As empresas do futuro compartilharão inteligência para atingir objetivos

Tecnologia
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Enfrentar desafios de grande escala em cadeias de valor globais requer soluções de grande escala, alimentadas por dados conectados, afirma Sue Quense, da AVEVA

 

Em 1855, em meio ao caos da Guerra da Crimeia, Florence Nightingale empunhou uma arma inesperada: dados. Ao coletar e aplicar estatísticas meticulosamente, ela reduziu as mortes de soldados em espantosos 99% em apenas um ano. Essa abordagem revolucionária não apenas salvou vidas, mas também rendeu a Nightingale a distinção de se tornar a primeira mulher admitida na Royal Statistical Society.

 

Esta conquista notável é um poderoso testamento do potencial transformador dos dados. Por milênios, desde censos antigos até inovações digitais modernas, os dados têm sido a base do progresso humano. Mas é na nossa era digital em rápida evolução que sua importância disparou.

 

No cenário de negócios hiperglobalizado de hoje, no qual as empresas lutam contra as mudanças climáticas, interrupções na cadeia de suprimentos e competição acirrada, esta lição nunca foi tão relevante. Adotar dados não é uma opção, mas um imperativo. É seu ativo mais valioso e pode fazer a balança pender entre o sucesso e o fracasso.

 

De eventos climáticos extremos a crescentes tensões geopolíticas, estamos vivendo em uma época de desafios sem precedentes em escala mundial. Meses atrás, moradores da Flórida experimentaram o poder da natureza quando o furacão Helene e o furacão Milton desencadearam ventos de até 250 km/h e inundações. Tais eventos servem como lembretes severos da necessidade urgente de soluções globais para desafios generalizados.

 

Eventos climáticos adversos não se limitam a um único estado ou país. Globalmente, comunidades estão lutando contra ondas de calor escaldantes, incêndios florestais devastadores, secas prolongadas e inundações generalizadas. Eventos como esses estão colocando em risco o fornecimento de energia, impedindo as cadeias de suprimentos e deslocando milhões de pessoas ao redor do mundo.

 

O poder da colaboração e do compartilhamento de dados

Em meio a constantes mudanças, as empresas industriais estão buscando soluções que promovam flexibilidade e resiliência diante da oferta e demanda voláteis e do impacto na produção. Corporações inteligentes perceberam que, ao adotar uma abordagem centrada em dados para insights e parcerias, elas podem ganhar agilidade, sustentabilidade operacional e resiliência econômica. Essa percepção, também conhecida como alavancagem da inteligência industrial, transformará os modelos de negócios.

 

As empresas modernas que prosperarão serão aquelas que construírem laços fortes em suas cadeias de valor e promoverem colaboração radical entre equipes, parceiros e provedores de tecnologia – impulsionadas por uma infraestrutura de dados robusta orientada por IA (Inteligência Artificial) na nuvem. A colaboração segura é uma maneira eficaz de impulsionar a inovação de forma rápida e eficaz. Quando várias entidades combinam seus pontos fortes exclusivos, compartilhando dados com segurança na nuvem, enfrentar os desafios comerciais iminentes, incluindo metas coletivas de sustentabilidade e gerenciamento de recursos, se torna mais fácil.

 

Tal visibilidade e adaptabilidade são inestimáveis em um momento de crescente inovação intersetorial, quando os desenvolvimentos em um campo, como big data, podem apoiar o progresso em outra área.

 

Quase metade (47%) dos líderes industriais veem o aprimoramento da colaboração com parceiros e clientes, bem como com toda a força de trabalho, como uma meta fundamental de seus investimentos em tecnologia transformacional, de acordo com o relatório Índice de Inteligência Industrial AVEVA (2024).

 

As empresas não estão apenas conectadas umas às outras — elas são interdependentes. Na indústria e em outros lugares, o futuro dos negócios depende, cada vez mais, de um ecossistema de dados conectado.

 

A colaboração radical garante melhores resultados

Compartilhar dados em uma organização industrial — bem como com parceiros externos — dá a cada player do ecossistema uma compreensão contextual de como otimizar seu papel na cadeia de valor.

 

Conectar dados em toda a cadeia de suprimentos permite que as empresas lidem com interrupções significativas, resolvam problemas críticos e remodelem mercados com estratégias mais inteligentes – e muitas vezes sustentáveis – baseadas em dados.

