Gleisi defende 'campo democrático' para evitar eleição massiva da extrema direita ao Senado

Política
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A ministra da Secretaria das Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, defendeu nesta sexta-feira, 21, a criação de uma estratégia do chamado "campo democrático" para evitar a eleição massiva de candidatos de extrema direita para o Senado nas próximas eleições. "Temos que ter meta de construção de frente ampla em 2026, como tivemos em 2022", disse em entrevista à TV Fórum.

E continuou: "Meu foco não é esse aqui no governo, meu foco é dar governabilidade. Mas, obviamente, a construção da governabilidade e das relações com partidos e Congresso Nacional, pode desaguar numa aliança para 2026."

Para depois afirmar: "A extrema direita está preparada. Está querendo eleger ao menos um senador por Estado."

A ministra também pontuou a importância de uma comunicação eficiente do governo federal. "Importante a gente falar para o povo o que nós estamos fazendo e por quê nós estamos fazendo. Mostrar a diferença de projeto. O que (Jair) Bolsonaro fez? O auxílio emergencial fomos nós que aprovamos no Congresso", afirmou a petista.

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Protestos eclodiram em várias cidades turcas na sexta-feira, 21, contra a prisão do prefeito de Istambul e principal rival do presidente Recep Tayyip Erdogan, apesar do severo aviso do líder turco de que manifestações de rua não seriam toleradas.

Em Istambul, a polícia usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha para repelir centenas de manifestantes que tentaram romper uma barricada em frente ao aqueduto histórico da cidade e atiraram sinalizadores, pedras e outros objetos contra eles.

A polícia também dissolveu manifestações em Ancara, a capital, assim como na cidade costeira de Izmir, no mar Egeu, recorrendo a medidas enérgicas às vezes, de acordo com imagens mostradas na TV Halk. Milhares marcharam em várias outras cidades pedindo que o governo renuncie, informou a emissora.

Pelo menos 97 pessoas foram detidas em todo o país durante os protestos, disse o Ministro do Interior Ali Yerlikaya.

Um incêndio em uma subestação elétrica interrompeu o fornecimento de energia ao Aeroporto de Heathrow, em Londres, durante a maior parte de sexta-feira, forçando o hub mais movimentado da Europa a fechar por aproximadamente 18 horas e deixando cerca de 200.000 passageiros presos.

Após o restabelecimento da energia e da suspensão da ordem de fechamento, um jato da British Airways aterrissou pouco antes do pôr do sol. Outras chegadas se seguiram, incluindo um voo curto de Manchester, no noroeste da Inglaterra.

Um voo da British Airways para Riad, na Arábia Saudita, partiu pouco antes das 21h (horário local). O aeroporto planeja operar com a programação completa no sábado.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a proibição de entrada da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e de Julio Miguel de Vido, ex-ministro de Planejamento do país sul-americano, "por envolvimento em corrupção significativa durante o tempo em que ocuparam cargos públicos".

De acordo com comunicado divulgado pelo Departamento de Estado americano, os familiares imediatos do dois ex-líderes argentinos também estão "inelegíveis para entrada nos EUA".

"Kirchner e de Vido abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino", afirmou Rubio.

O secretário declarou que os EUA continuarão a promover a responsabilização "de quem abusa do poder público para ganho pessoal" e reafirmou o compromisso do país em combater a corrupção global, "incluindo nos mais altos níveis de governo".