PM mantém policiamento nas refinarias do País, mas sem eventos graves registrados

Política
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O policiamento na porta das refinarias da Petrobras pelo País continua e, até a manhã desta terça-feira, 10, nenhum conflito grave foi registrado. Apenas pequenos grupos de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estavam reunidos próximos a algumas unidades tiveram que ser removidos, mas sem violência.

Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, que sofreu ameaças diretas de grupos bolsonaristas na segunda-feira, 9, um dia depois dos atos extremistas que depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, o policiamento continua na porta da unidade, segundo a Polícia Militar.

"A Polícia Militar informa que o comando do 15ºBPM (Duque de Caxias) direcionou reforço para o policiamento na região da Reduc, no município de Duque de Caxias, com o apoio do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). A Polícia Militar está atenta a todo tipo de movimentação no Estado do Rio de Janeiro", disse a PM em nota nesta manhã, repetindo a enviada na véspera.

Na Petrobras o clima também era de normalidade, segundo fontes, e uma nota oficial deve ser divulgada ainda nesta manhã. As ameaças de invasão nas refinarias, depois do vandalismo dos extremistas no domingo, tinham por objetivo tentar impedir a saída de caminhões com combustíveis, seguindo a teoria de que sem combustível o Brasil iria parar.

Os extremistas não aceitam o resultado das eleições presidenciais do ano passado, que deram a vitória ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou há pouco que o exército russo está acumulando tropas ao longo da fronteira leste do país. Isso, segundo ele, "indica que Moscou pretende continuar ignorando a diplomacia" e tem a intenção de atacar a região de Sumy.

"Está claro que a Rússia está prolongando a guerra. Estamos prontos para fornecer aos nossos parceiros todas as informações reais sobre a situação no front, na região de Kursk e ao longo de nossa fronteira", disse Zelensky, em publicação na rede social X.

A publicação também afirma que a situação na direção da cidade de Pokrovsk foi estabilizada, e que as tropas ucranianas continuam retendo agrupamentos russos e norte-coreanos na região de Kursk.

Segundo Zelensky, o programa de mísseis da Ucrânia teve "resultados tangíveis", com o míssil longo Neptune testado e usado "com sucesso" em combate.

O presidente também disse que o Ministério de Defesa da Ucrânia apresentou um relatório sobre novos pacotes de apoio de outros países. "Sou grato a todos os parceiros que estão ajudando", acrescenta.

O Hamas disse neste sábado que só libertará um refém americano-israelense e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade, que morreram em cativeiro, se Israel implementar o atual acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A organização chamou a proposta de um "acordo excepcional" destinado a colocar a trégua de volta nos trilhos.

Um alto oficial do Hamas disse que as conversas há muito adiadas sobre a segunda fase do cessar-fogo precisariam começar no dia da liberação de reféns e não ultrapassar uma duração de 50 dias. Israel também precisaria parar de barrar a entrada de ajuda humanitária e se retirar de um corredor estratégico ao longo da fronteira de Gaza com o Egito.

O refém americano-israelense Edan Alexander, 21 anos, cresceu em Nova Jersey, nos EUA, e foi raptado da sua base militar durante o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra. Ele é o último cidadão americano vivo detido em Gaza.

O Hamas também exige a liberação de mais prisioneiros palestinos em troca dos reféns, disse o oficial, que falou sob condição de anonimato.

Não houve comentários imediatos de Israel, onde os escritórios do governo estavam fechados para o Sabbath (descanso) semanal. O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas na sexta-feira de "manipulação e guerra psicológica" quando a oferta foi inicialmente feita, antes de o Hamas detalhar as condições.

A Rússia e a Ucrânia trocaram intensos ataques aéreos na madrugada deste sábado, com ambos os lados reportando mais de 100 drones inimigos sobre seus respectivos territórios.

O ataque ocorre menos de 24 horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, encontrar-se com o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, para discutir detalhes da proposta americana de um cessar-fogo de 30 dias na guerra com a Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que derrubou 126 drones ucranianos, 64 dos quais foram destruídos sobre a região de Volgogrado. Drones também foram abatidos sobre as regiões de Voronezh, Belgorod, Bryansk, Rostov e Kursk, disseram autoridades.

Já a força aérea da Ucrânia disse que a Rússia lançou uma enxurrada de 178 drones e dois mísseis balísticos sobre o país durante a noite.

A Rússia atacou instalações de energia nas regiões de Dnipropetrovsk e Odessa, causando danos significativos, disse a empresa privada de energia da Ucrânia DTEK