 

Setores como alimentos, farmacêutico e energia estão explorando como podem construir redes inteligentes e conectadas que combinem dados em suas cadeias de valor e ciclos de vida, substituindo silos por aplicativos confiáveis.

 

À medida que as barreiras entre engenharia, operações, TI, parceiros e até mesmo empresas semelhantes são quebradas, as organizações podem capacitar suas equipes para tomarem decisões precisas rapidamente. Com inteligência integrada, elas podem determinar o melhor caminho a seguir para desafios como uma produção confiável do campo à mesa, fornecimento de energia resiliente ou as mudanças macroeconômicas necessárias para enfrentar as mudanças climáticas.

 

A Wood, é um bom exemplo disso. Empresa líder global em engenharia, aquisição e construção adotou uma abordagem centrada em dados para gerenciar projetos de construção e materiais. Ao integrar dados de engenharia e execução de projetos de capital em uma plataforma central na nuvem, a Wood conseguiu melhorar a colaboração entre equipes para acelerar o tempo de construção, reduzir custos e padronizar materiais. Ao promover a colaboração entre equipes e terceiros, a Wood economizou mais de US$ 1 bilhão em retrabalho de potenciais problemas de dados.

 

Em outra iniciativa, a gigante francesa de pneus Michelin construiu uma cadeia de suprimentos e fabricação digital ao convergir negócios, operações, tecnologia operacional e equipes de TI de suas plantas e organização de suporte central. A empresa viu melhorias significativas na qualidade e reduziu a variabilidade do produto, diminuiu o uso de energia e água e acelerou radicalmente a capacidade de tomada de decisão.

 

Em nível regional e estadual, as organizações estão se concentrando em operações integradas e parcerias para gerenciar recursos escassos e promover resiliência climática. Observamos uma ênfase maior na colaboração entre serviços públicos, academia, comunidades e governos locais.

 

A norte-americana Portland General Electric (PG&E), por exemplo, está alavancando dados meteorológicos históricos e modelos de IA para desbloquear insights operacionais de várias partes interessadas, incluindo agências estaduais e parceiros. Este modelo colaborativo permite que a PG&E identifique riscos como calor intenso, chuva forte, inundações ou incêndios florestais com antecedência. Uma vez que os desafios são identificados, eles podem ser planejados, mitigados ou compensados.

 

Ao alavancar redes de dados integradas orientadas por IA, as empresas podem determinar os melhores caminhos para um trabalho resiliente, colaborativo e inovador. A trilha a ser seguida por indústrias e governos será forjada por meio de relacionamentos confiáveis e seguros – abrangendo equipes, setores, empresas e até países. Diante de desafios em larga escala, a inteligência industrial colaborativa permitirá que o ecossistema global se torne mais do que a soma de suas partes. E é assim que resolvemos os maiores desafios do mundo.

Em outra categoria

Módulos fazem parte do programa Mãos e Mentes Paulistanas
e são oferecidos gratuitamente durante todo o mês
 

Artesãos e manualistas da capital paulista poderão realizar, ao longo do mês de março, o ciclo completo de cursos do programa Mãos e Mentes Paulistanas voltado à qualificação empreendedora.
 

A iniciativa, promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, tem como objetivo fomentar e qualificar o setor de artesanato e manualidades da cidade, oferecendo oportunidades de capacitação profissional e acesso ao mercado.
 

Os módulos, disponibilizados semanalmente, abordam temas essenciais para o sucesso dos negócios criativos, como definição de metas e objetivos, organização financeira e produtiva, precificação de produtos autorais, parcerias estratégicas e comercialização em diferentes canais de venda (online e offline).
 

Ao todo são sete módulos divididos em: Modelagem de Negócio, Desenvolvimento de Coleção, Planejamento de Futuro, Presença Digital, Planejamento Financeiro, Parcerias e Formalização e Segurança do Trabalho. Disponíveis de segunda a domingo, os módulos ficarão disponíveis, novamente, após o fim de um ciclo completo.
 

"A qualificação empreendedora é fundamental para que os artesãos fortaleçam seus negócios e ampliem suas oportunidades de mercado. A Prefeitura de São Paulo oferece capacitação gratuita e acessível, permitindo que esses profissionais aprimorem sua gestão, organizem suas finanças, expandam sua presença digital e se preparem para comercializar seus produtos de forma estratégica", declara o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Rodrigo Goulart.
 

