Glesi Hoffmann critica vídeo da Marinha que tem fuzileiro sósia de Haddad: 'Grave erro'

Política
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A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, classificou a peça publicitária em que a Marinha questiona se há privilégios na Força como "grave erro". A publicidade divulgada nas redes sociais da Marinha no domingo, 1º, intercala cenas de atividades militares com sequências de pessoas em momentos de lazer. "Privilégios? Vem para a Marinha!", diz uma militar ao fim do vídeo.

A peça exibe um texto pelo Dia do Marinheiro, celebrado em 13 de dezembro. A divulgação do material coincide com as discussões no governo federal sobre o ajuste dos gastos e das contas públicas. "Ninguém duvida que o serviço militar exige esforço e sacrifícios pessoais, especialmente da tropa que se arrisca nos treinamentos e faz o serviço pesado. Isso não faz dos militares cidadãos mais merecedores de respeito do que a população civil, que trabalha duro", disse a petista.

O vídeo publicado pela Marinha também mostra um fuzileiro naval parecido com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "Vocês terão que se acostumar com uma vida de sacrifícios", diz a voz de um capitão.

Como mostrou o Estadão, a peça publicitária da Marinha foi alvo de críticas no Palácio do Planalto. Além de ser interpretado como um recado à equipe econômica, o tom do vídeo foi considerado um "desastre" e um "tiro no pé". Para evitar a escalada do mal-estar no governo, houve uma orientação para evitar comentários públicos sobre o caso.

Nesta terça-feira, 3, após um recuo da gestão federal, o projeto de emenda à Constituição (PEC) encaminhado ao Congresso Nacional para combater os chamados "supersalários" deixou de fora quaisquer alterações no regime de previdência dos militares.

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"A China será um país rico e muito poderoso em breve", afirmou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Em entrevista à Fox News, ele destacou que os chineses representam os adversários mais "perigosos" para os EUA e alertou: "Não podemos viver em um mundo em que dependemos da China".

Rubio também reiterou o compromisso dos EUA com Taiwan, afirmando que o país não será "abandonado". Segundo ele, qualquer tentativa de golpe de Estado ou tomada de poder à força será acompanhada "de perto" por Washington.

Sobre imigração ilegal, o secretário de Estado afirmou que "muitos países latinos são rotas de imigração ilegal para os Estados Unidos, por isso queremos que os países controlem suas rotas de imigração interna em direção ao nosso país". Ele mencionou ter discutido o tema com líderes locais durante visitas recentes à América Latina.

Rubio ainda creditou a redução na entrada de imigrantes ilegais nos EUA ao governo de Donald Trump. "Os imigrantes ilegais estão chegando aqui e vendo que o Trump não é o Biden. Trump fala sério e é firme com imigração ilegal", declarou.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que as negociações serão decisivas para avaliar se a Rússia realmente deseja encerrar o conflito na Ucrânia. "Se os russos propuserem medidas irrealistas, saberemos que eles não querem o fim da guerra", disse em entrevista à Fox News.

Rubio também confirmou que um acordo de exploração de minérios entre EUA e Ucrânia está próximo de ser fechado. "Esse acordo com os ucranianos é muito importante. O Scott Bessent secretário do Tesouro dos Estados Unidos está trabalhando nesse acordo", acrescentou. Ele ainda destacou a velocidade das negociações, mencionando a postura do presidente dos EUA: "Trump não é paciente. Ele quer tudo muito rápido."

Ainda sobre a guerra na Ucrânia, Rubio afirmou que os EUA não podem continuar "subsidiando" a defesa de países europeus. "Não podemos continuar financiando a defesa de países ricos da Europa. É o continente deles, eles precisam aumentar gastos com defesa", ressaltou. Ele também criticou a falta de investimento militar de alguns membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirmando que possuem exércitos "não capacitados" devido a anos sem recursos e treinamento adequados para situações de guerra.

Um pequeno grupo de turistas estrangeiros visitou a Coreia do Norte na última semana, tornando-se os primeiros viajantes internacionais a entrar no país em cinco anos - com exceção de um grupo de russos que esteve lá no ano passado. A viagem indica que o regime pode estar se preparando para reabrir totalmente o turismo internacional, em busca de moeda estrangeira para impulsionar sua economia fragilizada, segundo especialistas.

A agência Koryo Tours, com sede em Pequim, organizou uma viagem de cinco dias, de 20 a 24 de fevereiro, para 13 turistas internacionais à cidade fronteiriça de Rason, no nordeste do país, onde fica a zona econômica especial norte-coreana.

O gerente-geral da agência, Simon Cockerell, afirmou que os viajantes, vindos do Reino Unido, Canadá, Grécia, Nova Zelândia, França, Alemanha, Áustria, Austrália e Itália, cruzaram a fronteira por terra a partir da China. Em Rason, visitaram fábricas, lojas, escolas e as estátuas de Kim Il Sung e Kim Jong Il, avô e pai do atual líder Kim Jong Un.

"Desde janeiro de 2020, o país estava fechado para todos os turistas internacionais", disse Cockerell. "Nossa primeira excursão já ocorreu, e agora mais turistas, tanto em grupo quanto em viagens privadas, estão sendo organizados para entrar no país", acrescentou.

Com o início da pandemia, a Coreia do Norte impôs uma das restrições mais rígidas do mundo contra a covid-19, proibindo turistas, expulsando diplomatas e praticamente fechando suas fronteiras. Mas, desde 2022, o regime tem reduzido gradualmente essas restrições.

Em 2024, cerca de 880 turistas russos visitaram a Coreia do Norte, segundo o Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que citou dados oficiais da Rússia. As excursões em grupo da China para o país, no entanto, ainda não foram retomadas. Isso reflete a crescente aproximação entre Coreia do Norte e Rússia, já que Pyongyang tem fornecido armas e tropas para Moscou em apoio à guerra na Ucrânia. Fonte: Associated Press.