Enel SP diz que está se preparando para possível evento climático no final de semana

Política
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A Enel SP já começou os preparativos para enfrentar novo evento climático adverso no próximo final de semana, quando está previsto um novo temporal com ventos de até 100 km/h, e manterá como número de referência as 1,2 mil equipes, com aproximadamente três mil pessoas, que estiveram de prontidão para atender as ocorrências observadas há duas semanas, quando 2,1 milhões de usuários ficaram sem energia na capital paulista e na Grande São Paulo. A empresa promete também mobilização dos canais de atendimento da companhia.

A informação foi repassada pelo diretor-presidente da empresa no Brasil, Nicola Cotugno, durante audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) promovida pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), para ouvir executivos da distribuidora de energia sobre a atuação da empresa e a qualidade nos serviços de distribuição de energia elétrica. A sessão começou às 9h30 e contou com uma breve apresentação do executivo.

Cotugno disse também que após receber reclamações de falta de conexão com as prefeituras, se organizou para ter comunicação em tempo real com o poder público. "Estamos nos preparando e coordenando para enfrentar esse evento que foi prenunciado pela meteorologia. A preparação fica uma constante para a gente nesses dias", comentou.

Durante sua apresentação ele disse também que a empresa é uma investidora de longo prazo, não apenas um grupo ficado em investimentos especulativos, e que pretende renovar a concessão do serviço. "Brasil é um Pais no qual Enel acredita fortemente, investiu de forma importante, e no qual tem intenção de seguir com investimentos".

A CPI já avaliava a qualidade dos serviços prestados pela companhia, mas ganhou novo fôlego após um temporal de grandes proporções deixar mais de quatro milhões de pessoas sem energia no Estado de São Paulo, sendo metade na área de concessão da empresa. Na ocasião, a Enel encontrou dificuldades para atender todas as ocorrências, e o serviço só foi totalmente normalizado uma semana após o evento.

Prestarão depoimento à CPI o diretor-presidente da companhia no Brasil, Nicola Cotugno, e a diretora de sustentabilidade, Márcia Massotti. Os executivos devem ser ouvidos na qualidade de investigados e não de testemunhas, o que permite a eles deixarem de responder perguntas que considerem comprometedoras.

Sem Luz

O executivo comentou também sobre as chuvas da noite de quarta-feira, 15, que deixaram pelo menos 86 mil unidades consumidoras sem luz em São Paulo. Segundo ele, as equipes estão nas ruas nesta quinta-feira para religar a rede nos locais afetados ainda nesta tarde. "Com a chegada de turmas (equipes) vamos normalizar ao longo do dia", afirmou ele após questionamentos dos deputados.

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A ex-atriz canadense Jasmine Mooney, que participou do filme American Pie: O Livro do Amor (2009), relatou ter ficado 12 dias presa após tentar um visto para trabalhar nos Estados Unidos. Jasmine narrou o ocorrido em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta terça, 18.

Nem o Serviço de Imigração e Alfândega e nem a Casa Branca responderam a pedidos do NYT para um pronunciamento sobre o assunto.

Segundo a ex-atriz, ela havia levado sua documentação a oficiais de uma fronteira na Califórnia para tentar seu visto. Jasmine havia recebido uma oferta para trabalhar em uma startup de saúde e bem-estar.

Ao chegar lá, ela foi informada pelos agentes que estava no local errado e levada a outra sala. Jasmine, então, foi surpreendida ao ser presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega do país.

"Eles disseram: 'Mãos na parede'", narrou a ex-atriz. Jasmine afirma ter tentado conversar com os agentes, dizendo que não tinha a intenção de entrar ilegalmente nos Estados Unidos, mas em vão.

Seis dias depois, a ex-atriz contou ter sido informada de que ela e outras presas seriam transferidas a outra prisão no Arizona. Na ocasião, Jasmine disse que teve de responder a uma série de perguntas sobre se havia sido abusada sexualmente, se havia tentado suicídio, além de ser obrigada a fazer testes de gravidez em banheiros sem porta.

Enquanto ainda estava presa, ela conversou com uma emissora local, a KGTV, e afirmou que teve de dormir em um colchonete, sem cobertor e sem travesseiro, e enrolada com uma folha de alumínio. "Nunca na minha vida vi algo tão desumano", disse Jasmine.

A ex-atriz foi solta na última sexta, 14, e retornou a Vancouver, no Canadá. Ela foi proibida de entrar nos EUA por cinco anos. Jasmine, porém, pretende apelar da decisão.

Desde que assumiu o mandato, o presidente Donald Trump vem tomando "táticas linha-dura" para tentar barrar as imigrações para o país. Entenda as medidas do governo Trump aqui.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ninguém quer que a Rússia e a China fiquem juntos, completando que seu governo buscará uma relação amigável com os dois países.

Em entrevista à Fox News nesta terça-feira, 18, Trump disse que "é verdade" ao responder a uma pergunta sobre se o seu governo teria interesse em melhorar a relação com a Rússia.

Para Trump, a Rússia gostaria de ter um pouco do poder econômico dos Estados Unidos. Trump disse que teve uma "boa ligação" com Putin, que durou cerca 2 horas, afirmando que a conversa foi sobre o cessar-fogo na Ucrânia, mas também sobre outros assuntos.

Nesta terça-feira, 18, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta de Trump.

Sobre os processos que pairam sobre o presidente, Trump disse que não desafiaria uma ordem judicial e que conhece como ninguém as instâncias judiciais do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou esperar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "entrem em paz", pois o mundo "não comporta mais guerra". "Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido (Geraldo) Alckmin para parar de atacar palestinos", disse.

"Só para vocês terem ideia, no ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões de armas, enquanto isso nós temos 730 milhões de pessoas passando fome no mundo", continuou o petista. "Significa uma inversão de valores que não poderia acontecer no mundo hoje."

A declaração foi dada durante visita à fábrica da Toyota no município de Sorocaba nesta terça-feira, 18, no interior de São Paulo. Além de Lula, estão presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mais cedo, Zelensky afirmou que a Ucrânia apoiaria uma proposta dos EUA para interromper os ataques à infraestrutura energética russa e que espera falar com o presidente americano Donald Trump sobre seu telefonema de hoje com o presidente Putin.

O presidente ucraniano disse que, após a ligação entre Putin e Trump, ele mesmo conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, ambos aliados europeus importantes. Zelensky diz esperar que os parceiros de Kiev não cortem a assistência militar vital para a Ucrânia, depois que Putin enfatizou que qualquer resolução do conflito exigiria o fim de toda a assistência militar e de inteligência.