Defesa de Augusto Heleno é contra fatiamento da PGR

Política
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A Defesa do general Augusto Heleno alega que não cabe o "fatiamento" de ações penais públicas, tal como proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR). "Teremos sentenças antagônicas e discordantes sobre o mesmo discurso fático", argumentou o advogado Matheus Mayer.

O defensor também argumentou que não teve acesso à íntegra das provas produzidas pela Polícia Federal. Segundo Matheus Mayer, só houve a liberação do que consta nos relatórios, o que impossibilita o exercício pleno da defesa. O advogado também pede a inépcia da denúncia contra seu cliente alegando que, com base somente no que foi exposto pela PF, não ficou comprovada a participação de Heleno na conspiração. Segundo Mayer, não há "incitação" ou "conclamação" à ação por parte do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, por volta das 9h50 desta terça-feira, 25, a sessão de julgamento que vai aceitar ou rejeitar a denúncia contra o "núcleo 1" da trama golpista denunciada pela Procuradoria-Geral da República. Heleno faz parte do grupo.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra sua passagem pelo Japão nesta quinta-feira, 27, e parte rumo ao Vietnã. Antes de seguir viagem, o chefe do Executivo brasileiro concederá coletiva à imprensa.

De acordo com agenda oficial da presidência, Lula participará de cerimônia de despedida no Hotel Imperial, em Tóquio, às 10h pelo horário local (22h de quarta-feira, 26, pelo horário de Brasília). Em seguida, às 10h20 pelo horário local (22h20 de quarta-feira pelo horário de Brasília), o petista fará uma coletiva à imprensa.

Às 12h pelo horário japonês (00h de quinta-feira pelo horário de Brasília), Lula parte para Hanói, no Vietnã. A previsão de chegada ao local é às 16h pelo horário vietnamita (6h pelo horário de Brasília).

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), anunciou nesta quarta-feira, 26, um plano para fortalecer a capacidade do bloco de prevenir e responder a ameaças crescentes, desde conflitos geopolíticos e ciberataques até desastres naturais. Chamada de "Estratégia de União de Preparação", a iniciativa busca criar uma "cultura de preparação" em todas as políticas do bloco, com 30 ações para proteger serviços essenciais, capacitar a população e melhorar a coordenação em situações de crise.

"Novas realidades exigem um novo nível de preparação na Europa", afirmou a presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen. "Nossos cidadãos precisam estar mais bem informados, nossos hospitais e infraestruturas devem ser mais resistentes, e nossas respostas, mais rápidas e eficientes."

A estratégia surge após um relatório encomendado pela UE alertar para a necessidade urgente de reforçar a resiliência do bloco diante de riscos como pandemias, migrações em massa e ataques variados.

Entre as medidas prioritárias está a definição de padrões mínimos de segurança para setores vitais como saúde, transporte e comunicações, além da ampliação de estoques estratégicos de equipamentos médicos e insumos críticos. A população será incentivada a adotar medidas simples, como manter reservas caseiras para 72 horas, enquanto escolas devem incluir noções básicas de preparação em seus currículos. Para melhorar a resposta a emergências, será criado um centro de crise da UE, integrando sistemas de alerta precoce e coordenação entre países, de acordo com o comunicado.

A iniciativa também prevê exercícios regulares que unam forças armadas, bombeiros, polícia e profissionais de saúde, além de parcerias mais estreitas com o setor privado para garantir a produção acelerada de suprimentos essenciais em situações críticas. No plano externo, a UE reforçará a cooperação com a Otan em áreas como segurança cibernética e mobilidade militar.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem "plena confiança" em sua equipe de segurança nacional, em entrevista para a Fox News, nesta terça-feira. A fala acontece após a criação de um chat de grupo com supostas informações do governo do país que, por engano, incluiu um jornalista.

"Estamos trabalhando duramente para entender como o número de telefone do jornalista entrou no grupo e vamos assegurar que nunca aconteça novamente", disse. "Os democratas querem que as pessoas acreditem que temos uma crise na segurança nacional americana."

Nesta terça-feira, 25, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Waltz, assumiu "completa responsabilidade" pelo erro.