DEM oferece a Alckmin controle da sigla em SP

Política
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Na investida para filiar Geraldo Alckmin, o DEM ofereceu ao ex-governador o controle total da sigla em São Paulo. Caso decida trocar o PSDB pela legenda presidida pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, Alckmin poderá determinar como será a distribuição de recursos dos fundos partidário e eleitoral do DEM em São Paulo e terá a última palavra nas estratégias para uma futura candidatura ao governo paulista no ano que vem.

As negociações dos dirigentes nacionais do DEM com o ex-governador, no entanto, causaram atrito com a direção estadual do partido, controlado pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite. O vereador não aceita a proposta de "porteira fechada" da sigla para atrair o tucano.

Em descompasso com a investida da direção nacional, os planos traçados pelo DEM estadual não incluíam Alckmin.

O partido está alinhado ao projeto desenhado pelo governador João Doria (PSDB) de lançar o atual vice-governador, Rodrigo Garcia, que deixou o DEM e se filiou ao PSDB há três semanas, como candidato ao Executivo. Ele confirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que pretende disputar o Palácio dos Bandeirantes, e conta com o apoio de Leite. Doria e Garcia prometeram a Leite que a vaga de vice-governador na chapa ou a candidatura ao Senado a um representante do DEM paulista.

A ideia de repassar o controle do DEM a Alckmin se vale do argumento de que o diretório estadual paulista é provisório, o que permitiria à Executiva Nacional impor decisões à direção paulista. Mas Milton Leite afirma que a legenda fez convenções locais em 2019 - que haviam eleito Rodrigo Garcia presidente estadual. A presidência, atualmente, é exercida pelo filho de Milton Leite, o deputado estadual Alexandre Leite.

Nos bastidores, tanto integrantes da direção nacional quanto da estadual do DEM falam em "judicializar" o caso se não houver uma solução.

Opções

Na direção estadual, a aposta é que uma eventual saída de Alckmin do PSDB só ocorra após as prévias da legenda tucana, se Garcia for o vitorioso.

Alckmin, que também é assediado pelo PSD de Gilberto Kassab, vem mantendo conversas com seu antigo vice, Márcio França (PSB), em um trabalho para reeditar a chapa vitoriosa nas eleições de 2014 ao governo de São Paulo.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, entretanto, o tucano negou que planeje deixar o PSDB.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em comunicado conjunto divulgado após reunião nesta sexta-feira, 14, os ministros das Relações Exteriores do G7 destacaram que o grupo "não está tentando prejudicar a China ou frustrar seu crescimento econômico". O bloco afirmou que "uma China crescente, que jogue de acordo com as regras e normas internacionais, seria de interesse global". No entanto, o G7 expressou preocupação com as "políticas e práticas não comerciais da China", que estão levando a "capacidade excessiva prejudicial e distorções de mercado".

O grupo também pediu que a China "se abstenha de adotar medidas de controle de exportação que possam levar a interrupções significativas nas cadeias de suprimentos".

Coreia do Norte

Além das críticas à China, o G7 voltou sua atenção para a Coreia do Norte, exigindo que o país "abandone todas as suas armas nucleares e quaisquer outras armas de destruição em massa, bem como programas de mísseis balísticos, de acordo com todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU".

O grupo também expressou "sérias preocupações" com os roubos de criptomoedas realizados pelo regime norte-coreano e pediu a resolução imediata do problema dos sequestros de cidadãos estrangeiros.

América Latina

Em relação à América Latina, o G7 reiterou seu "apelo pela restauração da democracia na Venezuela", alinhado com as "aspirações do povo venezuelano que votou pacificamente por mudanças".

O grupo condenou a "repressão e detenções arbitrárias ou injustas de manifestantes pacíficos, incluindo jovens, pelo regime de Nicolás Maduro", e exigiu a "libertação incondicional e imediata de todos os presos políticos".

O comunicado também destacou que as ações de navios venezuelanos que ameaçam embarcações comerciais da Guiana são "inaceitáveis" e uma "violação dos direitos soberanos internacionalmente reconhecidos da Guiana".

Questionado sobre a possibilidade da adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ter sido "retirada da mesa", o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, confirmou a informação e afirmou que as relações com a Rússia devem ser normalizadas após o fim da guerra na Ucrânia. No entanto, ele destacou a necessidade de manter a pressão sobre Moscou.

"É normal que, se a guerra parar de alguma forma, tanto para a Europa quanto para os EUA, gradualmente se restaurarem relações normais com a Rússia. Mas ainda não chegamos lá, precisamos manter a pressão sobre eles", disse Rutte em entrevista à Bloomberg, enfatizando a importância de garantir que Moscou leve a sério as negociações para um cessar-fogo.

Rutte também afirmou que seria "difícil" para a Otan se envolver diretamente em um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, mas destacou que a organização poderia "oferecer conselhos" às partes envolvidas nas conversas.

Ele se declarou "cautelosamente otimista" de que a paz possa ser alcançada ainda neste ano.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo à comunidade internacional, especialmente aos Estados Unidos, para pressionar a Rússia e forçar o fim da guerra. "Vladimir Putin não terminará a guerra por conta própria, mas o poder dos Estados Unidos é suficiente para forçá-lo a fazer isso", afirmou Zelensky em comunicado, destacando que "são necessárias medidas fortes" para que o conflito chegue ao fim.

O líder ucraniano ressaltou que a pressão internacional "deve ser direcionada sobre a Rússia", a única parte que não quer a paz. "Somente ações decisivas podem pôr fim a essa guerra", disse ele, alertando que a Rússia não tem interesse em cessar-fogo e só busca prolongar o conflito.

Zelensky também fez um apelo aos Estados Unidos, pedindo que o país tome "medidas fortes" para ajudar a alcançar a paz. "Faço um apelo firme a todos que têm influência sobre a Rússia, especialmente os Estados Unidos, para tomarem medidas fortes que possam ajudar", afirmou.

Ele se mostrou confiante na capacidade dos Estados Unidos em exercer uma pressão eficaz sobre o Kremlin, enfatizando que a Ucrânia está "pronta para agir de forma rápida e construtiva" para avançar nas negociações.

O presidente ucraniano afirmou que o país está "perto do primeiro passo para a paz, um cessar-fogo", destacando que a proposta dos Estados Unidos de um cessar-fogo incondicional é um avanço importante. "A parte americana propôs iniciar com um cessar-fogo incondicional. Depois, durante o período de silêncio, poderíamos preparar um plano de paz confiável", disse.

Zelensky ainda criticou a postura de Putin, dizendo que ele "não pode sair desta guerra porque ficaria sem nada". "Putin faz tudo o que pode para sabotar a diplomacia", destacou, apontando que o líder russo tenta "envolver todos em discussões intermináveis" e impõe condições "inaceitáveis" para garantir que a guerra continue. Segundo o presidente ucraniano, "Putin não quer cessar-fogo" e sua única estratégia tem sido "bloquear qualquer diplomacia".