'Que o povo argentino saiba atravessar este duríssimo teste para democracia', afirma Gleisi

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, reconheceu a vitória de Javier Milei no segundo turno das eleições argentinas, mas afirmou que o povo e as instituições da Argentina devem enfrentar um teste de sua democracia.

"Confiamos que o povo argentino e suas instituições saibam atravessar este novo e duríssimo teste para a sua democracia, representado pela eleição de Milei", disse neste domingo, 19, em publicação na rede social X (antigo Twitter).

A deputada federal pelo Paraná disse que o resultado das eleições presidenciais na Argentina deve ser reconhecido por todos, como fez o candidato Sergio Massa, que teve o apoio do PT.

Na publicação, Gleisi ainda afirmou que o Brasil será solidário no desafio de construir a integração entre os dois países e o fortalecimento do Mercosul. "Esperamos que tais esforços não sejam interrompidos pelo novo governo, porque representam a possibilidade de um futuro melhor e mais justo para toda a América do Sul", disse.

Em outra categoria

Diplomatas americanos envolvidos na negociação para pôr um fim na Guerra da Ucrânia sugeriram a seus colegas europeus uma versão alternativa do plano defendido por franceses e britânicos de enviar tropas de paz para o front. Essa versão, segundo a revista The Economist, envolveria tropas não europeias em uma zona-tampão entre russos e ucranianos. Entre elas, estariam forças do Brasil e da China.

O artigo, publicado no domingo, 16, indica que a sugestão é uma contraproposta ao plano europeu, com o objetivo de facilitar sua aceitação pelos russos, e teria sido ideia do vice-presidente J. D. Vance. Apesar disso, o Kremlin rejeita até o momento qualquer presença de tropas estrangeiras na Ucrânia.

Além disso, o plano de envio de tropas europeias para a Ucrânia enfrenta suas próprias dificuldades. Segundo a Economist, o deslocamento de soldados de suas linhas defensivas dentro da Otan seria um "presente estratégico para Putin".

Há também preocupações com relação às regras de engajamento e escalada. Algumas autoridades temiam que, se a Rússia atacasse as forças ucranianas, qualquer destacamento europeu na Ucrânia seria forçado a escolher entre assistir passivamente ou atacar ativamente a Rússia em resposta.

Qualquer que seja a força, há um amplo consenso de que os Estados Unidos teriam que fornecer inteligência, defesa aérea, cobertura aérea e outras formas de ajuda - não apenas por motivos logísticos e técnicos, mas para impedir que a Rússia teste o destacamento.

"Se houver um apoio americano", disse uma autoridade europeia à Economist, 'isso desencadeará a geração de força por outros'.

Uma juíza federal se recusou nesta terça-feira, 18, a impedir imediatamente que o bilionário Elon Musk e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) acessem os sistemas de dados do governo ou participem de demissões de funcionários.

A juíza distrital dos EUA, Tanya Chutkan, considerou que há dúvidas legítimas sobre a autoridade de Musk, mas disse que não há evidências do tipo de dano legal grave que justificaria uma ordem de restrição temporária.

A decisão foi tomada em uma ação movida por 14 estados democratas que contestavam a autoridade do Doge para acessar dados confidenciais do governo. Os procuradores-gerais argumentaram que Musk está exercendo o tipo de poder que, segundo a Constituição, só pode ser exercido por aqueles que são eleitos ou confirmados pelo Senado.

O governo de Donald Trump, por sua vez, sustentou que as demissões estão sendo feitas pelos chefes das agências e que, apesar de seu apoio público ao esforço, Musk não está comandando diretamente as operações diárias do Doge.

O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, afirmou que é "inaceitável" a retirada da resistência e o desarmamento de Gaza, em um comunicado oficial divulgado recentemente. O grupo ainda criticou a "exigência da ocupação Israel de afastar o Hamas da Faixa de Gaza", considerando-a uma "guerra psicológica ridícula", e reafirmou que qualquer decisão sobre o futuro da região deve ser tomada por consenso.

"Estamos preparados para uma segunda fase, em que a troca de prisioneiros ocorra de uma só vez, dentro de um quadro que leve a um acordo para um cessar-fogo permanente e à retirada total da ocupação de Gaza", disse Qassem. O Hamas acrescentou que o aumento no número de prisioneiros libertados é uma demonstração da seriedade do grupo em cumprir com as cláusulas do acordo.

Qassem também garantiu que o Hamas está pronto, tanto política quanto militarmente, para implementar as fases dois e três do acordo de cessar-fogo com Israel.