Pacheco diz que projeto de lei das emendas parlamentares será votado no Senado até o fim do mês

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira, 5, que o projeto de lei das emendas parlamentares será votado na Casa Alta do Congresso até o fim deste mês. "Aguardamos a definição na Câmara e quando chegarmos ao Senado vamos colocar com maior agilidade possível", disse na saída do 2º Simpósio da Liberdade Econômica, em Brasília.

Segundo Pacheco, "precisamos aprovar isso (PL das emendas) até o final de novembro".

A proposta deve ser votada na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 5.

Segundo Pacheco, mais importante do que o projeto que será analisado no Senado - já que o senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento do ano que vem, também apresentou uma proposta - é discutir o conteúdo, o que indica que o presidente do Senado não deve impor dificuldades quando o texto vier da Casa Baixa do Congresso.

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Os prédios do Capitólio e da Suprema Corte norte-americana tiveram a segurança reforçada em Washington na manhã desta terça-feira, 5, em meio a temores de novos episódios de violência que remontem ao 6 de janeiro de 2021, quando o prédio do Congresso foi invadido por apoiadores do então presidente republicano Donald Trump, que queriam subverter o resultado da eleição.

A praça e os jardins do Capitólio foram cercados e a entrada de pessoas foi restringida no local. Algumas viaturas da Polícia do Capitólio cercam o local e um pequeno efetivo policial protege as ruas vizinhas.

O cenário é diferente da segunda-feira, 4, quando as áreas agora restritas estavam abertas ao público.

A segurança foi reforçada depois que apoiadores de Trump fizeram ameaças no Telegram contra a eleição, especialmente no sentido de coagir eleitores democratas em locais de votação.

Na Pensilvânia, um dos Estados que deve decidir a disputa no colégio eleitoral, autoridades prometeram prender e indiciar quem atentar contra a vontade das urnas.

O promotor público da cidade, Larry Krasner disse que quem "bagunçar" a eleição terá de enfrentar a lei. "Qualquer um que pense em brincar com a eleição, há um tribunal, há juízes, eles têm ordens e essas ordens vão dizer: 'saia dos locais de votação'", disse. "Qualquer um que não sair, será preso."

Apesar disso, o clima de votação em Washington e nos subúrbios que cercam a capital na Virgínia é tranquilo. A reportagem do Estadão percorreu alguns colégios eleitorais pela manhã e havia poucas filas.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu demitiu seu ministro da defesa, Yoav Gallant, em um momento em que o país continua a travar guerras em Gaza e no Líbano, além de troca de ataques com o Irã.

A medida foi tomada nesta terça-feira, 5, após meses de discordância pública entre os dois sobre o curso da guerra. Netanyahu disse que estava demitindo Gallant devido a uma quebra de confiança e a diferenças de posições entre eles. Gallant desafiou publicamente o fracasso de Netanyahu em decidir sobre um plano para o governo de longo prazo de Gaza e por não priorizar um acordo para libertar israelenses e outros reféns.

A demissão pode ter impactos abrangentes na guerra de várias frentes de Israel e nos esforços dos EUA para acabar com o conflito. O ministro da defesa vinha atuando como uma âncora do relacionamento com os americanos e o maior defensor dos esforços do governo Biden para chegar a um cessar-fogo em Gaza.

O ex-presidente Donald Trump votou nesta terça-feira, 5, em Palm Beach, Flórida, perto de sua residência em Mar-a-Lago, acompanhado de sua esposa, Melania. Após votar, ele conversou com a imprensa, destacando que estava "muito honrado" em ver as longas filas de eleitores.

"Conduzi uma ótima campanha. Acho que foi talvez a melhor das três. Nos saímos muito bem na primeira (em 2016 contra Hillary Clinton). Fomos ainda melhor na segunda (em 2020), mas algo aconteceu. Eu diria que esta é a melhor campanha que realizamos", afirmou Trump, acrescentando estar "confiante" na vitória.

Ao lado de Melania, Trump falou por cerca de 15 minutos com jornalistas. Ele previu que venceria por uma grande margem, disse aos eleitores que esperavam para votar para permanecerem na fila e acrescentou: "Os democratas, se quiserem, podem sair, mas eu gostaria que os republicanos permanecessem na fila".

Questionado sobre reconhecer os resultados, Trump disse: "Se for uma eleição justa, eu serei o primeiro a reconhecer". Ele também declarou não ter planos de pedir aos apoiadores que se abstenham de violência caso perca: "Não preciso dizer a eles que não haverá violência", afirmou. "É claro que não haverá violência. Meus apoiadores não são pessoas violentas".

Trump acrescentou: "Certamente não quero nenhuma violência, mas certamente não preciso dizer - essas são ótimas pessoas." Os apoiadores de Trump realizaram o violento ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA depois que ele perdeu a eleição de 2020. Autoridades locais em todo o país têm planos em vigor em caso de distúrbios na terça-feira e depois.

O republicano também criticou o voto por correio, mencionando a Pensilvânia. "Estou ouvindo que não terão uma resposta até daqui a dois ou três dias. Acho um absurdo completo se for esse o caso".

O ex-presidente disse que vai assistir aos resultados em Mar-a-Lago com "um grupo muito especial de pessoas" e que milhares de apoiadores estarão reunidos em um centro de convenções próximo. "Parece que temos uma liderança muito substancial", disse. (COM INFORMAÇÕES DE ASSOCIATED PRESS)