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Lula: Se PT voltar ao governo com setores progressistas, temos que fazer melhor

Política
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (21) que, se o Partido dos Trabalhadores voltar a governar o País, terá de aperfeiçoar "o jeito de governar", em especial, para garantir a viabilidade de políticas sociais.

"Se o PT voltar a governar este País com os setores progressistas da sociedade, a gente não pode fazer igual ao que nós fizemos. Nós temos que fazer melhor", afirmou Lula em aceno à formação de uma frente com outros partidos políticos e ampliação de programas sociais, durante transmissão ao vivo ao lado do vereador Eduardo Suplicy (PT), defensor e autor da lei que institui a renda básica de cidadania no Brasil.

Lula disse estar convencido de que o partido e a sociedade brasileira, apesar de preconceitos, estão maduros para o aperfeiçoamento dos programas de distribuição de renda para, em especial, combater a fome no País. "Nós demos o início com o Bolsa Família, mas é preciso aperfeiçoar muito o Bolsa Família e as políticas sociais para que a gente atinja um padrão de decência neste País", afirmou o ex-presidente.

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um reforço ao Bolsa Família, que passaria de um benefício mensal médio de R$ 190 para R$ 300 a partir de dezembro deste ano. O anúncio pegou técnicos da Economia de surpresa, uma vez que o gasto adicional de R$ 18,7 bilhões para o ano que vem não caberia no teto de gastos.

Para Lula, é necessário que o pobre esteja "na fila" de prioridades do Orçamento e "não em último lugar".

Eleições 2022

O ex-presidente também anunciou que em breve deve começar a viajar pelo País, em preparação para as eleições presidenciais em 2022. Ao fim da transmissão, Lula disse prestar solidariedade às famílias das 500 mil vítimas da covid-19 no País.

"Nós temos um governo genocida, que não tem nenhum sentido humanitário, que não tem nenhum sentido de solidariedade, que não pensa no povo. Ele só pensa nele e nos milicianos dele, nas mentiras deles. Acho que o País não pode comportar uma pessoa dessas governando o Brasil", completou Lula.

A transmissão foi realizada em celebração ao aniversário de 80 anos de Suplicy, comemorados nesta segunda-feira (21).

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.