Pablo Marçal liga para Gusttavo Lima e dá boas-vindas ao cantor, que quer disputar Presidência

Política
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O influenciador Pablo Marçal (PRTB) disse ter ligado para o cantor sertanejo Gusttavo Lima após o cantor declarar que pretende se candidatar a presidente da República em 2026, cargo ao qual o próprio Marçal também já demonstrou desejo de disputar. Segundo o ex-coach, Lima representa uma "nova safra de políticos" e está com o "coração disposto a servir nosso povo".

"Viveremos o pior momento econômico da nossa história nesses próximos dias e depois disso virá uma nova safra política. Bem-vindo, Gusttavo!", disse Marçal, em nota divulgada por sua assessoria de imprensa.

O cantor, que chegou a ser preso preventivamente no ano passado em meio a uma investigação sobre lavagem de dinheiro antes do Ministério Público dizer que não encontrou provas de ilegalidade, afirmou que o Brasil precisa de alternativas e que está cansado de ver a população sofrer. Ele é um notório apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população", disse Gusttavo Lima em entrevista ao portal Metrópoles. Ele não está filiado a um partido político neste momento.

Após ser derrotado na eleição para prefeito de São Paulo, Marçal indicou que pretende se candidatar a presidente ou a governador, sem detalhar de qual Estado, na próxima eleição. "2026 é logo ali", disse ele logo após a derrota no passado. Ele, no entanto, pode ser declarado inelegível pela Justiça Eleitoral por ter divulgado falso laudo médico sobre Guilherme Boulos (PSOL).

Na entrevista ao portal, Lima se promove como empreendedor, que deixou a pobreza e alcançou a prosperidade, fala em desburocratizar o Estado e defende o agronegócio, discursos normalmente associados à direita. "Conheço muita gente e, embora eu nunca tenha ocupado nenhum posto político, eu sou um empreendedor", afirma.

"Montei muitas empresas e sei como fazer para a roda girar. A gente tem que desburocratizar para o País funcionar melhor. Os pobres estão sem poder de compra, e o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos e não ter benfeitorias para investir em seus próprios negócios. Eu acho que posso ajudar, talvez mude de ideia até 2026, mas hoje a minha disposição está muito inclinada para me tornar um candidato à Presidência da República em 2026", disse o cantor.

Nos últimos anos, Gusttavo Lima também enfrentou investigações sobre contratos milionários com prefeituras. Shows programados em cidades como Conceição do Mato Dentro (MG) e Magé (RJ) foram alvo de apurações por suspeitas de desvio de finalidade de recursos públicos. No caso de Conceição do Mato Dentro, um show avaliado em R$ 1,2 milhão foi cancelado após suspeitas de que o pagamento utilizaria recursos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral, restritos a saúde, educação e infraestrutura.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 22, que conversou por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em publicação na Truth Social, Trump disse que os dois abordaram vários assuntos, incluindo comércio e relações com o Irã.

"A ligação correu muito bem - estamos do mesmo lado em todas as questões", escreveu o presidente dos EUA.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, reafirmaram nesta terça-feira, 22, o compromisso de aprofundar a cooperação bilateral, em meio a críticas conjuntas a práticas unilaterais que, segundo eles, ameaçam a estabilidade global. A conversa ocorreu por telefone.

O diálogo acontece em um contexto de crescente tensão no comércio internacional. Wang Yi destacou os esforços da China para "manter as regras internacionais" frente ao avanço de medidas protecionistas. "Os EUA, usando tarifas como arma, estão atacando indiscriminadamente vários países, violando abertamente as regras da OMC e prejudicando os direitos legítimos das nações", afirmou. "Essa regressão à lei da selva nas relações entre países é um retrocesso histórico, insustentável e cada vez mais rejeitada."

Segundo comunicado do governo chinês, Wang ressaltou que, desde o início do ano, Pequim e Londres vêm ampliando o diálogo estratégico em áreas como economia, energia e segurança. Estão previstas ainda novas conversas sobre inteligência artificial, tecnologia, mudança climática e educação. "A China está disposta a trabalhar com o Reino Unido para superar interferências e focar em cooperação mútua."

Lammy, por sua vez, afirmou que o Reino Unido "apoia firmemente o livre comércio e o sistema multilateral baseado na OMC".

O chanceler britânico também manifestou interesse em "aprofundar o intercâmbio de alto nível" com a China e em buscar soluções conjuntas para desafios globais.

Além das questões comerciais, os dois diplomatas trataram da guerra na Ucrânia. O comunicado não mencionou eventuais convergências, e o tema continua sendo um ponto sensível: o Reino Unido integra o bloco ocidental que apoia Kiev, enquanto a China mantém uma postura de neutralidade, defendendo negociações de paz, segundo o texto.

A Universidade de Harvard entrou com uma ação federal contra o governo de Donald Trump na segunda-feira, 21, argumentando que ele violou os direitos constitucionais da universidade ao congelar bilhões de dólares em financiamento federal e colocar em risco sua independência acadêmica.

O processo estabelece um confronto legal entre a universidade mais proeminente dos EUA e o presidente Trump, que está em uma campanha crescente para reordenar o ensino superior de elite.

"As consequências do exagero do governo serão graves e duradouras", disse o presidente de Harvard, Alan Garber, em uma mensagem comunitária anunciando a ação judicial.

As pesquisas em risco, devido aos cortes de verbas, incluem trabalhos sobre câncer infantil, surtos de doenças infecciosas e alívio da dor de soldados feridos em batalha, afirma Garber.

Harvard argumenta que o governo cortou os fundos "como parte de sua campanha de pressão" para forçar a universidade "a se submeter ao controle de seus programas acadêmicos".

A ação pede que o tribunal suspenda o congelamento do financiamento e declare ilegais tanto o congelamento quanto as exigências feitas à universidade. Fonte: Dow Jones Newswires.