Lewandowski diz que Messias tem portas 'escancaradas' no STF e 'prestígio' entre ministros

Política
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No momento em que o mundo jurídico discute a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poder indicar um terceiro magistrado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta gestão, por causa da eventual aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quarta-feira, 1º, que o colega Jorge Messias, que comanda a Advocacia Geral da União (AGU), tem as portas "escancaradas" na Suprema Corte.

Segundo Lewandowski, o ministro da AGU tem prestígio entre os ministros do STF por realizar um trabalho "absolutamente excepcional" em uma pasta de difícil atuação. "As portas (do STF) estão abertas, escancaradas, para este querido ministro", afirmou o chefe do Ministério da Justiça.

Messias é apontado nos bastidores do governo como o nome favorito de Lula em uma eventual indicação ao STF. Ele chegou a disputar a vaga da ministra Rosa Weber no final de 2023, mas foi preterido pelo ministro Flávio Dino. O ministro da AGU sofre, contudo, da oposição de setores do próprio governo e de movimentos sociais que cobram de Lula a indicação de uma mulher para a Suprema Corte.

Barroso ainda faz suspense se pedirá aposentadoria antecipada. O seu mandato no STF tem validade até 2033. Mas o ministro deixou a possibilidade em aberto para o futuro, sem especificar a data. Como mostrou o Estadão, a chance de uma nova cadeira vazia no Supremo ainda no governo Lula acendeu a esperança de candidatos ao posto.

Mesmo sem a vaga existir concretamente, a campanha pela cadeira de Barroso movimenta os bastidores do governo e do Judiciário. O tema foi assunto de conversas entre os presentes na cerimônia de posse de Edson Fachin no comando da Corte. Messias ganhou pontos para ocupar o cargo depois que tomou a iniciativa de contratar um escritório nos EUA para defender os interesses do Brasil na crise aberta com o governo Trump.

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O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 19, um projeto de lei que obriga o Departamento de Justiça a tornar públicos os arquivos do caso Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais.

Após meses de oposição, o presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que sancionará o projeto, que foi aprovado por ampla maioria na Câmara e no Senado. Com a assinatura presidencial, o Departamento de Justiça terá 30 dias para liberar os chamados "Epstein files".

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, destacou que a lei exige "total transparência" do presidente. Schumer afirmou que os democratas estão prontos para reagir caso percebam qualquer tentativa de obstrução à transparência prometida.

A rápida ação bipartidária no Congresso reflete a crescente demanda pública pela divulgação dos arquivos, especialmente devido às conexões de Epstein com líderes globais, incluindo Trump, o ex-presidente Bill Clinton e Andrew Mountbatten Windsor, que perdeu seu título real de Príncipe Andrew por conta do escândalo.

(*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A União Europeia busca alternativas para se desvincular da energia russa, e o Chipre surge como uma solução promissora. O presidente cipriota Nikos Christodoulides disse que parte dos 20 trilhões de pés cúbicos de gás natural descobertos em águas cipriotas pode chegar aos mercados europeus já em 2027, conforme anúncio feito nesta quarta-feira (19).

As reservas cipriotas representam uma fonte significativa de segurança energética para o continente. As atuais quantidades de gás natural de Chipre equivalem aproximadamente a um suprimento de 10 anos do hidrocarboneto que a Rússia transportava para a Europa através do gasoduto Nord Stream, hoje inoperante, com capacidade para alimentar mais de 22 milhões de residências anualmente.

A primeira exportação virá do depósito Cronos, operado pela italiana Eni e francesa TotalEnergies, que será processado no Egito e transportado por navio para a Europa. O consórcio do Cronos deve tomar a decisão final sobre o projeto em 2026, consolidando Chipre como peça-chave na diversificação energética europeia.

(*Fonte: Associated Press).

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Sudão do Sul retomou o transporte e exportação de petróleo bruto após ataques de drones terem forçado o fechamento emergencial das operações na semana passada.

Os ataques de drones foram realizados pelas Forças de Apoio Rápido (RSF na sigla em inglês), grupo paramilitar que luta desde 2023 para tomar o controle do Sudão, e atingiram as instalações de processamento de Heglig e Al Jabalyn, matando um funcionário. A retomada das exportações é crucial para a economia do Sudão do Sul, país sem litoral que depende da infraestrutura sudanesa para escoar sua produção petrolífera.

A situação ganha ainda mais relevância diante da declaração feita hoje pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou na Truth Social que trabalhará com a Arábia Saudita, o Egito e outros países do Oriente Médio para estabilizar o Sudão. Trump descreveu o país como enfrentando "atrocidades tremendas", tendo se tornado "o lugar mais violento da Terra" e vivendo "a maior crise humanitária do mundo".

Autoridades sul-sudanesas informaram que os líderes de ambos os países estão envolvendo um terceiro país para impedir novos ataques da RSF à infraestrutura petrolífera.

*Com informações da Associated Press.