidente do PT local, a suspeita é que a invasão tenha ocorrido nesta madrugada pois vizinhos relataram que o portão estava trancado na noite de segunda-feira, 13. Não havia nenhum integrante do partido no local no momento do ocorrido.

Ele afirmou que é prematuro afirmar que a motivação foi política, mas acrescentou que as condições em que o diretório foi encontrado indicam que o objetivo da ação não era "um simples roubo".

"O espaço foi totalmente destruído. O cara que entra para roubar algo não vai perder tempo para poder quebrar uma pia. Os vasos sanitários e as louças também foram quebradas. Todos os arquivos foram jogados no chão", declarou Queiroz.

O PT governou Diadema, reduto histórico da sigla, até o final do ano passado com José de Filippi Júnior. O petista tentou se reeleger, mas foi derrotado por Taka Yamauchi (MDB).

A bancada do partido na Assembleia Legislativa de São Paulo disse, em nota, que o incidente pode estar associado à violência política e cobrou a imediata apuração do caso e punição rigorosa aos envolvidos.

"Nós, deputadas e deputados estaduais do PT na Alesp, manifestamos total solidariedade aos companheiros e companheiras militantes e dirigentes petistas de Diadema e nos somamos à cobrança das autoridades competentes pela elucidação deste atentado", disse a bancada petista.

A Polícia Federal (PF) apontou que o ex-deputado federal Daniel Silveira levou o dobro do tempo previsto para chegar ao Hospital Santa Tereza, em Petrópolis (RJ), quando foi atendido em 21 de dezembro. O relatório, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira, 13, detalha que Silveira gastou cerca de 1h30 no deslocamento, que deveria durar 43 minutos, considerando os 25 quilômetros de percurso.

Conforme registrado, Silveira deixou um condomínio às 21h32 e chegou ao hospital às 22h59, onde foi atendido por queixas de dor lombar irradiando para o flanco. Ele relatou ao plantonista histórico de insuficiência renal. Após permanecer no local até 0h37, retornou ao condomínio, trajeto que durou 54 minutos, e ficou no local até 1h55.

A defesa de Silveira sustentou que Silveira "foi buscar a esposa para acompanhá-lo ao hospital e, posteriormente, a deixou no mesmo local e foi para sua casa, onde está registrado no sistema". O advogado, Paulo Faria, afirma que o relatório da PF confirma as justificativas apresentadas anteriormente. "As diligências realizadas pela Polícia Federal, inclusive violando o sigilo médico, são a prova de que tudo que foi relatado é verdade", disse o advogado, que considerou a prisão do ex-deputado desproporcional.

Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estimular atos antidemocráticos e atacar ministros do STF, acumulou diversas passagens pela prisão desde 2021. Solto em 20 de dezembro sob liberdade condicional, ele deveria cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e permanência em casa entre 22h e 6h.

No entanto, o monitoramento apontou que, no dia seguinte à soltura, Silveira violou as restrições. Embora sua defesa tenha alegado urgência médica, ele passou mais de uma hora em um shopping antes de ir ao hospital. A PF concluiu que o tempo excessivo no trajeto merece explicações adicionais.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-deputado se manifestem sobre o relatório. A defesa reafirmou que Silveira buscou sua esposa para acompanhá-lo ao hospital e que todas as ações estavam registradas no sistema de monitoramento.

A Advocacia-Geral da União (AGU) fará na próxima semana uma audiência pública para discutir os efeitos da nova política implementada pela Meta. O dia e horário ainda serão definidos pelo órgão. A audiência estava agendada para a próxima quinta-feira, 16, mas a AGU disse em nota que "será necessário um tempo maior para organização e confirmação dos participantes". Poderão participar especialistas, acadêmicos, representantes das agências de checagem de fatos e órgãos do governo.

Na última sexta-feira, 10, a AGU enviou notificação extrajudicial à Meta cobrando explicações após anúncio de novas políticas de moderação de conteúdo pelo CEO da companhia, Mark Zuckerberg. Na resposta apresentada ontem, a Meta salientou que o encerramento do Programa de Verificação de Fatos por agências independentes de checagem de informação para dar lugar à política de "notas da comunidade", como é aplicada atualmente no X, valerá apenas para os Estados Unidos neste primeiro momento.