Fico feliz de ver entusiasmo de Márcio França com São Paulo, diz Alckmin

Política
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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), disse que está feliz ao ver entusiasmo do ministro do Empreendedorismo, da Empresa de Pequeno Porte e da Microempresa, Márcio França (PSB), para concorrer ao governo de São Paulo nas eleições de 2026. Alckmin também fez uma crítica sutil à gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) no tema da segurança pública neste sábado, 26, durante Congresso Estadual de seu partido.

"Quando assumimos, em 2001, o Estado de São Paulo tinha 13 mil assassinatos por ano. Fomos reduzindo: 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, até 4, 3 mil. Com respeito, inteligência, tecnologia, trabalho e comportamento", disse o presidente. "Quero estimular todos: cada coisa tem sua hora e cada hora tem seu caminho. Conte conosco, Márcio França."

A segurança pública é a área mais mal avaliada do governo Tarcísio, segundo a mais recente pesquisa Quaest: 34% dos paulistanos veem o trabalho do republicano como negativo nessa seara.

Neste sábado, França afirmou publicamente que possui o desejo de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes e aguarda o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem o apoio considera essencial para que sua candidatura tenha musculatura. Durante discurso, o ministro criticou duramente o atual governador. "Nós temos hoje um ovo da serpente sendo gestado, preparado", disse.

"Além de tudo, orienta errado. E o jeito que se usa é matar os meninos. Mata os meninos, que aí resolve. Mas não adianta. Atrás de um menino vem outro menino. É preciso dar oportunidade, dar chance para esses meninos", continuou França, referindo-se à política de segurança pública. "É diferente do (Jair) Bolsonaro. Com todos os defeitos, o Bolsonaro é autêntico. É melhor do que as pessoas falsas. Porque as pessoas falsas não falam tudo o que pensam, elas esperam o momento certo."

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O presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu neste sábado a passagem "gratuita" de navios americanos pelos canais do Panamá e de Suez, afirmando que eles "não existiriam sem os EUA".

"Os navios americanos, tanto militares quanto comerciais, devem ter permissão para viajar, gratuitamente, pelos canais do Panamá e de Suez!", escreveu Trump na rede Truth.

Ele também pediu ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que cuidasse imediatamente da situação.

O Hamas afirmou neste sábado que enviou uma delegação de alto nível ao Cairo para tentar retomar o cessar-fogo - rompido no mês passado por bombardeios israelenses -, acrescentando que o grupo poderia concordar com uma trégua de cinco a sete anos em troca do fim da guerra. A paz permitiria a reconstrução de Gaza, a libertação dos palestinos presos e o retorno de todos os reféns.

"A ideia de uma trégua ou de sua duração não é rejeitada por nós, e estamos prontos para discuti- la no âmbito das negociações. Estamos abertos a qualquer proposta séria para acabar com a guerra", disse Taher Al-Nono, assessor da liderança do Hamas, no primeiro sinal claro de que o grupo esta aberto a um acordo de longo prazo.

No entanto, Nono descartou a principal exigência israelense de que o Hamas deponha suas armas.

Na semana passada, o grupo palestino rejeitou uma proposta de Israel que previa um cessar-fogo de 45 dias em troca do retorno de dez reféns vivos.

*Com informações da Associated Press

O governo da China isentou de suas tarifas retaliatórias algumas importações dos EUA que o país teria dificuldade em obter imediatamente de outros países para proteger seus interesses nacionais, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Entre os produtos, estão alguns semicondutores, equipamentos para fabricação de chips, produtos médicos e peças de aviação.

O esforço chinês envolveu vários órgãos governamentais, com a coordenação supervisionada pela Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado, o gabinete do país. Segundo uma das fontes, Pequim se absteve de anunciar publicamente suas isenções tarifárias para não revelar suas vulnerabilidades estruturais, deixando espaço para ajustes e negociações futuras.

Dois comerciantes de semicondutores disseram que a alfândega chinesa suspendeu as tarifas sobre oito categorias de chips fabricados nos EUA, incluindo unidades centrais de processamento, a partir de 24 de abril. As autoridades chinesas não removeram as tarifas sobre chips de memória dos EUA. Muitos chips desenvolvidos pela Intel e Texas Instruments estão isentos das tarifas, enquanto alguns produtos americanos da fabricante de chips de memória Micron Technology continuarão sujeitos às tarifas.

Pequim preparou uma lista de importações dos EUA das quais planeja remover as tarifas, disseram algumas das fontes. Os produtos em consideração também incluem alguns produtos químicos industriais, como quartzo e etano, bem como máquinas de litografia, helicópteros e vacinas. As fontes alertaram que a lista pode mudar à medida que as discussões prosseguem.

Já o órgão regulador da aviação da China instruiu algumas companhias aéreas a suspenderem o recebimento de aeronaves e componentes dos EUA. A isenção para peças de aeronaves, como motores, permitirá que o país continue com a manutenção e a fabricação de aeronaves. A China possui uma fabricante nacional de aviões, a Comac, que continua dependente de cadeias de suprimentos estrangeiras. Autoridades chinesas também estão avaliando a isenção de tarifas para companhias aéreas chinesas que alugam jatos dos EUA, disse uma das pessoas. Fonte: Dow Jones Newswires.