Eleições: Lula venceria Bolsonaro no 2º turno com 55% contra 30%, diz PoderData

Política
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Na corrida pelo Palácio do Planalto, nas eleições gerais de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria, no segundo turno, o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro, com 55% contra 30%, mostra levantamento feito pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do jornal digital Poder360, divulgado na quarta-feira (1º). A distância de 25 pontos porcentuais é a maior registrada até agora pela pesquisa.

O ex-presidente levaria a vitória em todos os cenários possíveis de segundo turno, enquanto Bolsonaro seria derrotado em todas as especulações. Contra o governador paulista João Doria (PSDB), o petista ganharia com 50% contra 18%, enquanto Bolsonaro perderia de 32% contra 39%. A pesquisa também compara Lula e Bolsonaro com o apresentador José Luiz Datena. Na disputa entre o ex-presidente e o apresentador, Lula seria vitorioso com 54% contra 17%, enquanto que Bolsonaro iria perder com 32% contra 33%.

O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) também ganharia de Bolsonaro numa simulação de segundo turno, com 41% contra 37%. O levantamento, no entanto, não desenha um cenário entre Lula e Ciro.

Primeiro turno

A novidade da pesquisa de setembro foi a inclusão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), como possível candidato ao pleito. Pacheco vem sendo defendido para participar das eleições pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, na construção de um nome de terceira via.

Lula lidera a corrida eleitoral para 2022 com 37% das intenções de voto e o atual ocupante do Planalto fica em segundo lugar, com 28%. Ciro tem 8% e o ex-ministro Henrique Mandetta (DEM) recebe o voto de 5%. Doria aparece empatado com Pacheco, ambos com 4%. Em último lugar está Datena, com 3%.

A pesquisa foi realizada no período de 30 de agosto a 1º de setembro. Foram 2.500 entrevistas em 472 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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O Vaticano disse ter tido uma "troca de opiniões" a respeito de "países afetados por guerra, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção particular a migrantes, refugiados e prisioneiros" com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance em agenda neste sábado, 19.

Em comunicado, a Santa Sé disse que o norte-americano foi recebido na Secretaria de Estado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário de Relações com Estados e Organizações Internacionais. Não foi relatado nenhum encontro entre Vance e o Papa Francisco.

O comunicado pós-encontro afirmou ainda que "expressou-se a esperança por uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido".

De acordo com a Associated Press, a declaração foi vista como uma referência à afirmação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava reassentando "imigrantes ilegais" para receber financiamento federal. A fala causou reação de altos cardeais dos EUA.

Vance é católico, mas já apresentou posições opostas às expressadas pelo Papa Francisco em assuntos como o tratamento dado a imigrantes ilegais.

O político está em Roma, onde assistiu aos serviços da Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro com a família após se encontrar com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. De lá, segue para a Índia. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado, 18, que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa. "Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril. É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança. Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi. "Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

O empresário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, afirmou que pretende visitar a Índia ainda este ano depois de conversar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"Foi uma honra falar com o primeiro-ministro Modi. Estou ansioso para visitar a Índia ainda este ano", escreveu em sua rede social, o X, ao compartilhar o comentário de Modi sobre a conversa.

Segundo o primeiro-ministro, ambos discutiram vários assuntos incluindo "o imenso potencial para colaboração nas áreas de tecnologia e inovação", disse citando reunião realizada em Washington, nos EUA, no início do ano. "A Índia permanece comprometida em avançar nossas parcerias com os EUA nesses domínios", completou.

As mensagens ocorrem às vésperas de o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visitar o país asiático onde se encontrará com Modi e passará pelas cidades de Nova Délhi, Jaipur e Agra. No momento, o vice-presidente está na Itália. De acordo com o governo norte-americano, ele discutirá "prioridades econômicas e geopolíticas compartilhadas" com os dois países.