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Deputados bolsonaristas lançam vaquinha online para libertar Daniel Silveira

Política
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O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) lançou uma vaquinha online para arrecadar dinheiro para libertar o deputado Daniel Silveira (PSL-SP), preso na quinta-feira (24) por violações à tornozeleira eletrônica. Até a manhã desta sexta-feira (25), as doações já somavam mais de R$ 59.879,63 e contavam com 1.080 apoiadores.

Na descrição da arrecadação, está escrito que, em 16 de fevereiro, dia em que Silveira foi preso após veicular um vídeo em que defendia medidas antidemocráticas, "ocorreu um dos mais graves atos de atentado à democracia da história brasileira". O crime cometido por Silveira, segundo a publicação, foi um "crime de opinião". "A sua liberdade e a da sua família dependem da liberdade de Daniel", declara a descrição.

A vaquinha online tem como meta atingir R$ 100 mil. O valor corresponde à fiança determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes diante do descumprimento do uso da tornozeleira eletrônica pelo deputado. Segundo decisão de Moraes, para não ser preso novamente, o deputado, que estava cumprindo prisão domiciliar, deveria pagar essa fiança. Como o parlamentar não pagou, teve nova ordem de prisão expedida ontem.

Na manifestação enviada ao Tribunal, os advogados afirmam que o deputado não conseguiu reunir o valor equivalente a cinco meses de salário nas 48 horas determinadas pelo ministro. Na manhã desta sexta, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou a arrecadação online em seu perfil no Twitter.

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Um terremoto preliminar de magnitude 5,2 atingiu nesta segunda-feira, 14, perto de San Diego, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).

O epicentro do terremoto foi registrado a 4,05 quilômetros ao sul de Julian, no condado de San Diego.

Pelo menos nove tremores secundários foram relatados após o terremoto inicial.

Ainda não se sabe se há relatos de feridos ou danos.

A chefe de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Kaja Kallas, anunciou nesta segunda-feira (14) um novo apoio europeu de 1,6 bilhão de euros para os próximos dois anos na Palestina, focado no investimento em infraestruturas essenciais, ajuda humanitária e apoio para refugiados. Em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Mohammad Mustafa, Kallas defendeu que uma negociação entre as partes é a única maneira de terminar com a violência na Faixa de Gaza.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a responsabilizar nesta segunda-feira, 14, o ex-líder norte-americano, Joe Biden, e o atual mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky, pelo conflito na Ucrânia. "Se Biden e Zelensky fossem competentes, a guerra não teria começado", disse. "Agora temos um país Ucrânia que perdeu 25% de seu território. E eram partes importantes."

A culpa, segundo ele, "é de todos, de Biden e Zelensky, que não conseguiram parar a guerra, e do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que nunca devia ter começado o conflito".

Ele prometeu novas propostas "muito em breve" para acabar com a guerra.

Irã

Em coletiva de imprensa ao lado do presidente de El Salvador, Nayib Bukele, Trump confirmou uma nova rodada de negociações com o Irã no próximo sábado. "O Irã quer negociar com a gente, mas ainda não sabe como", afirmou.

Ele disse ainda que o país "não pode ter armamento nuclear, é muito simples" e prometeu agir com firmeza caso veja necessidade: "Se tivermos que fazer algo mais duro contra o Irã, faremos."

O presidente norte-americano também elogiou Bukele, dizendo ter "ótima relação" com ele. "Tem todo meu apoio."

Confronto com a CNN

A relação com a imprensa, em especial com a CNN, seguiu tensa. Trump recusou sucessivas perguntas do canal, acusando-o de "fake news" e de "não gostar do país". "Por isso mais ninguém assiste vocês. Próxima pergunta", disparou, ao ser questionado sobre política externa e deportações.

Ele manteve o padrão durante toda a coletiva, interrompendo repórteres da emissora e se recusando a responder temas sensíveis.