Câmara: Motta diz que não tem dificuldade em construir convergência com Elmar e Brito

Política
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Candidato à presidência da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou não ter dificuldades em construir uma "convergência" com os seus adversários na disputa pela sucessão no comando da Casa, os líderes Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA). As declarações ocorreram nesta quinta-feira, 31, ao receber o apoio do PCdoB para a eleição da Câmara, prevista para fevereiro.

"Vamos buscar, à exaustão do diálogo, o entendimento para que possamos construir a candidatura mais ampla possível", declarou.

Motta continuou: "tanto o deputado Elmar Nascimento como o deputado Antonio Brito são amigos. Nós temos uma relação no colégio de líderes, sempre nos respeitamos, nos entendemos nas matérias que são apreciadas. Não tenho dificuldade nenhuma em construir com eles essa convergência".

Motta disse que vai "respeitar os anseios e as pretensões de cada um", mas disse que o diálogo está aberto para "buscar entendimento". Além disso, o deputado disse que manterá o "contato pessoal" com o eleitorado da Câmara para buscar votos.

"Nada substituirá o nosso contato pessoal com os deputados. Eleição só se ganha depois que se contam os votos", afirmou. "Por mais consolidada que transpareça estar a eleição, nós não vamos relaxar, nem vamos ter salto alto nessa condução."

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Autoridades dos Estados Unidos estão em Israel discutindo possível acordo para acabar com a guerra no Líbano. A proposta, que permite que Israel continue atacando o Líbano por mais dois meses em resposta a ameaças iminentes, provavelmente enfrentará forte resistência do Hezbollah e do governo libanês, já que poderia violar a soberania do país.

O esboço da proposta também determina que Israel retire suas forças do Líbano após uma semana e, depois disso, que as forças armadas libanesas sejam enviadas ao sul do país para ajudar a desmantelar a infraestrutura militar relacionada ao Hezbollah e outras milícias não estatais.

As forças de segurança israelenses estão pressionando por uma solução diplomática no Líbano, acreditando que estão próximas de atingir muitas das metas que se propuseram a alcançar. Mas interlocutores do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não esperam um acordo antes das eleições nos EUA.

Nem o Hezbollah nem o governo libanês aceitaram a proposta, que eles dizem dar a Israel muita margem de manobra para continuar atacando pela fronteira, de acordo com autoridades libanesas e outras autoridades árabes envolvidas nas negociações. Autoridades libanesas dizem que não querem derrubar publicamente o acordo porque o documento abre espaço para continuidade das negociações que podem eventualmente acabar com a guerra, de acordo com autoridades árabes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em pleno Dia das Bruxas, os presidenciáveis americanos saem à caça de eleitores em dois Estados decisivos: Arizona e Nevada. O foco é atrair os indecisos, em especial, os votantes latinos. Nesse sentido, tanto a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, quanto o ex-presidente Donald Trump devem apostar na questão da segurança nas fronteiras, um dos principais temas da campanha, em suas mensagens finais, conforme a imprensa local.

Os latinos representam 25% da população eleitoral qualificada no Arizona, enquanto em Nevada são pouco mais de um em cada cinco votantes, de acordo com o Pew Research Center.

Faltam cinco dias para as eleições presidenciais nos EUA, e os candidatos tentam reforçar o apoio em Estados considerados campo de batalha entre Republicanos e Democratas. No Arizona, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, derrotou o Trump há quatro anos por 11 mil votos, a menor margem no país.

O republicano fará comícios em Albuquerque, Novo México, e em Henderson, em Nevada. Ele fecha o Dia das Bruxas em um evento em Glendale, no Arizona, ao lado do comentador conservador Tucker Carlson.

Por sua vez, Harris fará um comício em Phoenix, com show da banda mexicana Los Tigres del Norte. Ela também viaja para Las Vegas, onde participa de evento com a cantora e atriz Jennifer Lopez e a banda Maná, também em busca de eleitores latinos indecisos.

Por falar em estrelas pop, o ator Arnold Schwarzenegger declarou na quarta-feira, 30, que vai votar na vice-presidente dos EUA nessas eleições. Vale lembrar que o astro de Hollywood já foi governador da Califórnia e é filiado ao Partido Republicano, de Trump.

Na quarta, Harris tentou se afastar do comentário de Biden, que disse que "o único lixo flutuando" seriam os apoiadores de Trump, após o comediante Tony Hinchcliffe comparar Porto Rico a uma "ilha de lixo". "Discordo veementemente de qualquer crítica às pessoas com base em quem elas votam", disse a vice-presidente. A Casa Branca explicou posteriormente que Biden referia-se especificamente às falas do comediante e não aos apoiadores de Trump.

Enquanto isso, Trump voltou a atacar a rival democrata, chamando-a de idiota, durante comício na Carolina do Norte, e reiterou a proposta de ampliar tarifas comerciais a outros países, em especial, o México. Disse ainda que não sabia que o empresário Elon Musk mantinha contato com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e rasgou elogios ao empresário, que já declarou apoio ao Republicano.

Mais de 60 milhões de americanos já votaram de forma antecipada, de acordo com dados do Laboratório Eleitoral da Universidade da Flórida. Enquanto isso, as pesquisas de opinião de voto seguem indicando uma disputa difícil entre Trump e Harris. A vice-presidente dos EUA está à frente nos levantamentos em Wisconsin e Michigan, dois Estados importantes, segundo novas pesquisas da CNN. A disputa segue acirrada na Pensilvânia, onde Harris está empatada com o ex-presidente americano.

O serviço de resgate de Israel disse que projéteis disparados do Líbano mataram mais duas pessoas no norte israelense nesta quinta-feira, 31, poucas horas depois da barragem de foguetes mais mortal atingir o país desde a invasão militar israelense do sul do Líbano, que matou cinco.

Magen David Adom, a principal organização médica de emergência de Israel, disse que seus médicos confirmaram as mortes de um homem de 30 anos e uma mulher de 60 anos em um subúrbio da cidade de Haifa.

Os ataques consecutivos fizeram da quinta-feira um dos dias mais mortais para civis em Israel desde que o exército israelense invadiu o sul do Líbano em 1 de outubro, como parte de uma campanha crescente contra o grupo militante Hezbollah. Fonte: Associated Press