Pacheco não pretende disputar novas eleições: 'Nunca pensei em me eternizar na política'

Política
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O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta quarta-feira, 19, que quer encerrar sua carreira política ao fim do seu mandato no Senado, no início de 2027. No ano passado, Pacheco já havia manifestado essa intenção, que reforçou em conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta semana.

"Eu nunca pensei em me eternizar na política. Há, inclusive, muitos pronunciamentos meus, desde quando entrei e deixei a advocacia, nos quais eu dizia que tinha uma data de entrada e também uma data de saída da política", afirmou Pacheco a jornalistas.

Como mostrou o Estadão, na noite de segunda-feira, 17, Lula disse a Pacheco que escolheu o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Segundo Pacheco, a conversa foi "amistosa, franca e muito esclarecedora".

"O presidente disse que tinha tomado uma decisão, que seria anunciada em breve, e manifestou o desejo de ver a minha candidatura ao governo do Estado", afirmou o senador. Lula quer que Pacheco seja candidato ao governo de Minas Gerais, em 2026, mas ele rejeita a ideia.

"Há uma reflexão já de bastante tempo sobre o encerramento da vida pública", afirmou. "Principalmente após a saída da presidência do Senado, eu vinha amadurecendo a ideia de concluir a minha trajetória ao final do mandato."

Pacheco, contudo, disse que este não é um posicionamento final. "Uma decisão definitiva, até por respeito e deferência, precisa ser construída com alguns companheiros que sempre estiveram ao meu lado, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores. É necessário conversar para ter esse alinhamento, para que tudo fique claro e sem arestas."

O senador também disse que na conversa com Lula não tratou de um eventual "plano B" para o governo de Minas Gerais. "Não dialogamos sobre isso", afirmou.

"Gosto do presidente Lula, sei que ele gosta muito de mim", acrescentou. Pacheco disse que permanecerá no Congresso "ajudando nas pautas do Brasil" pelos próximos 14 meses que lhe restam de mandato.

Até o momento, Lula ainda não enviou ao Senado a indicação para a vaga de Barroso no STF. Após a escolha do presidente, o nome será sabatinado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e apreciado pelo plenário da Casa.

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O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 19, um projeto de lei que obriga o Departamento de Justiça a tornar públicos os arquivos do caso Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais.

Após meses de oposição, o presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que sancionará o projeto, que foi aprovado por ampla maioria na Câmara e no Senado. Com a assinatura presidencial, o Departamento de Justiça terá 30 dias para liberar os chamados "Epstein files".

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, destacou que a lei exige "total transparência" do presidente. Schumer afirmou que os democratas estão prontos para reagir caso percebam qualquer tentativa de obstrução à transparência prometida.

A rápida ação bipartidária no Congresso reflete a crescente demanda pública pela divulgação dos arquivos, especialmente devido às conexões de Epstein com líderes globais, incluindo Trump, o ex-presidente Bill Clinton e Andrew Mountbatten Windsor, que perdeu seu título real de Príncipe Andrew por conta do escândalo.

(*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A União Europeia busca alternativas para se desvincular da energia russa, e o Chipre surge como uma solução promissora. O presidente cipriota Nikos Christodoulides disse que parte dos 20 trilhões de pés cúbicos de gás natural descobertos em águas cipriotas pode chegar aos mercados europeus já em 2027, conforme anúncio feito nesta quarta-feira (19).

As reservas cipriotas representam uma fonte significativa de segurança energética para o continente. As atuais quantidades de gás natural de Chipre equivalem aproximadamente a um suprimento de 10 anos do hidrocarboneto que a Rússia transportava para a Europa através do gasoduto Nord Stream, hoje inoperante, com capacidade para alimentar mais de 22 milhões de residências anualmente.

A primeira exportação virá do depósito Cronos, operado pela italiana Eni e francesa TotalEnergies, que será processado no Egito e transportado por navio para a Europa. O consórcio do Cronos deve tomar a decisão final sobre o projeto em 2026, consolidando Chipre como peça-chave na diversificação energética europeia.

(*Fonte: Associated Press).

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Sudão do Sul retomou o transporte e exportação de petróleo bruto após ataques de drones terem forçado o fechamento emergencial das operações na semana passada.

Os ataques de drones foram realizados pelas Forças de Apoio Rápido (RSF na sigla em inglês), grupo paramilitar que luta desde 2023 para tomar o controle do Sudão, e atingiram as instalações de processamento de Heglig e Al Jabalyn, matando um funcionário. A retomada das exportações é crucial para a economia do Sudão do Sul, país sem litoral que depende da infraestrutura sudanesa para escoar sua produção petrolífera.

A situação ganha ainda mais relevância diante da declaração feita hoje pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou na Truth Social que trabalhará com a Arábia Saudita, o Egito e outros países do Oriente Médio para estabilizar o Sudão. Trump descreveu o país como enfrentando "atrocidades tremendas", tendo se tornado "o lugar mais violento da Terra" e vivendo "a maior crise humanitária do mundo".

Autoridades sul-sudanesas informaram que os líderes de ambos os países estão envolvendo um terceiro país para impedir novos ataques da RSF à infraestrutura petrolífera.

*Com informações da Associated Press.