Comissão prevê rejeição de PEC do voto impresso

Política
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A Comissão Especial da Câmara que analisa a proposta de voto impresso vai se reunir nesta quinta-feira, 15, com o objetivo de rejeitar o texto. A reunião foi articulada por um conjunto de 18 deputados titulares e um suplente do colegiado, todos resistentes à ideia de mudar o atual sistema da urna eletrônica.

O deputado Hildo Rocha (MDB-MA), autor do requerimento que permitiu a reunião, afirmou que os votos para rejeitar a ideia são majoritários na comissão. "A maioria dos membros entende que não teremos tempo para implantar o voto impresso no ano que vem."

Em reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, partidos adversários da proposta de emenda à Constituição (PEC) concordaram em barrar sua aprovação, uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Congresso peruano votou na sexta-feira, 21, para remover o ministro do Interior do cargo após decidir que ele não conseguiu lidar adequadamente com o aumento da criminalidade violenta no país andino.

O Ministro do Interior Juan José Santiváñez tem, por lei, 72 horas para deixar seu cargo após o voto de desconfiança, que obteve 78 votos a favor, 11 contra e 20 abstenções. Santiváñez insistiu que trabalhou duro ao lado da polícia durante seus 10 meses no cargo, mas que respeitaria a decisão parlamentar.

Santiváñez deve renunciar e assumir a responsabilidade por sua "incapacidade de lidar com a onda de insegurança cidadã que o país enfrenta", disse o Congresso peruano em sua conta X.

A indignação pública aumentou com a crescente onda de assassinatos e outros tipos de violência, especialmente a morte, no domingo, de Paul Flores, o vocalista de 39 anos da banda de cumbia Armonia 10. Ele foi baleado e morto quando agressores atacaram o ônibus de turnê de sua banda após um show em Lima.

Protestos eclodiram em várias cidades turcas na sexta-feira, 21, contra a prisão do prefeito de Istambul e principal rival do presidente Recep Tayyip Erdogan, apesar do severo aviso do líder turco de que manifestações de rua não seriam toleradas.

Em Istambul, a polícia usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha para repelir centenas de manifestantes que tentaram romper uma barricada em frente ao aqueduto histórico da cidade e atiraram sinalizadores, pedras e outros objetos contra eles.

A polícia também dissolveu manifestações em Ancara, a capital, assim como na cidade costeira de Izmir, no mar Egeu, recorrendo a medidas enérgicas às vezes, de acordo com imagens mostradas na TV Halk. Milhares marcharam em várias outras cidades pedindo que o governo renuncie, informou a emissora.

Pelo menos 97 pessoas foram detidas em todo o país durante os protestos, disse o Ministro do Interior Ali Yerlikaya.

Um incêndio em uma subestação elétrica interrompeu o fornecimento de energia ao Aeroporto de Heathrow, em Londres, durante a maior parte de sexta-feira, forçando o hub mais movimentado da Europa a fechar por aproximadamente 18 horas e deixando cerca de 200.000 passageiros presos.

Após o restabelecimento da energia e da suspensão da ordem de fechamento, um jato da British Airways aterrissou pouco antes do pôr do sol. Outras chegadas se seguiram, incluindo um voo curto de Manchester, no noroeste da Inglaterra.

Um voo da British Airways para Riad, na Arábia Saudita, partiu pouco antes das 21h (horário local). O aeroporto planeja operar com a programação completa no sábado.