Malafaia sofre tentativa de assalto no Rio e seguranças trocam tiros com criminosos

Política
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O pastor Silas Malafaia sofreu uma tentativa de assalto na tarde desta terça-feira, 26, por volta das 18h, em uma rua de Olaria, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Três policiais militares de folga que faziam a segurança do líder religioso trocaram tiros com os criminosos e um deles ficou ferido.

Malafaia estava em uma BMW preta a menos de dois quilômetros da sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, quando foi surpreendido por três criminosos na rua Professor Plínio Bastos. Eles pararam um carro prata na frente do veículo em que pastor estava e anunciaram o assalto.

Procurado pelo Estadão, o pastor Silas Malafaia não se manifestou. A Polícia Civil também foi acionada pela reportagem, mas não havia retornado até a publicação deste texto.

Três policiais de folga que faziam a segurança de Malafaia seguiam em um carro preto atrás da BMW e reagiram no momento da abordagem. Houve troca de tiros e, segundo a Polícia Militar, um dos suspeitos ficou ferido.

Os criminosos conseguiram fugir, mas um deles, que foi atingido, foi preso por policiais do 16° BPM (Olaria) pouco tempo depois após dar entrada em uma unidade de saúde da capital fluminense. O carro utilizado no crime foi apreendido.

Imagens de câmeras de segurança de um comércio na esquina da rua onde ocorreu o crime registraram a ação dos bandidos. Os criminosos desceram do carro em que estavam e abordaram os dois carros, de Malafaia e dos seguranças. Nesse momento, começou a troca de tiros. Um dos policiais chegou a sair do carro para ir atrás dos suspeitos, mas não alcançou o grupo.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou interesse em cooperar com os Estados Unidos na área de metais raros. "Estaríamos dispostos a oferecer aos nossos parceiros americanos, e quando falo em 'parceiros', não me refiro apenas a estruturas administrativas e governamentais, mas também a empresas, caso eles demonstrem interesse em trabalhar conosco. Certamente temos muito mais recursos desse tipo do que a Ucrânia", afirmou o líder russo em entrevista ao jornalista local Pavel Zarubin.

Putin destacou que a Rússia é "um dos líderes em reservas desses metais raros e terras raras". Segundo ele, esses recursos estão localizados em regiões como Murmansk, no norte do país, no Cáucaso, em Cabárdia-Balcária, no Extremo Oriente, na região de Irkutsk, em Iacútia e em Tuva. "Estamos prontos para atrair parceiros estrangeiros para os nossos territórios históricos, que foram reintegrados à Federação Russa. Também há reservas lá. Estamos prontos para trabalhar com nossos parceiros, incluindo os americanos, nesses locais", acrescentou.

O presidente russo também criticou o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que ele se tornou "uma figura tóxica" para as forças armadas da Ucrânia devido a ordens "estúpidas". "Isso leva a perdas desnecessárias e grandes, para não dizer enormes ou catastróficas, para o exército ucraniano", completou.

Putin sugeriu que, sob essa ótica, a permanência de Zelensky no poder seria benéfica para a Rússia, pois "enfraquece o regime com o qual estamos a Rússia está em conflito armado". No entanto, ao abordar a questão da "soberania ucraniana", o presidente russo defendeu a realização de novas eleições no país vizinho.

Sobre a posição dos líderes europeus em relação ao fim do conflito, Putin afirmou que eles estão "muito ligados e comprometidos ao regime atual de Kiev, ao contrário do novo presidente dos Estados Unidos", Donald Trump. "Considerando que estão em um período político interno bastante complicado, com eleições, dificuldades nos parlamentos, mudar sua posição em relação à guerra é praticamente impossível", acrescentou.

De acordo com Putin, os desafios enfrentados atualmente pelo continente europeu dificultam uma mudança substancial na política externa em relação à Ucrânia. "Eu não espero que nada mude aqui. Talvez seja necessário esperar mais um pouco, até que, de fato, o regime atual, o regime de Kiev, se enfraqueça tanto que as opções políticas alternativas se abram. Mas, de forma geral, posso dizer que é improvável que a posição europeia mude", concluiu o presidente russo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que gostaria que houvesse um acordo direto para o fim da guerra da Ucrânia, mas não descartou a possibilidade de haver um cessar-fogo no momento.

Os comentários foram feitos em coletiva de imprensa ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, que foi recebido nesta segunda-feira na Casa Branca.

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que um acordo sobre os minerais ucranianos pode ajudar a garantir a soberania da Ucrânia. "Avançamos em passos significativos em nosso encontro. Conversamos sobre desejo de paz duradoura", afirmou Macron, em entrevista coletiva ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que o recebeu nesta segunda-feira, 24, na Casa Branca após o republicano abrir espaço em sua agenda para o encontro.

Reiterando que compartilha do desejo de paz duradoura, Macron ressalvou que a paz não pode significar a rendição da Ucrânia. "Ninguém quer viver em um mundo em que os fortes podem violar fronteiras".

"Precisamos garantir paz para a Ucrânia e toda a região", afirmou, Macron. "Europa está comprometida com a paz duradoura. Europeus estão dispostos a fazer mais e ir mais longe", completou.