Governador do Piauí exalta candidatura de Hugo Motta à presidência da Câmara

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), exaltou a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara. O petista recebeu o parlamentar nesta sexta-feira, 22, em Teresina (PI), junto com a bancada do Estado na Câmara.

"Apesar de muito jovem, 35 anos de idade, está no seu quarto mandato, conhece o funcionamento da Casa, dos partidos, e eu não tenho dúvida que será, muito provavelmente, um dos melhores presidentes da história da Câmara", afirmou Fonteles.

O líder do PP na Câmara, Doutor Luizinho (RJ), também participou da visita ao governador do Piauí. Motta é o candidato do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e franco favorito para vencer a eleição da Mesa Diretora em fevereiro.

A aliança de Motta reúne 17 partidos e contabiliza 488 votos. No último dia 13, os dois principais adversários do deputado, Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA), desistiram da disputa e o apoiaram.

Motta fechou acordo com União, PSD, PT , PL, MDB, PP, Podemos, PCdoB, PV, PDT, PSB, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Rede e PRD, além do próprio Republicanos, seu partido.

A corrida pela presidência da Câmara sofreu uma reviravolta em setembro, quando o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), desistiu de concorrer e abriu caminho para que Lira escolhesse Hugo Motta como seu candidato.

Até então, o favorito de Lira era Elmar. O líder do União Brasil, então, fez um acordo com Brito para enfrentar o novo adversário. Motta, contudo, inviabilizou as outras candidaturas ao atrair para sua aliança o PT e o PL, que são as duas maiores bancadas e os principais polos políticos da Casa.

Em outra categoria

O Partido Liberal, que governa o Canadá, anunciará o próximo primeiro-ministro do país no dia 9 de março, após uma votação, disseram líderes da agremiação na quinta-feira, 9 de janeiro. O atual primeiro-ministro, Justin Trudeau, que pediu renúncia, permanecerá no cargo até a decisão.

Os principais candidatos são o ex-banqueiro central Mark Carney e a ex-ministra da Fazenda Chrystia Freeland, cuja renúncia abrupta no mês passado forçou a saída de Trudeau.

O próximo líder poderá ser o primeiro-ministro com o mandato mais curto da história do país, já que os três partidos de oposição prometeram derrubar o governo minoritário dos liberais assim que o Parlamento retomar as atividades, no dia 24 de março. Fonte: Associated Press.

Militantes da oposição e do governo mediram forças nesta quinta, 9, nas ruas de Caracas, na véspera da posse do ditador Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos. Enquanto os chavistas puderam circular pela capital, os opositores foram alvo de bloqueios.

No principal ato, a líder opositora, María Corina Machado, reapareceu em público após 5 meses para discursar sobre um caminhão em Chacao, região nobre de Caracas. Ao deixar o comício, opositores afirmam que ela foi interceptada "violentamente" e cercada por cerca de 15 motocicletas. Após alguns disparos, cuja direção foi esclarecida, ela teria sido derrubada da moto e levada à força.

Não ficou claro quem teria detido María Corina, embora o lugar estivesse lotado de policiais. Ainda conforme os opositores, durante a breve detenção, ela foi forçada a gravar vídeos. Fotos divulgadas pela oposição mostram ela de capacete na garupa de uma moto, sendo filmada por um agente com um colete onde se lê "divisão motorizada".

A própria María Corina tentou esclarecer o episódio em um vídeo em que aparece encapuzada, com a mesma roupa que usava sobre a moto. Ela fala baixo e garante estar bem : "Estou segura. Hoje, saímos para uma manifestação maravilhosa, me perseguiram. Deixei cair minha carteira, a carteirinha azul onde tinha meus pertences. Caiu na rua e estou viva e salva. A Venezuela será livre", afirmou.

Precedente

O ex-candidato González Urrutia também protestou contra a detenção de María Corina - ela foi impedida de disputar a eleição contra Maduro em julho de 2024. "Como presidente eleito, exijo a liberação imediata de María Corina. Às forças de segurança que a sequestraram, digo: não brinquem com fogo", disse o ex-diplomata, considerado pelos EUA como presidente eleito, que prometeu voltar a Caracas para assumir o cargo.

Durante a semana, dezenas de detenções foram denunciadas na Venezuela. Na quarta-feira, a ditadura anunciou a captura de dois americanos. No mesmo dia, uma coalizão de oposição relatou a detenção de Enrique Márquez, candidato nanico nas eleições de julho.

O regime negou relato de detenção da opositora. "Uma invenção, uma mentira", disse o ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello, o número 2 do chavismo. As ruas de Caracas amanheceram ontem tomadas por forças de segurança fortemente armadas. Dezenas de policiais e de agentes de inteligência foram mobilizados em pontos de concentração da oposição, onde o chavismo também instalou palcos com música alta.

A posse de Maduro reúne hoje uma camarilha de aliados internacionais, em uma festa para cerca de 2 mil convidados. Alguns presidentes não irão, mas devem enviar diplomatas, como Brasil, Colômbia e México.

Outros países sequer enviaram representantes, como o Chile. Ontem, o presidente chileno, Gabriel Boric, pediu a volta da democracia no país. "Sou de esquerda, mas digo: o governo de Maduro é uma ditadura. Temos de fazer todos os esforços para restaurar a lei e a democracia na Venezuela." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O parlamento do Líbano votou nesta quinta-feira, 9, para eleger o comandante do exército Joseph Aoun como chefe de estado, preenchendo um vácuo presidencial de mais de dois anos.

A votação ocorreu semanas depois que um tênue acordo de cessar-fogo interrompeu um conflito de 14 meses entre Israel e o grupo militante libanês Hezbollah, e em um momento em que os líderes do Líbano buscam assistência internacional para reconstrução.

Aoun, sem parentesco com o ex-presidente Michel Aoun, era amplamente visto como o candidato preferido dos Estados Unidos e da Arábia Saudita. A sessão foi a 13ª tentativa da legislatura de eleger um sucessor para Michel Aoun, cujo mandato terminou em outubro de 2022.