Descrição dos módulos

De 03 a 09 de março estará disponível o módulo de Segurança do Trabalho, onde artesãos e manualistas aprenderão a trabalhar com segurança e garantir processos saudáveis durante a jornada de trabalho de execução de trabalhos manuais.
 

De 10 a 16 de março, os módulos disponíveis serão Modelagem de Negócios e Planejamento de Coleção.

O primeiro apresenta ferramentas para o entendimento completo do empreendimento artesanal, possibilitando uma análise aprofundada para melhores resultados e apoio na tomada de decisão. Já o segundo módulo ensina como aplicar o conceito de coleção no artesanato, explorando técnicas para criar linhas de produtos mais coesas e estratégicas

Entre 17 e 23 de março, estarão abertos os módulos de Planejamento Financeiro e Formalização e Parcerias.
 

O primeiro módulo é onde o aluno será capacitado para organizar, construir e seguir um planejamento financeiro profissional para o seu ateliê ou marca. Além disso, também são passadas técnicas de precificação, para que o empreendedor manual saiba aplicar o preço adequado em seus produtos, com um passo a passo completo e atualizado.
 

Em "Formalização e Parcerias", o objetivo é apresentar os benefícios da formalização para o artesão e como ele pode fazer isso. Nesta etapa, o empreendedor também aprenderá a estabelecer boas parcerias para o seu negócio.

Por fim, na semana de 24 a 30 de março, ficarão disponíveis os módulos de Planejamento de Futuro e Presença Digital.
 

Planejamento de Futuro tem como foco a determinação de metas, objetivos e como alcançá-los, além de mostrar como um planejamento estratégico é a chave para o sucesso do seu negócio.

Completando, Presença Digital traz um conteúdo completo sobre como posicionar um negócio artesanal na internet e, principalmente, como vender artesanato no ambiente digital.
 

Como Participar

Para participar, é necessário realizar um cadastro na plataforma de qualificação do programa, acessível neste link. O curso está disponível de forma contínua, com novos conteúdos liberados semanalmente. Não é obrigatório concluir um módulo para acessar os seguintes, pois eles são independentes.
 

Aulas de revisão ao vivo

Também será oferecida uma monitoria online ao vivo com revisão de cada curso, com o objetivo de complementar o conteúdo, tirar dúvidas e promover a interação dos participantes.

Semanalmente as aulas de revisão acontecem às terças-feiras pelo no canal do Mãos e Mentes Paulistanas do YouTube, pelo link.

Não é necessário ser artesão ou manualista credenciado no Mãos e Mentes Paulistanas para participar do curso. Empreendedores manuais interessados em participar de outras ações do programa podem fazer o credenciamento pelo link.
 

Cursos obrigatórios para as oportunidades comerciais
Além do credenciamento no Mãos e Mentes, os cursos da qualificação empreendedora também são parte dos pré-requisitos para participação nas oportunidades de comercialização oferecidas pelo programa, como feiras e eventos de artesanato e os espaços fixos de vendas localizados em shoppings e centros comerciais.
Todos os cursos, com exceção do "Segurança do trabalho", são pré-requisitos para participação nas lojas do Programa. Já para os quiosques é necessário concluir os quatro módulos sobre "Modelagem de negócio", "Desenvolvimento de coleção", "Planejamento de futuro" e "Parcerias e formalização".

No caso das feiras de artesanato, os cursos modulares "Modelagem de negócios" e "Planejamento de coleção", cursos disponíveis nesta semana, são obrigatórios desde 1 de abril de 2024.

Por fim, além da programação semanal de feiras, o Mãos e Mentes conta também com cinco quiosques localizados nos Shoppings Center Norte, Lar Center, Anália Franco, Itaquera e Mercadão das Flores, bem como três lojas localizadas nos Shoppings Frei Caneca, Center 3 e Mais Shopping.
 

