CPI da Covid: Aziz confirma que Marconny Faria prestará depoimento no dia 15

Política
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), confirmou que Marconny Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos, prestará depoimento ao colegiado no próximo dia 15 de setembro. O senador também certificou que Marco Tolentino, suspeito de ser sócio oculto do FIB Bank, teve a oitiva agendada para 14 de setembro. Ambos deveriam ter comparecido ao Senado nesta semana.

Marconny deveria ter prestado depoimento à CPI nesta quinta-feira (2), mas não pode ser localizado pelo comando do colegiado. A CPI então teve que recorrer a um "Plano B" e recolher o testemunho do ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho, preso pela operação Falso Negativo, da Polícia Federal. Como reação à ausência de Marconny, a CPI aprovou requerimentos para sua "condução coercitiva", além da apreensão de seu passaporte.

Nesta sexta-feira, 3, em entrevista à Globo News, Aziz afirmou que os advogados de Marconny entraram em contato com ele confirmando a oitiva para o próximo dia 15. Mesmo assim, o presidente da CPI disse que manterá os pedidos de sua condução sob vara. Caso o convocado não compareça na data prevista, Aziz pediu "a imediata condução coercitiva com o uso da força policial necessária".

Aziz também confirmou que no dia 14 de setembro a CPI planeja recolher o depoimento do empresário Marco Tolentino, apontado como "sócio oculto" da FIB Bank, instituição que está na mira do colegiado. Tolentino tinha apresentado - assim como Faria - um atestado médico alegando sua incapacidade de comparecer ao Senado. O comando da CPI, no entanto, colocou em cheque a incapacidade de Tolentino após, no mesmo dia em que estava prevista sua oitiva, Tolentino participar de uma entrevista para o portal O Antagonista.

Durante a reunião de ontem da CPI, Aziz já havia declarado que Tolentino compareceria à comissão nem que fosse de maca. "O Marcos Tolentino é um fraudador, e não vai fraudar uma doença? É esse cidadão que se interna na véspera de ser ouvido. Ele vem para cá nem que seja de maca. Mas vai vir aqui", declarou.

Sete de Setembro

Aziz também comentou sobre as manifestações em apoio ao governo marcadas para o próximo dia 7 de setembro. Segundo o senador, os atos não vão diminuir os preços do gás e da cesta básica. O senador afirmou que os problemas econômicos do País acontecem devido à uma "política econômica mal gerenciada com um propósito que nunca ficou claro" para a população.

"Se fechar o Congresso, fechar o Supremo, resolvesse a falta de desemprego, diminuísse o preço do gás, o preço da cesta básica, diminuísse o preço da conta de luz, era fácil resolver. Não vai resolver, não é por aí. Nós vamos resolver quando a gente tiver política pública centrada, uma política séria de economia, e não questões paliativas", concluiu Aziz.

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A ex-atriz canadense Jasmine Mooney, que participou do filme American Pie: O Livro do Amor (2009), relatou ter ficado 12 dias presa após tentar um visto para trabalhar nos Estados Unidos. Jasmine narrou o ocorrido em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta terça, 18.

Nem o Serviço de Imigração e Alfândega e nem a Casa Branca responderam a pedidos do NYT para um pronunciamento sobre o assunto.

Segundo a ex-atriz, ela havia levado sua documentação a oficiais de uma fronteira na Califórnia para tentar seu visto. Jasmine havia recebido uma oferta para trabalhar em uma startup de saúde e bem-estar.

Ao chegar lá, ela foi informada pelos agentes que estava no local errado e levada a outra sala. Jasmine, então, foi surpreendida ao ser presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega do país.

"Eles disseram: 'Mãos na parede'", narrou a ex-atriz. Jasmine afirma ter tentado conversar com os agentes, dizendo que não tinha a intenção de entrar ilegalmente nos Estados Unidos, mas em vão.

Seis dias depois, a ex-atriz contou ter sido informada de que ela e outras presas seriam transferidas a outra prisão no Arizona. Na ocasião, Jasmine disse que teve de responder a uma série de perguntas sobre se havia sido abusada sexualmente, se havia tentado suicídio, além de ser obrigada a fazer testes de gravidez em banheiros sem porta.

Enquanto ainda estava presa, ela conversou com uma emissora local, a KGTV, e afirmou que teve de dormir em um colchonete, sem cobertor e sem travesseiro, e enrolada com uma folha de alumínio. "Nunca na minha vida vi algo tão desumano", disse Jasmine.

A ex-atriz foi solta na última sexta, 14, e retornou a Vancouver, no Canadá. Ela foi proibida de entrar nos EUA por cinco anos. Jasmine, porém, pretende apelar da decisão.

Desde que assumiu o mandato, o presidente Donald Trump vem tomando "táticas linha-dura" para tentar barrar as imigrações para o país. Entenda as medidas do governo Trump aqui.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ninguém quer que a Rússia e a China fiquem juntos, completando que seu governo buscará uma relação amigável com os dois países.

Em entrevista à Fox News nesta terça-feira, 18, Trump disse que "é verdade" ao responder a uma pergunta sobre se o seu governo teria interesse em melhorar a relação com a Rússia.

Para Trump, a Rússia gostaria de ter um pouco do poder econômico dos Estados Unidos. Trump disse que teve uma "boa ligação" com Putin, que durou cerca 2 horas, afirmando que a conversa foi sobre o cessar-fogo na Ucrânia, mas também sobre outros assuntos.

Nesta terça-feira, 18, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta de Trump.

Sobre os processos que pairam sobre o presidente, Trump disse que não desafiaria uma ordem judicial e que conhece como ninguém as instâncias judiciais do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou esperar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "entrem em paz", pois o mundo "não comporta mais guerra". "Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido (Geraldo) Alckmin para parar de atacar palestinos", disse.

"Só para vocês terem ideia, no ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões de armas, enquanto isso nós temos 730 milhões de pessoas passando fome no mundo", continuou o petista. "Significa uma inversão de valores que não poderia acontecer no mundo hoje."

A declaração foi dada durante visita à fábrica da Toyota no município de Sorocaba nesta terça-feira, 18, no interior de São Paulo. Além de Lula, estão presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mais cedo, Zelensky afirmou que a Ucrânia apoiaria uma proposta dos EUA para interromper os ataques à infraestrutura energética russa e que espera falar com o presidente americano Donald Trump sobre seu telefonema de hoje com o presidente Putin.

O presidente ucraniano disse que, após a ligação entre Putin e Trump, ele mesmo conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, ambos aliados europeus importantes. Zelensky diz esperar que os parceiros de Kiev não cortem a assistência militar vital para a Ucrânia, depois que Putin enfatizou que qualquer resolução do conflito exigiria o fim de toda a assistência militar e de inteligência.