Solidariedade declara apoio a Motta e se soma a 14 partidos na campanha à sucessão de Lira

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O partido Solidariedade anunciou, nesta quarta-feira, 6, apoio à candidatura do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), para a presidência da Câmara dos Deputados. Com a adesão, o deputado já tem 15 partidos em sua campanha e contabiliza 385 votos, 128 a mais do que o necessário para vencer a eleição.

A bancada do Solidariedade tem cinco deputados: Aureo Ribeiro (RJ), Maria Arraes (PE), Paulinho da Força (SP), Weliton Prado (MG) e Zé Silva (MG). Motta se reuniu com representantes da legenda na casa de Paulinho da Força, nesta quarta, em Brasília. Mais cedo, Rede e PRD também aderiram à candidatura do parlamentar.

Além dessas siglas, o deputado paraibano tem o apoio de PL, PT, MDB, PP, Podemos, PCdoB, PV, PDT, PSB, PSDB, Cidadania e o próprio Republicanos, seu partido.

Os líderes do PSD, Antonio Brito (BA), e do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), também lançaram candidaturas, mas seus partidos resolveram iniciar diálogo com Motta para apoiar o líder do Republicanos.

Em uma reunião na semana passada com integrantes de sua sigla, Elmar aceitou retirar sua candidatura depois que o partido negociar cargos na nova gestão da Câmara. O líder do PDT, Afonso Motta (RS), por sua vez, confirmou nesta segunda-feira, 5, que os pedetistas foram comunicados da desistência de Elmar, embora o líder do União tenha evitado fazer um anúncio público.

Brito, por sua vez, afirmou que o PSD negociará a manutenção da proporcionalidade do partido nos cargos da Câmara. Após essa articulação com Motta, a bancada fará uma nova reunião para deliberar se ele continuará ou não com a candidatura.

Em outra categoria

A embaixadora dos EUA na Ucrânia, Bridget Brink, está deixando o cargo depois de quase três anos em Kiev, em meio à incerteza sobre as tentativas do governo de Donald Trump de intermediar um acordo de paz para acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

O Departamento de Estado americano disse nesta quinta-feira, 10, que Brink deixará seu cargo em um futuro próximo, embora não tenha ficado imediatamente claro quando ela partirá. Brink assumiu a posição no governo do ex-presidente Joe Biden e tem sido uma firme defensora da assistência militar dos EUA à Ucrânia.

Sua renúncia já era esperada há algum tempo, especialmente considerando a importância dada pelo governo Trump à reaproximação com a Rússia e ao fim da guerra.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 10, novas sanções contra entidades ligadas à exportação de petróleo iraniano, como parte da política de "pressão máxima" do governo do presidente Donald Trump para conter o programa nuclear do Irã e sua "influência maligna".

Entre os alvos está a Guangsha Zhoushan Energy Group, uma operadora de terminal com sede na China, acusada de ter recebido "ao menos oito carregamentos de petróleo bruto iraniano nos últimos anos". Segundo o comunicado, "os Estados Unidos estão comprometidos com a implementação agressiva de sanções contra toda a cadeia de fornecimento de petróleo do Irã".

Além da empresa chinesa, o Departamento de Estado sancionou três companhias de gerenciamento de navios envolvidas no transporte de petróleo iraniano, e identificou dois navios como pertencentes a duas dessas firmas. Em ação coordenada, o Departamento do Tesouro dos EUA também impôs sanções a empresas localizadas nos Emirados Árabes Unidos e na Índia, além de bloquear quase 30 embarcações ligadas ao comércio de petróleo com Teerã.

De acordo com o governo americano, essas medidas visam "reduzir o fluxo de receita que o regime iraniano usa para financiar suas atividades desestabilizadoras" e fazem parte do esforço para "levar as exportações de petróleo do Irã a zero - especialmente as exportações para a China".

O comunicado afirma ainda que os EUA "continuarão a conter o financiamento ilícito das atividades malignas do Irã" e a "usar todas as ferramentas disponíveis para responsabilizar o regime".

Trens e metrôs da Argentina sofreram interrupções, voos foram suspensos, carregamentos de grãos foram interrompidos e bancos foram fechados depois que sindicatos realizaram uma greve geral nesta quinta-feira, 10, contra o governo libertário do presidente Javier Milei.

A greve ocorre no momento em que Milei completa 16 meses de uma presidência que busca eliminar o déficit fiscal da Argentina por meio de medidas severas de austeridade.

A paralisação - liderada pela principal confederação sindical do país, a CGT - tentou parar o país um dia depois que os ativistas sindicais se juntaram a um protesto semanal de aposentados, os quais se reuniram para pedir aumentos em suas pensões do governo, a maioria das quais está atualmente fixada no equivalente a cerca de US$ 300 por mês e perdeu terreno significativo para a inflação.

Os membros do sindicato, incluindo condutores de trens, professores, funcionários da alfândega, coletores de lixo e funcionários dos correios, deixaram o trabalho à meia-noite.

Os aeroportos foram esvaziados quando as principais companhias aéreas interromperam suas operações. Muitos hospitais públicos estavam atendendo apenas emergências.

O governo disse que a paralisação custou à economia cerca de US$ 880 milhões. Fonte: Associated Press