Pacheco diz que intenção é permanecer no Senado nos próximos 2 anos

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta terça-feira, 29, que pretende continuar no Senado nos próximos dois anos, indicando que não está em seus planos ser ministro do governo do presidente da República, Luiz Inácio da Silva. "Quanto ao meu futuro político, eu encerro meu mandato de presidente do Senado em 31 de janeiro. Em 1º de fevereiro teremos eleição para um novo presidente do Senado. Depois de 4 anos, considero um balanço positivo, sobretudo na postura do Senado frente à pandemia e à defesa da democracia no Brasil. A princípio, minha intenção é permanecer no Senado nos próximos dois anos", afirmou, em evento organizado pelo Lide em Londres.

Pacheco deixa a presidência do Senado em janeiro do ano que vem. Em fevereiro, a Casa realiza eleições para a Mesa Diretora.

Seu aliado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é o franco favorito a sucedê-lo na cadeira de presidente do Senado e do Congresso.

O ainda presidente do Senado disse que, nos próximos dois anos, pretende se dedicar a algumas propostas de sua autoria, como a regulamentação da inteligência artificial e a atualização do Código Civil. Também citou a vontade de relatar um projeto de novo Código Penal do Brasil.

"Gostaria de cuidar de iniciativas de IA, atualização do Código Civil e pretendo também relatar o novo Código Penal no Brasil se o próximo presidente do Senado permitir. Ainda tenho dois anos de dedicação ao Parlamento e espero que sejam tão bem-sucedidos quanto foram meus quatro anos na presidência", afirmou Pacheco.

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A Justiça da Bolívia restituiu na sexta-feira (2) a ordem de captura contra o ex-presidente Evo Morales por um caso de tráfico envolvendo uma menor, que tinha sido anulada por uma juíza no início da semana. O líder indígena acusa o governo de Luis Arce de orquestrar uma perseguição judicial contra ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério das Relações Exteriores alemão rebateu as críticas de autoridades americanas à decisão do país de classificar a Alternativa para a Alemanha (AfD) como extremista de direita. "Aprendemos com nossa história que o extremismo de direita precisa ser combatido", afirmou, em comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

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"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.