Bolsonaro diz que 'CPI da mentira' se ilude achando que vai derrubar governo

Política
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reforçou, nesta sexta-feira (18) críticas à CPI da Covid no Senado, que investiga atos e omissões do governo federal no combate à covid-19. Segundo Bolsonaro, o colegiado é "a CPI da mentira", "onde não se busca a verdade", e "que se ilude achando que vai derrubar o governo federal".

Durante cerimônia de liberação da pavimentação de 102 km da Rodovia Transamazônica (BR-230/PA), Bolsonaro voltou a recomendar o uso de medicamentos sem eficácia comprovada, citando-os por nome, e disse recomendar que "pessoas que tenham problemas com a covid-19 que procurem seu médico para o tratamento precoce". Nas transmissões semanais das últimas semanas, o presidente tem evitado divulgar o nome e o uso de remédios sem comprovação contra a covid-19 sob pena de ter o conteúdo retirado das redes sociais por violação aos termos de uso.

'Entregaremos país muito melhor do que aquele que recebemos'

Bolsonaro também disse que entregará, ao fim de seu mandato, um país melhor em relação a janeiro de 2019, quando iniciou o governo. Após ressaltar a maioria cristã da população brasileira, ele afirmou que deseja a vitória de alguém "de direita, conservador e que respeite a família" nas eleições presidenciais de 2022.

"Respeitamos todas as religiões, mas é muito bom ter Deus no coração", disse durante cerimônia de liberação da pavimentação de 102 km da Rodovia Transamazônica (BR-230/PA) e assinatura da ordem de serviço para o Início das obras da ponte sobre o Rio Xingu.

Ele voltou a destacar medidas de assistência social, como o auxílio emergencial, que, segundo ele, custou o equivalente a dez vezes o valor do Bolsa Família. "O governo não pestanejará para destinar recursos para atender necessidades básicas do seu povo."

Bolsonaro elogiou seus ministros e os comparou ao time da seleção brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970. "No passado sempre se dizia: é muito fácil ser técnico da seleção brasileira com Pelé, Tostão, entre outros. Ser presidente do Brasil não é fácil, mas é muito facilitado pelo time de ministros que nós temos."

Bolsonaro provocou aglomeração em sua chegada ao Aeroporto de Marabá (PA), onde, sem máscara, cumprimentou apoiadores com abraços e apertos de mão. O pastor Silas Malafaia, que participará hoje do culto de comemoração dos 110 anos da Assembleia de Deus, em Belém, com o presidente, integrava a comitiva, assim como o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP).

Estiveram presentes também os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e da Agricultura, Tereza Cristina, além do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, do senador Zequinha Marinho (PSC-PA) e dos deputados federais Éder Mauro (PSD-PA) e Joaquim Passarinho (PSD-PA).

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A ex-atriz canadense Jasmine Mooney, que participou do filme American Pie: O Livro do Amor (2009), relatou ter ficado 12 dias presa após tentar um visto para trabalhar nos Estados Unidos. Jasmine narrou o ocorrido em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta terça, 18.

Nem o Serviço de Imigração e Alfândega e nem a Casa Branca responderam a pedidos do NYT para um pronunciamento sobre o assunto.

Segundo a ex-atriz, ela havia levado sua documentação a oficiais de uma fronteira na Califórnia para tentar seu visto. Jasmine havia recebido uma oferta para trabalhar em uma startup de saúde e bem-estar.

Ao chegar lá, ela foi informada pelos agentes que estava no local errado e levada a outra sala. Jasmine, então, foi surpreendida ao ser presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega do país.

"Eles disseram: 'Mãos na parede'", narrou a ex-atriz. Jasmine afirma ter tentado conversar com os agentes, dizendo que não tinha a intenção de entrar ilegalmente nos Estados Unidos, mas em vão.

Seis dias depois, a ex-atriz contou ter sido informada de que ela e outras presas seriam transferidas a outra prisão no Arizona. Na ocasião, Jasmine disse que teve de responder a uma série de perguntas sobre se havia sido abusada sexualmente, se havia tentado suicídio, além de ser obrigada a fazer testes de gravidez em banheiros sem porta.

Enquanto ainda estava presa, ela conversou com uma emissora local, a KGTV, e afirmou que teve de dormir em um colchonete, sem cobertor e sem travesseiro, e enrolada com uma folha de alumínio. "Nunca na minha vida vi algo tão desumano", disse Jasmine.

A ex-atriz foi solta na última sexta, 14, e retornou a Vancouver, no Canadá. Ela foi proibida de entrar nos EUA por cinco anos. Jasmine, porém, pretende apelar da decisão.

Desde que assumiu o mandato, o presidente Donald Trump vem tomando "táticas linha-dura" para tentar barrar as imigrações para o país. Entenda as medidas do governo Trump aqui.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ninguém quer que a Rússia e a China fiquem juntos, completando que seu governo buscará uma relação amigável com os dois países.

Em entrevista à Fox News nesta terça-feira, 18, Trump disse que "é verdade" ao responder a uma pergunta sobre se o seu governo teria interesse em melhorar a relação com a Rússia.

Para Trump, a Rússia gostaria de ter um pouco do poder econômico dos Estados Unidos. Trump disse que teve uma "boa ligação" com Putin, que durou cerca 2 horas, afirmando que a conversa foi sobre o cessar-fogo na Ucrânia, mas também sobre outros assuntos.

Nesta terça-feira, 18, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta de Trump.

Sobre os processos que pairam sobre o presidente, Trump disse que não desafiaria uma ordem judicial e que conhece como ninguém as instâncias judiciais do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou esperar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "entrem em paz", pois o mundo "não comporta mais guerra". "Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido (Geraldo) Alckmin para parar de atacar palestinos", disse.

"Só para vocês terem ideia, no ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões de armas, enquanto isso nós temos 730 milhões de pessoas passando fome no mundo", continuou o petista. "Significa uma inversão de valores que não poderia acontecer no mundo hoje."

A declaração foi dada durante visita à fábrica da Toyota no município de Sorocaba nesta terça-feira, 18, no interior de São Paulo. Além de Lula, estão presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mais cedo, Zelensky afirmou que a Ucrânia apoiaria uma proposta dos EUA para interromper os ataques à infraestrutura energética russa e que espera falar com o presidente americano Donald Trump sobre seu telefonema de hoje com o presidente Putin.

O presidente ucraniano disse que, após a ligação entre Putin e Trump, ele mesmo conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, ambos aliados europeus importantes. Zelensky diz esperar que os parceiros de Kiev não cortem a assistência militar vital para a Ucrânia, depois que Putin enfatizou que qualquer resolução do conflito exigiria o fim de toda a assistência militar e de inteligência.