Guimarães defende 'virada de chave' em reforma ministerial com espaço para bancadas Congresso

Política
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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), defendeu uma "virada de chave" no governo federal e disse que é preciso garantir os devidos espaços para as bancadas partidárias do Congresso Nacional nos ministérios. As declarações ocorreram nesta quarta-feira, 29, em entrevista à CNN Brasil.

"A conjuntura política exige isso do governo, exige isso de nós", afirmou. "Agora, é uma virada de chave, é um novo momento. O governo tem que entregar tudo aquilo que foi anunciado, dialogar com o País, fazer com que as entregas sejam colocadas com toda a transparência para a sociedade, fazer as propagandas e a identificação dos projetos regionais e, evidentemente, fazer uma concertação."

Guimarães prosseguiu: "Se o nosso governo fizer a reforma ministerial, essa concertação, eu defendo, é necessária para a pacificar a relação cada vez mais, dar transparência naquilo que o governo pretende nestes próximos dois anos e, evidentemente, garantindo os espaços de cada bloco, de cada bancada, no governo".

Na sequência, o deputado disse que o governo precisa "sinalizar 2026", em referência às próximas eleições presidenciais. "Governo tem que agir com muita inteligência política, para buscar o máximo de consenso, para evitar qualquer perspectiva de esgarçamento das relações entre o poder Executivo e o poder Legislativo", declarou.

As afirmações acontecem na reta final da campanha da eleição para a presidência da Câmara. A votação está marcada para sábado, 1º de fevereiro, às 16h. O favorito para a eleição é o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), indicado pelo atual presidente, Arthur Lira (PP-AL), para a sucessão.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, 21, que há uma "boa chance" de que a Rússia e a Ucrânia cheguem a um acordo nesta semana para acabar com a guerra. O conflito já dura três anos.

"Há uma boa chance", declarou Trump quando perguntado se ele achava que Moscou e Kiev poderiam selar um acordo até sexta-feira, acrescentando que teve boas reunião com os dois lados.

Durante o evento anual Easter Egg Roll realizado na Casa Branca, o republicano também disse que teve "reuniões muito boas sobre o Irã" e expressou confiança de que uma solução comercial seria alcançada com a União Europeia. "No final das contas, teremos um acordo com qualquer um", afirmou ele.

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, negou nesta segunda-feira, 21, que o governo americano tenha iniciado o processo de busca por um novo secretário de Defesa, conforme noticiou a NPR. "Essa história da NPR é uma notícia falsa completa, baseada em uma fonte anônima que claramente não tem a mínima ideia do que está falando. Como o presidente disse esta manhã, ele apoia firmemente o secretário da Defesa", escreveu Leavitt, em publicação na rede social X.

Segundo fontes ouvidas pela NPR, a Casa Branca teria a intenção de substituir o atual secretário de Defesa, Pete Hegseth, diante das controvérsias pelo compartilhamento de detalhes sigilosos de operações militares por meio de bate-papos no aplicativo Signal.

De acordo com a Reuters, o presidente americano Donald Trump disse a jornalistas hoje que "Pete está fazendo um ótimo trabalho" e que "todos estão felizes com ele". Quando questionado se continuaria confiando em Hegseth, Trump disse: "Ah, totalmente".

Caças britânicos interceptaram duas aeronaves russas voando perto do espaço aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido. As interceptações marcam o primeiro voo da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) como parte da Operação "CHESSMAN" e ocorrem poucas semanas após o início da defesa britânica, junto à Suécia, do flanco leste da Otan.

O comunicado diz que dois Typhoons da RAF foram enviados da Base Aérea de Malbork, na Polônia, na última terça-feira, dia 15, para interceptar uma aeronave de inteligência russa Ilyushin Il-20M "Coot-A" que sobrevoava o Mar Báltico.

Depois, na quinta-feira, dia 17, outros dois Typhoons partiram da base para interceptar uma aeronave desconhecida que deixava o espaço aéreo de Kaliningrado e se aproximava do espaço aéreo da Otan.

Ainda segundo o documento, a medida segue o compromisso do governo britânico de aumentar os gastos com defesa para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"O Reino Unido é inabalável em seu compromisso com a Otan. Com a crescente agressão russa e o aumento das ameaças à segurança, estamos nos mobilizando para tranquilizar nossos Aliados, dissuadir adversários e proteger nossa segurança nacional por meio do nosso Plano para a Mudança", disse o ministro das Forças Armadas, Luke Pollard, em nota.