Apoiadores de Bolsonaro fazem ato a favor do voto impresso em Copacabana

Política
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Um protesto a favor do voto impresso acontece neste momento na Avenida Atlântica, em Copacabana, ocupando uma extensão de cinco quarteirões do bairro. Organizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em diversas cidades do País, o movimento pede contagem "auditável e pública" dos votos nas próximas eleições.

A concentração teve início por volta das 10h, na altura do Posto 5. No local, cinco carros de som foram posicionados em uma das vias da Atlântica, mais próxima ao calçadão, que costuma ser fechada aos domingos para atividades de lazer. Os veículos fraqueiam espaço para discursos de apoiadores de Bolsonaro.

Usando camisas amarelas da Seleção e carregando bandeiras do Brasil, em grande quantidade sem máscara, os manifestantes exibem cartazes a favor do voto impresso e contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Camisetas eram vendidas no local com o rosto de Bolsonaro e pedidos de voto impresso. Um grande boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vestido de presidiário, foi inflado o no local. Há muita aglomeração no protesto.

Na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a utilização do voto impresso nas próximas eleições. Durante transmissão pelas redes sociais, Bolsonaro exibiu vídeos antigos de eleitores que foram às urnas em eleições anteriores e que supostamente identificaram indícios de fraudes na urna eletrônica.

"Voto impresso auditável e contagem pública dos votos é um instrumento de cidadania e paz social, garantia de paz e prosperidade, de harmonia entre os Poderes", disse Bolsonaro, que aproveitou a transmissão para convocar apoiadores para a manifestação e para cobrar a aprovação da chamada PEC do voto impresso.

Na sexta-feira (30), porém, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a discussão em torno da PEC do voto impresso é uma "perda de tempo". No mesmo dia, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateu acusações de Bolsonaro sobre fraudes no sistema eleitoral.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.