Castro: PM só deve usar força caso manifestantes se recusem a deixar acampamento

Política
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou na manhã desta segunda-feira que a Polícia Militar só deve usar a força e prender manifestantes bolsonaristas caso haja resistência à desocupação do acampamento em frente ao Comando Militar do Leste (CML) e uso de violência contra as Instituições do Estado.

"Estamos falando desde ontem com o general Novaes. Está sendo tudo coordenado com ele. A polícia Militar está em contato direto com ele. Eles deixaram claro que até o final do dia vão cumprir a decisão. A Polícia Militar está pronta para ser acionada se for necessário. Se não conseguirmos fazer o cumprimento pacífico, que usemos a força necessária e proporcional para cumprir essa decisão de forma integral", afirmou Castro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, publicou uma decisão no início da madrugada desta segunda-feira, determinando a "desocupação e dissolução total" dos acampamentos em até 24 horas.

Ao ser questionado se os manifestantes no CML seriam presos, Castro disse que a desocupação ficará a cargo do Exército e da Guarda Municipal. A PM prestará suporte. No final da manhã, os manifestantes começaram a desocupar o acampamento em frente ao Comando Militar.

O governador do Rio se reuniu com os presidentes dos Poderes do Rio após discutir com a cúpula da segurança. Estiveram presentes os presidentes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), do Tribunal de Justiça (TJRJ), do Tribunal Regional Federal (TRF), do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Defensoria Pública.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou há pouco que o exército russo está acumulando tropas ao longo da fronteira leste do país. Isso, segundo ele, "indica que Moscou pretende continuar ignorando a diplomacia" e tem a intenção de atacar a região de Sumy.

"Está claro que a Rússia está prolongando a guerra. Estamos prontos para fornecer aos nossos parceiros todas as informações reais sobre a situação no front, na região de Kursk e ao longo de nossa fronteira", disse Zelensky, em publicação na rede social X.

A publicação também afirma que a situação na direção da cidade de Pokrovsk foi estabilizada, e que as tropas ucranianas continuam retendo agrupamentos russos e norte-coreanos na região de Kursk.

Segundo Zelensky, o programa de mísseis da Ucrânia teve "resultados tangíveis", com o míssil longo Neptune testado e usado "com sucesso" em combate.

O presidente também disse que o Ministério de Defesa da Ucrânia apresentou um relatório sobre novos pacotes de apoio de outros países. "Sou grato a todos os parceiros que estão ajudando", acrescenta.

O Hamas disse neste sábado que só libertará um refém americano-israelense e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade, que morreram em cativeiro, se Israel implementar o atual acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A organização chamou a proposta de um "acordo excepcional" destinado a colocar a trégua de volta nos trilhos.

Um alto oficial do Hamas disse que as conversas há muito adiadas sobre a segunda fase do cessar-fogo precisariam começar no dia da liberação de reféns e não ultrapassar uma duração de 50 dias. Israel também precisaria parar de barrar a entrada de ajuda humanitária e se retirar de um corredor estratégico ao longo da fronteira de Gaza com o Egito.

O refém americano-israelense Edan Alexander, 21 anos, cresceu em Nova Jersey, nos EUA, e foi raptado da sua base militar durante o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra. Ele é o último cidadão americano vivo detido em Gaza.

O Hamas também exige a liberação de mais prisioneiros palestinos em troca dos reféns, disse o oficial, que falou sob condição de anonimato.

Não houve comentários imediatos de Israel, onde os escritórios do governo estavam fechados para o Sabbath (descanso) semanal. O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas na sexta-feira de "manipulação e guerra psicológica" quando a oferta foi inicialmente feita, antes de o Hamas detalhar as condições.

A Rússia e a Ucrânia trocaram intensos ataques aéreos na madrugada deste sábado, com ambos os lados reportando mais de 100 drones inimigos sobre seus respectivos territórios.

O ataque ocorre menos de 24 horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, encontrar-se com o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, para discutir detalhes da proposta americana de um cessar-fogo de 30 dias na guerra com a Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que derrubou 126 drones ucranianos, 64 dos quais foram destruídos sobre a região de Volgogrado. Drones também foram abatidos sobre as regiões de Voronezh, Belgorod, Bryansk, Rostov e Kursk, disseram autoridades.

Já a força aérea da Ucrânia disse que a Rússia lançou uma enxurrada de 178 drones e dois mísseis balísticos sobre o país durante a noite.

A Rússia atacou instalações de energia nas regiões de Dnipropetrovsk e Odessa, causando danos significativos, disse a empresa privada de energia da Ucrânia DTEK