Grupo faz protesto contra Doria e PM bloqueia ruas dos Jardins, em SP

Política
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Um grupo de cerca de 50 manifestantes tentou fazer um protesto na frente da casa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mas não conseguiu chegar no local porque a Polícia Militar, informada do ato, bloqueou uma série de ruas dos Jardins, bairro da zona sul, onde ele mora. Com caixas de som tocando músicas a favor do presidente Jair Bolsonaro, bandeiras do Brasil e cartazes dizendo "Fora Doria", o grupo se concentrou na Avenida Europa, a um quarteirão de distância da casa do governador.

A reportagem tentou conversar com os manifestantes, que não quiseram dar entrevista. "Quer saber sobre o que é o protesto, procure no Google", disse um deles. Outro afirmou que o protesto era contra o governador, mas sem dar detalhes.

É o terceiro ato contra Doria em duas semanas. Policiais do Batalhão de Choque e um forte efetivo da PM estava no local. Grupos ligados ao presidente vêm pedindo a saída do governador diante das medidas tomadas por Doria para tentar conter a propagação do coronavírus, que deixa os sistemas de saúde públicos e privados do Estado na iminência do colapso. O presidente é contra o fechamento do comércio.

A inteligência da polícia paulista identificou, entre manifestantes contrários ao governador, ameaças de morte contra Doria, daí o emprego das equipes para a proteção de Doria. No protesto, um dos manifestantes chegou a gritar "tem que morrer" quando outros dos participantes do ato gritaram "fora, Doria".

"A Polícia Militar tomou ciência nesta sexta-feira, 19, de eventos que poderiam colocar em risco à integridade física do governador João Doria e seus familiares", informou nota da PM. "Como medida técnica, foi realizado um planejamento preventivo no entorno da residência, que, diferentemente do Palácio dos Bandeirantes, não dispõe de aparato de segurança", complementa o texto. "Sem prejuízo às atividades regulares de patrulhamento na região, foi empenhado um contingente apto a evitar qualquer tipo de incidente, bem como eventuais danos patrimoniais nas imediações."

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O peixe-bolha, considerado um dos animais mais feios do mundo, ganhou a competição do Peixe do Ano de 2025 na Nova Zelândia, realizada pela organização Mountain to Sea Conservation Trust. Em 2013, o animal virou o mascote oficial da Sociedade de Preservação dos Animais Feios do Reino Unido.

O peixe-bolha levou o prêmio com quase 1.300 dos 5.583 votos. Segundo a organização, a competição foi acirrada com o segundo colocado, o peixe-relógio, que teve 300 votos a menos que o peixe-bolha.

Em nota, a Mountain to Sea Conservation Trust explicou que o peixe-relógio começou forte e manteve uma vantagem confortável até a metade da última semana de votação. Porém, o cenário mudou quando a rádio More FM decidiu apoiar o peixe-bolha.

"Nós e o povo da Nova Zelândia estávamos cansados de ver outros peixes recebendo toda a atenção. O peixe-bolha ficou ali, pacientemente no fundo do oceano, boca aberta, esperando o próximo molusco passar para ele comer. Ele foi zoado a vida inteira e pensamos: 'Chega disso! Está na hora do peixe-bolha ter seu momento de glória', e que momento glorioso este é!", disseram os apresentadores do programa More FM Drive, Sarah e Flynny.

O vice-campeão também é um peixe de águas profundas. Apesar de ter recebido apoio tardio das organizações Forest & Bird e Greenpeace Aotearoa, isso não foi suficiente para virar o jogo.

'Batalha dos esquecidos das profundezas'

"Conhecido por sua aparência deprimida e textura extremamente mole quando retirado das profundezas, os neozelandeses demonstraram que realmente acreditam que o bolha é bonito", disse a organização realizadora em nota.

A codiretora do Mountains to Sea Conservation Trust, Kim Jones, comentou: "Foi uma batalha dos esquecidos das profundezas. Um duelo entre dois peixes peculiares das águas profundas, em que a beleza não convencional do peixe-bolha conquistou os eleitores."

Dos dez principais indicados ao Peixe do Ano, nove são considerados vulneráveis por grupos de conservação, incluindo o peixe-bolha, disse o Mountains to Sea Conservation Trust.

Ataques de Israel contra a Faixa de Gaza mataram ao menos 40 palestinos entre a noite da quarta-feira, 19, e a manhã desta quinta-feira, 20. A ofensiva mirou as cidades de Khan Younis e Rafah, no sul do território, e Beit Lahiya, no norte. O número de vítimas foi informado por hospitais das regiões afetadas. As forças de Israel não se manifestaram sobre a nova onda de ataques. O cessar-fogo na Faixa de Gaza que durava desde o dia 19 de janeiro foi quebrado por Israel na terça-feira, 18, quando intensos bombardeios mataram mais de 400 palestinos, segundo autoridades locais. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está aberto a uma reunião em junho com o presidente chinês, Xi Jinping. Os líderes ainda não se encontraram presencialmente desde Trump assumiu a presidência, em 20 de janeiro.

Em entrevista à Fox News divulgada nesta quarta-feira, 19, o republicano afirmou que a receita arrecada com os "golden visas" será usada para reduzir a dívida americana e que haverá uma série de verificações para os recebedores do visto especial.

Em fevereiro, o presidente americano revelou uma nova proposta de "visto dourado", destinado a estrangeiros ricos dispostos a pagar milhões pelo direito de viver nos EUA.

Ele voltou a dizer que as tarifas impostas em 2 de abril serão recíprocas de países que tiram vantagem dos EUA e que seus antecessores presidenciais deixaram "o país na mão".