Logo do Estadão é usado em notícia falsa sobre envolvimento de Joice em acidente

Política
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É falso que o Estadão tenha publicado reportagem informando que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) teria sofrido um acidente de carro após dirigir sob efeito de álcool. Mensagem com esse teor circula em grupos públicos do Facebook e também em correntes de WhatsApp para atacar a parlamentar. A imagem que acompanha a nota falsificada foi altera da digitalmente a partir de uma fotografia publicada pelo Estadão no Instagram.

As postagens afirmam que a deputada teria ido a uma festa e se envolvido em um acidente de carro de madrugada, ao voltar para casa. Também alega que ela "foi buscar atendimento médico e utilizou nome fictício para não ser reconhecida".

O Estadão nunca publicou essas informações. Na quinta-feira, 22, o jornal noticiou a seguinte reportagem sobre os ferimentos da deputada: "Joice Hasselmann relata hematomas e fraturas no corpo e aciona Polícia Legislativa. A parlamentar afirma não saber o que aconteceu. Alega não ter memória da noite do incidente".

No dia seguinte, Joice Hasselmann, em entrevista ao Estadão, reconstituiu o episódio sobre seus ferimentos. Ela mostrou o local onde diz ter acordado ensanguentada e descreveu os hematomas.

O jornal ainda publicou texto sobre vídeo postado pela deputada em sua própria rede social, no qual ela mostra os seus ferimentos. Por fim, outra reportagem ouviu a Polícia Legislativa, responsável pela segurança dos parlamentares. O órgão informou que está ouvindo pessoas e analisando as imagens do circuito fechado de TV do prédio.

Joice Hasselmann era aliada próxima do clã Bolsonaro e se elegeu pelo PSL, mesmo partido do presidente. Chegou a ser líder do governo no Congresso no início do mandato, mas rompeu com Jair Bolsonaro e hoje atua na oposição. À Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News, Joice acusou um grupo de assessores especiais da Presidência da República de disseminar notícias falsas e difamações nas redes sociais contra opositores do governo. Ela chamou o grupo de "Gabinete do Ódio" e acusou Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Carlos Bolsonaro (PSC), filhos do presidente, de pautarem o esquema.

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O Vaticano disse ter tido uma "troca de opiniões" a respeito de "países afetados por guerra, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção particular a migrantes, refugiados e prisioneiros" com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance em agenda neste sábado, 19.

Em comunicado, a Santa Sé disse que o norte-americano foi recebido na Secretaria de Estado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário de Relações com Estados e Organizações Internacionais. Não foi relatado nenhum encontro entre Vance e o Papa Francisco.

O comunicado pós-encontro afirmou ainda que "expressou-se a esperança por uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido".

De acordo com a Associated Press, a declaração foi vista como uma referência à afirmação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava reassentando "imigrantes ilegais" para receber financiamento federal. A fala causou reação de altos cardeais dos EUA.

Vance é católico, mas já apresentou posições opostas às expressadas pelo Papa Francisco em assuntos como o tratamento dado a imigrantes ilegais.

O político está em Roma, onde assistiu aos serviços da Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro com a família após se encontrar com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. De lá, segue para a Índia. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado, 18, que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa. "Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril. É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança. Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi. "Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

O empresário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, afirmou que pretende visitar a Índia ainda este ano depois de conversar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"Foi uma honra falar com o primeiro-ministro Modi. Estou ansioso para visitar a Índia ainda este ano", escreveu em sua rede social, o X, ao compartilhar o comentário de Modi sobre a conversa.

Segundo o primeiro-ministro, ambos discutiram vários assuntos incluindo "o imenso potencial para colaboração nas áreas de tecnologia e inovação", disse citando reunião realizada em Washington, nos EUA, no início do ano. "A Índia permanece comprometida em avançar nossas parcerias com os EUA nesses domínios", completou.

As mensagens ocorrem às vésperas de o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visitar o país asiático onde se encontrará com Modi e passará pelas cidades de Nova Délhi, Jaipur e Agra. No momento, o vice-presidente está na Itália. De acordo com o governo norte-americano, ele discutirá "prioridades econômicas e geopolíticas compartilhadas" com os dois países.