PF pede a Moraes inclusão de denúncias de ameaças a Dino em inquérito das 'milícias digitais'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Polícia Federal encaminhou um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes solicitando a união das investigações relacionadas às ameaças sofridas pelo também ministro da Corte, Flávio Dino, após o julgamento relacionado à trama golpista, ao inquérito das chamadas "milícias digitais", que atuam com o objetivo de ameaçar e coagir membros do Judiciário e instituições brasileiras.

No documento enviado a Moraes, a PF detalha as ameaças recebidas por Dino após a sessão que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. O ofício reúne mais de 50 publicações em redes sociais, que, segundo a corporação, evidenciam ameaças contra o ministro e também contra o delegado federal Fábio Shor.

Um aspecto recorrente nos conteúdos analisados e enfatizado pela PF foi a menção ao Nepal, país que enfrentou ondas de protestos violentos e episódios de assassinato político.

"Logo após proferir meu voto, passei a ser destinatário de graves ameaças contra a minha vida e integridade física", afirmou Dino em manifestação anexada ao processo.

O ministro também alertou que esse tipo de mensagem pode servir como gatilho para novos episódios de violência contra autoridades públicas e instituições, a exemplo do que ocorreu em 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Ao enviar o conteúdo a Moraes, a PF destacou que "a individualização dos alvos confere maior gravidade e reprovabilidade às condutas, porquanto amplia o potencial intimidatório, constrange o exercício regular da função pública e rompe a esfera do debate abstrato para uma concretude persecutória".

A corporação avaliou ainda que tais práticas geram um temor real e palpável. Diante disso, caso se confirme a vinculação das ameaças ao grupo das "milícias digitais", as plataformas devem ser acionadas para colaborar na identificação dos autores.

Em episódios anteriores, o ministro também foi alvo de tentativa de agressão. Em um caso recente, a PF indiciou uma mulher que tentou agredir Dino durante um voo entre São Luís e Brasília. A acusada, que não teve o nome revelado oficialmente, responderá pelos crimes de injúria e incitação ao crime.

Em outra categoria

O presidente Donald Trump formalizou a nomeação de Stuart Levenbach para o cargo de diretor do Departamento de Proteção Financeira do Consumidor (CFPB na sigla em inglês), segundo registro do Congresso americano. O diretor da agência era Russell Vought.

Stuart ocupava um cargo sênior no escritório de administração e orçamento lidando com questões de recursos naturais e energia, e é um assessor próximo de Russell Vought, o diretor de orçamento da Casa Branca.

Com essa nomeação, Vought se torna chefe de Stuart Levenbach. Essa mudança é vista pelos democratas como uma manobra legal para permitir que Vought permaneça indefinidamente no comando do CFPB enquanto trabalha para desmantelar a instituição. Pela Lei de Vacâncias, Vought só poderia atuar como diretor interino por 210 dias, mas com a indicação formal de um sucessor, esse prazo fica suspenso até que o Senado aprove ou rejeite a confirmação de Levenbach.

O CFPB foi criado em 2008, após a crise financeira, como parte da Lei Dodd-Frank para proteger consumidores de práticas abusivas no sistema financeiro, e tem operado de forma limitada durante grande parte do ano, com muitos funcionários impedidos de trabalhar e a agência focada apenas em desfazer regulamentações implementadas durante o governo Biden. No início de novembro, a Casa Branca anunciou que não pretende retirar fundos do Federal Reserve para financiar a agência após 31 de dezembro, usando uma controversa interpretação legal que condiciona o financiamento do CFPB à lucratividade do Fed.

*Com informações da Associated Press.

O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 19, um projeto de lei que obriga o Departamento de Justiça a tornar públicos os arquivos do caso Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais.

Após meses de oposição, o presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que sancionará o projeto, que foi aprovado por ampla maioria na Câmara e no Senado. Com a assinatura presidencial, o Departamento de Justiça terá 30 dias para liberar os chamados "Epstein files".

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, destacou que a lei exige "total transparência" do presidente. Schumer afirmou que os democratas estão prontos para reagir caso percebam qualquer tentativa de obstrução à transparência prometida.

A rápida ação bipartidária no Congresso reflete a crescente demanda pública pela divulgação dos arquivos, especialmente devido às conexões de Epstein com líderes globais, incluindo Trump, o ex-presidente Bill Clinton e Andrew Mountbatten Windsor, que perdeu seu título real de Príncipe Andrew por conta do escândalo.

(*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A União Europeia busca alternativas para se desvincular da energia russa, e o Chipre surge como uma solução promissora. O presidente cipriota Nikos Christodoulides disse que parte dos 20 trilhões de pés cúbicos de gás natural descobertos em águas cipriotas pode chegar aos mercados europeus já em 2027, conforme anúncio feito nesta quarta-feira (19).

As reservas cipriotas representam uma fonte significativa de segurança energética para o continente. As atuais quantidades de gás natural de Chipre equivalem aproximadamente a um suprimento de 10 anos do hidrocarboneto que a Rússia transportava para a Europa através do gasoduto Nord Stream, hoje inoperante, com capacidade para alimentar mais de 22 milhões de residências anualmente.

A primeira exportação virá do depósito Cronos, operado pela italiana Eni e francesa TotalEnergies, que será processado no Egito e transportado por navio para a Europa. O consórcio do Cronos deve tomar a decisão final sobre o projeto em 2026, consolidando Chipre como peça-chave na diversificação energética europeia.

(*Fonte: Associated Press).

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.