Cursos obrigatórios:
Feiras de artesanato:
- Modelagem de negócio
- Planejamento de coleção
 

Quiosques:
- Modelagem de negócio
- Planejamento de coleção
- Planejamento financeiro
- Parcerias e formalização

Lojas:
- Modelagem de negócio
- Planejamento de coleção
- Planejamento financeiro
- Parcerias e formalização
- Planejamento de futuro
- Presença digital
 

Programação dos módulos:

03/03 a 09/03 - Segurança do trabalho
10/03 a 16/03 - Modelagem de negócio e Planejamento de coleção
17/03 a 23/03 - Planejamento financeiro e Parcerias e formalização
24/03 a 30/03 - Planejamento de futuro e Presença digital
 

Serviço
Qualificação empreendedora - Mãos e Mentes Paulistanas
Cadastro para os módulos abertos pelo site: Link

O projeto Núcleo Conexão Cultural, patrocinado pela ISA ENERGIA BRASIL em Guarulhos, abre inscrições para curso que tem como objetivo capacitar os alunos para o uso eficiente das tecnologias digitais, desde os conceitos fundamentais da informática até a criação de páginas web funcionais e visualmente atrativas.

Iniciando com a disciplina Introdução ao Mundo Digital, os alunos exploram o ambiente virtual, compreendendo a importância da conectividade, segurança online e o impacto da tecnologia no cotidiano. Em Informática Básica, desenvolvem habilidades essenciais no uso de sistemas operacionais, editores de texto, planilhas e apresentações, fundamentais para qualquer atividade digital. O módulo de Redes Sociais foca no uso estratégico de plataformas, ensinando desde a criação e gestão de perfis até técnicas de engajamento e produção de conteúdo relevante para diferentes públicos. A disciplina de Ferramentas Digitais amplia o leque de competências, apresentando aplicativos e softwares de produtividade, colaboração e design gráfico. Em Web Design, os alunos aprendem os princípios do design de interfaces, usabilidade, estruturação de sites básicos. O curso culmina com o Projeto Final, onde os participantes aplicam os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de um site voltado para o âmbito cultural, consolidando assim uma formação prática e completa para atuação no universo digital.

O programa terá 196 horas de formação e oferecerá 50 vagas distribuídas em duas turmas de 25 alunos. Podem se inscrever jovens a partir de 16 anos. As inscrições acontecem até 19 de março pelo link. Os selecionados passarão por entrevista no dia 20 de março, com a lista final divulgada em 21 de março. O início das aulas do projeto está marcado para 24 de março. A iniciativa ainda prevê a entrega de material (caderno e caneta) e cesta básica mensal para os alunos que estiverem frequentando as aulas.

A iniciativa é patrocinada pela ISA ENERGIA BRASIL, e é realizada pelo Instituto São Paulo de Arte e Cultura e Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O projeto Cultural Das Letras, que já implantou mais de 50 estantes literárias e beneficiou mais de 20 mil crianças pelo Brasil, oferece mais uma palestra gratuita sobre a arte de contar histórias. Durante o maior evento Literário da América Latina, a palestrante Paula Negrão entra em cena para levar ao público a importância da literatura em sala de aula, além de técnicas para encantar os jovens e estimular a imaginação. A palestra Ação Formativa Ler e Contar para Encantar acontecerá dia 13 de setembro, às 14h, na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. "Vamos ressaltar como a leitura, através da audição de boas histórias, pode auxiliar na educação e no desenvolvimento de quem as escuta", conta a Paula Negrão, narradora de histórias, mediadora de leitura e pesquisadora.

Além da palestra na Bienal, o projeto Das Letras ofereceu mês passado aos educadores das escolas EMEI Carlos Drummond e EMEF Almeida Junior, de São Paulo, oficinas com técnicas para trabalhar com a literatura em sala de aula e como construir uma narrativa criativa e lúdica, auxiliando no desenvolvimento dos alunos em sala de aula. "O DAS LETRAS é um projeto que, além de equipar espaços com estantes, livros, jogos pedagógicos e ambientações criativas, visa ampliar o conhecimento dos profissionais envolvidos na área para estimular o gosto pela leitura em tempos atuais. A palestra na Bienal será mais uma maneira de fazer esse propósito acontecer. Venham prestigiar!", convida Ana Paula Santos, da Villa7 Produções Culturais , responsável pela ação. A palestra do dia 13 de setembro será gratuita no Estande da Secretaria de Educação de São Paulo durante a Bienal. Acessível para PCDs, terá tradução em libras, também. A iniciativa faz parte da contrapartida social do projeto "Das Letras - Estante Literária", idealizado pela Vila7 Produções, em parceria com a Agroinfo. Produzido pela AH7 produções culturais e viabilizado pelo Ministério da Cultura, a palestra é uma parceria com a Secretaria de Cultura de São Paulo, com a Coordenadoria Pedagógica do núcleo da Academia Estudantil de Letras.