Bolsonaro acompanha cerimônia da Marinha, no Rio, junto com o vice Mourão

Política
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acompanhou na manhã deste sábado, 19, a cerimônia de Juramento à Bandeira e entrega de espadins aos 177 integrantes da turma "Almirante Bosísio" da Escola Naval, na Ilha de Villegagnon, no Rio de Janeiro.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que na última terça-feira, 15, afirmou que sente falta de participar das reuniões do presidente com ministros, acompanhou Bolsonaro na cerimônia. Também estiveram no evento os ministros da Defesa, general Walter Braga Netto, e das Minas e Energia, Bento Albuquerque, o advogado-geral da União, André de Almeida Mendonça, o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ) e outras autoridades.

Ao passar em revista os militares, no início em cerimônia, o presidente passou em frente à área reserva à imprensa e, com os dedos, fez sinal de coração em direção aos jornalistas.

A cerimônia representa a incorporação desses aspirantes à Marinha do Brasil, após um período de adaptação à Escola Naval. São 170 brasileiros (158 homens e 12 mulheres) e sete estrangeiros (seis homens e uma mulher) oriundos de Camarões, Namíbia e Senegal. Estudantes do primeiro ano, eles fizeram o juramento à bandeira e receberam o espadim, símbolo dos aspirantes. Terão outros quatro anos de curso para se tornarem oficiais.

A Escola Naval, instituição de ensino superior mais antiga do Brasil, forma oficiais da Marinha para os Corpos da Armada, Fuzileiros Navais e Intendentes da Marinha. Atualmente a escola tem 807 aspirantes.

Bolsonaro não fez discurso nem concedeu entrevista para a imprensa. Durante a cerimônia, apenas entregou o espadim ao melhor aluno da turma. O evento terminou por volta de 11h30, e Bolsonaro tinha previsão de retornar a Brasília às 12h40.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou há pouco que o exército russo está acumulando tropas ao longo da fronteira leste do país. Isso, segundo ele, "indica que Moscou pretende continuar ignorando a diplomacia" e tem a intenção de atacar a região de Sumy.

"Está claro que a Rússia está prolongando a guerra. Estamos prontos para fornecer aos nossos parceiros todas as informações reais sobre a situação no front, na região de Kursk e ao longo de nossa fronteira", disse Zelensky, em publicação na rede social X.

A publicação também afirma que a situação na direção da cidade de Pokrovsk foi estabilizada, e que as tropas ucranianas continuam retendo agrupamentos russos e norte-coreanos na região de Kursk.

Segundo Zelensky, o programa de mísseis da Ucrânia teve "resultados tangíveis", com o míssil longo Neptune testado e usado "com sucesso" em combate.

O presidente também disse que o Ministério de Defesa da Ucrânia apresentou um relatório sobre novos pacotes de apoio de outros países. "Sou grato a todos os parceiros que estão ajudando", acrescenta.

O Hamas disse neste sábado que só libertará um refém americano-israelense e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade, que morreram em cativeiro, se Israel implementar o atual acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A organização chamou a proposta de um "acordo excepcional" destinado a colocar a trégua de volta nos trilhos.

Um alto oficial do Hamas disse que as conversas há muito adiadas sobre a segunda fase do cessar-fogo precisariam começar no dia da liberação de reféns e não ultrapassar uma duração de 50 dias. Israel também precisaria parar de barrar a entrada de ajuda humanitária e se retirar de um corredor estratégico ao longo da fronteira de Gaza com o Egito.

O refém americano-israelense Edan Alexander, 21 anos, cresceu em Nova Jersey, nos EUA, e foi raptado da sua base militar durante o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra. Ele é o último cidadão americano vivo detido em Gaza.

O Hamas também exige a liberação de mais prisioneiros palestinos em troca dos reféns, disse o oficial, que falou sob condição de anonimato.

Não houve comentários imediatos de Israel, onde os escritórios do governo estavam fechados para o Sabbath (descanso) semanal. O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas na sexta-feira de "manipulação e guerra psicológica" quando a oferta foi inicialmente feita, antes de o Hamas detalhar as condições.

A Rússia e a Ucrânia trocaram intensos ataques aéreos na madrugada deste sábado, com ambos os lados reportando mais de 100 drones inimigos sobre seus respectivos territórios.

O ataque ocorre menos de 24 horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, encontrar-se com o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, para discutir detalhes da proposta americana de um cessar-fogo de 30 dias na guerra com a Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que derrubou 126 drones ucranianos, 64 dos quais foram destruídos sobre a região de Volgogrado. Drones também foram abatidos sobre as regiões de Voronezh, Belgorod, Bryansk, Rostov e Kursk, disseram autoridades.

Já a força aérea da Ucrânia disse que a Rússia lançou uma enxurrada de 178 drones e dois mísseis balísticos sobre o país durante a noite.

A Rússia atacou instalações de energia nas regiões de Dnipropetrovsk e Odessa, causando danos significativos, disse a empresa privada de energia da Ucrânia DTEK