Onyx: Roma terá equipe afinada para que assistência social seja uma realidade

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, afirmou Nesta quarta-feira, 24, que o novo ministro da Cidadania, João Roma, terá uma "equipe afinada para que a assistência social no Brasil seja uma realidade". Onyx, que passa a comandar a Secretaria Geral, toma posse na nova Pasta nesta noite na mesma cerimônia em que Roma assume o Ministério da Cidadania.

Durante sua fala, Onyx agradeceu ainda ao partido Republicanos pela escolha de Roma para substituí-lo na Cidadania. Ele afirmou que o governo Bolsonaro está no "23º mês sem nenhum caso de corrupção no governo". Além disso, ressaltou a sanção, a ser dada pelo presidente Jair Bolsonaro, ao projeto de lei de autonomia do Banco Central, aprovado no Congresso. "Isso estava no plano de governo."

O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa nesta quarta-feira de evento no Palácio do Planalto de posse dos ministros. No mesmo evento, com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro sanciona a lei de autonomia do BC.

Em outra categoria

Trens e metrôs da Argentina sofreram interrupções, voos foram suspensos, carregamentos de grãos foram interrompidos e bancos foram fechados depois que sindicatos realizaram uma greve geral nesta quinta-feira, 10, contra o governo libertário do presidente Javier Milei.

A greve ocorre no momento em que Milei completa 16 meses de uma presidência que busca eliminar o déficit fiscal da Argentina por meio de medidas severas de austeridade.

A paralisação - liderada pela principal confederação sindical do país, a CGT - tentou parar o país um dia depois que os ativistas sindicais se juntaram a um protesto semanal de aposentados, os quais se reuniram para pedir aumentos em suas pensões do governo, a maioria das quais está atualmente fixada no equivalente a cerca de US$ 300 por mês e perdeu terreno significativo para a inflação.

Os membros do sindicato, incluindo condutores de trens, professores, funcionários da alfândega, coletores de lixo e funcionários dos correios, deixaram o trabalho à meia-noite.

Os aeroportos foram esvaziados quando as principais companhias aéreas interromperam suas operações. Muitos hospitais públicos estavam atendendo apenas emergências.

O governo disse que a paralisação custou à economia cerca de US$ 880 milhões. Fonte: Associated Press

A Rússia libertou uma cidadã russo-americana condenada por traição em troca de um homem russo-alemão preso por contrabando nos Estados Unidos nesta quinta-feira, 10, enquanto os dois países se reuniam para tentar restaurar os laços diplomáticos.

Ksenia Karelina está "em um avião a caminho de casa, nos Estados Unidos", disse o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em uma publicação na rede social X. Ela foi presa na cidade de Yekaterinburg, nos Montes Urais, em fevereiro de 2024, e condenada por traição devido a uma doação de cerca de US$ 52 para uma instituição de caridade que ajudava a Ucrânia. As autoridades dos EUA classificaram o caso como "absolutamente absurdo".

Arthur Petrov foi libertado como parte da troca em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, segundo o Serviço Federal de Segurança (FSB), principal agência de segurança e contraespionagem da Rússia. Petrov foi preso em Chipre em agosto de 2023 a pedido dos EUA, sob acusação de contrabando de microeletrônicos sensíveis para a Rússia, e extraditado para os EUA um ano depois.

Karelina faz parte de um número crescente de cidadãos americanos presos na Rússia nos últimos anos, à medida que as tensões entre Moscou e Washington aumentaram por causa da guerra na Ucrânia. Sua libertação é a mais recente de uma série de trocas de prisioneiros de alto perfil realizadas entre Rússia e EUA nos últimos três anos, e a segunda desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo e reverteu a política de isolamento de Moscou adotada por Washington com o objetivo de encerrar a guerra na Ucrânia.

