Deputado Renato Freitas quebra o nariz após trocar chutes e socos durante briga em Curitiba

Política
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O deputado estadual do Paraná Renato Freitas (PT) foi flagrado em vídeos trocando agressões físicas com um homem na rua no Centro de Curitiba, na manhã desta quarta-feira, 19. O Estadão apurou que o deputado tem uma suspeita de fratura no nariz. Em nota, a assessoria do deputado informou que ele passa por atendimento médico, e deve se pronunciar oficialmente após realizar exames.

As imagens da briga, que estão circulando nas redes sociais, mostram o deputado discutindo com o homem em uma calçada da Rua Vicente Machado. Freitas está acompanhado de outro rapaz, que chega a se envolver rapidamente na briga.

"Deixa eu, deixa eu", diz o deputado ao rapaz que o acompanha. "Então vamos, bonitão. Vamos, bonitão", fala ao se dirigir ao homem com quem brigava. Na sequência, Renato acerta dois chutes no homem e depois leva um soco no rosto.

O homem deixou o deputado sangrando. "Vem, 'piazão'. Tá sangrando já? Tá sangrando já?", debocha. Freitas responde: "Então começou. Se eu tô sangrando começou", afirma o deputado. Renato também é chamado de "vereador do PSOL" e questionado pelo homem: "Não é você o famosinho?".

Em outro vídeo, os dois aparecem trocando agressões em cima de uma faixa de pedestres. A briga termina do outro lado da rua, depois que o deputado dá um golpe 'mata-leão" no homem e eles são separados por pessoas que passavam pelo local.

O Estadão entrou em contato com as polícias Civil e Militar do Paraná e aguarda retorno. Até a publicação desta reportagem, o homem que brigou com o deputado não havia sido identificado.

Quebra de decoro

Em nota, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) informou no início da tarde desta quarta-feira que havia recebido quatro representações por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Renato Freitas.

"Os processos serão encaminhados ao Conselho de Ética, a instância competente para avaliar a responsabilidade e julgar a conduta do deputado", afirmou a Alep. Freitas é um dos membros do conselho.

O Estadão apurou que ao menos uma representação contra o deputado partiu de um vereador de Curitiba e que as outras foram assinadas por parlamentares.

Histórico polêmico

Renato Freitas acumula episódios de enfrentamentos a políticos e também com integrantes de forças de segurança. Em 2021, quando era vereador em Curitiba, ele foi preso duas vezes. Uma por desobediência e resistência e outras por suspeita de agressão. Em 2022, Freitas chegou a ter o mandato cassado.

Na Alep, ele foi punido Mesa Diretora após acusação de ter facilitado a entrada de manifestantes no prédio da Alep, em 2024.

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O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 19, um projeto de lei que obriga o Departamento de Justiça a tornar públicos os arquivos do caso Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais.

Após meses de oposição, o presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que sancionará o projeto, que foi aprovado por ampla maioria na Câmara e no Senado. Com a assinatura presidencial, o Departamento de Justiça terá 30 dias para liberar os chamados "Epstein files".

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, destacou que a lei exige "total transparência" do presidente. Schumer afirmou que os democratas estão prontos para reagir caso percebam qualquer tentativa de obstrução à transparência prometida.

A rápida ação bipartidária no Congresso reflete a crescente demanda pública pela divulgação dos arquivos, especialmente devido às conexões de Epstein com líderes globais, incluindo Trump, o ex-presidente Bill Clinton e Andrew Mountbatten Windsor, que perdeu seu título real de Príncipe Andrew por conta do escândalo.

(*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A União Europeia busca alternativas para se desvincular da energia russa, e o Chipre surge como uma solução promissora. O presidente cipriota Nikos Christodoulides disse que parte dos 20 trilhões de pés cúbicos de gás natural descobertos em águas cipriotas pode chegar aos mercados europeus já em 2027, conforme anúncio feito nesta quarta-feira (19).

As reservas cipriotas representam uma fonte significativa de segurança energética para o continente. As atuais quantidades de gás natural de Chipre equivalem aproximadamente a um suprimento de 10 anos do hidrocarboneto que a Rússia transportava para a Europa através do gasoduto Nord Stream, hoje inoperante, com capacidade para alimentar mais de 22 milhões de residências anualmente.

A primeira exportação virá do depósito Cronos, operado pela italiana Eni e francesa TotalEnergies, que será processado no Egito e transportado por navio para a Europa. O consórcio do Cronos deve tomar a decisão final sobre o projeto em 2026, consolidando Chipre como peça-chave na diversificação energética europeia.

(*Fonte: Associated Press).

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Sudão do Sul retomou o transporte e exportação de petróleo bruto após ataques de drones terem forçado o fechamento emergencial das operações na semana passada.

Os ataques de drones foram realizados pelas Forças de Apoio Rápido (RSF na sigla em inglês), grupo paramilitar que luta desde 2023 para tomar o controle do Sudão, e atingiram as instalações de processamento de Heglig e Al Jabalyn, matando um funcionário. A retomada das exportações é crucial para a economia do Sudão do Sul, país sem litoral que depende da infraestrutura sudanesa para escoar sua produção petrolífera.

A situação ganha ainda mais relevância diante da declaração feita hoje pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou na Truth Social que trabalhará com a Arábia Saudita, o Egito e outros países do Oriente Médio para estabilizar o Sudão. Trump descreveu o país como enfrentando "atrocidades tremendas", tendo se tornado "o lugar mais violento da Terra" e vivendo "a maior crise humanitária do mundo".

Autoridades sul-sudanesas informaram que os líderes de ambos os países estão envolvendo um terceiro país para impedir novos ataques da RSF à infraestrutura petrolífera.

*Com informações da Associated Press.