Diplomatas russos e americanos se reuniram nesta quinta-feira (9) em Istambul para mais uma rodada de negociações sobre a melhoria das relações diplomáticas. As discussões terminaram após seis horas sem declarações das delegações, informaram as agências estatais Tass e RIA Novosti.

Em fevereiro, a Rússia libertou o professor americano Marc Fogel, preso por acusações de drogas, em uma troca que a Casa Branca descreveu como parte de um degelo diplomático que poderia impulsionar negociações de paz. No mesmo mês, a Rússia libertou outro americano poucos dias após sua prisão por acusações de tráfico de drogas.

Ksenia Karelina, ex-bailarina também identificada em alguns veículos de mídia como Ksenia Khavana, morava em Maryland (EUA) antes de se mudar para Los Angeles. Ela foi presa ao retornar à Rússia para visitar a família no ano passado.

O FSB a acusou de "coletar proativamente" dinheiro para uma organização ucraniana que fornecia equipamentos às forças de Kiev. O First Department, um grupo de direitos russos, disse que as acusações se basearam em uma doação de US$ 51,80 a uma instituição de caridade dos EUA que ajudava a Ucrânia.

O advogado de Karelina, Mikhail Mushailov, disse no Instagram que ela já entrou em contato com sua família desde a libertação. "Estou radiante por saber que o amor da minha vida, Ksenia Karelina, está a caminho de casa após uma detenção injusta na Rússia", disse seu noivo, Chris van Heerden, em comunicado. "Ela suportou um pesadelo por 15 meses e mal posso esperar para abraçá-la. Nosso cachorro, Boots, também está ansioso por seu retorno."

Ele agradeceu ao presidente Donald Trump e seus enviados, assim como a figuras públicas proeminentes que defenderam o caso dela.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, disse no X que "o presidente Trump e sua administração continuam trabalhando dia e noite para garantir que americanos detidos no exterior retornem para suas famílias."

Karelina estava a caminho da Base Aérea de Andrews, em Maryland, segundo uma fonte familiarizada com o caso que pediu anonimato para comentar. A agência de notícias estatal dos Emirados Árabes Unidos, WAM, divulgou fotos de Karelina embarcando em um avião e outra dela ao lado de Yousef al-Otaiba, embaixador dos Emirados nos EUA.

O FSB, que informou que o presidente russo Vladimir Putin havia concedido indulto a Karelina antes da troca, divulgou um vídeo mostrando ela sendo escoltada até um avião em algum lugar da Rússia. As imagens depois mostraram o que parece ser o momento da troca no aeroporto de Abu Dabi, com Arthur Petrov saindo de um avião e apertando as mãos de autoridades russas na pista.

O mesmo vídeo mostrou Petrov fazendo exames médicos durante o voo de volta à Rússia. "Não tenho queixas em especial, só estou um pouco cansado", disse ele.

Petrov foi acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de envolvimento em um esquema para adquirir microeletrônicos sujeitos a controles de exportação americanos em nome de um fornecedor russo de componentes críticos para a indústria de armamentos do país. Ele enfrentava uma pena de até 20 anos de prisão nos EUA.

Abu Dabi foi cenário de outra troca de prisioneiros de alto perfil entre Rússia e Estados Unidos. Em dezembro de 2022, a estrela do basquete americano Brittney Griner foi trocada pelo notório traficante de armas russo Viktor Bout.

Os Emirados Árabes têm atuado como mediador em trocas de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia, enquanto a cidade de Dubai, cheia de arranha-céus, se tornou lar de muitos russos e ucranianos que fugiram após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em 2022.

A China negou qualquer envolvimento militar na Ucrânia, depois que Kiev disse ter capturado dois homens chineses no leste do país.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse nesta quarta-feira, 9, que Pequim ainda estava tentando confirmar com a Ucrânia os detalhes da captura dos dois cidadãos chineses que, segundo as autoridades, estavam lutando pelo exército russo.

Ele negou a afirmação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que mais chineses se juntaram às forças russas.