Papuda: advogado de réu do 8/1 morto havia pedido que ele respondesse ao processo em liberdade

Política
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Morto no presídio da Papuda, em Brasília, nesta segunda-feira, 20, após um mal súbito, Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos no dia 8 de janeiro por participar da invasão das sedes dos Três Poderes, havia pedido, ainda em fevereiro, para responder ao processo em liberdade devido ao quadro de saúde. Ele tinha sequelas da covid-19 e o advogado chegou a dizer ao Supremo Tribunal Federal (STF), em abril, que a manutenção da prisão poderia ser uma "sentença de morte".

A defesa do réu apresentou um habeas corpus ao STF, mas o relator, ministro André Mendonça, negou o pedido. O magistrado decidiu com base em questões processuais e técnicas, sem mencionar as informações sobre as condições de saúde do preso.

Durante a sustentação oral do recebimento da denúncia, em abril, realizada em abril, o advogado Bruno Azevedo de Souza chegou a dizer que "a prisão pode acarretar uma sentença de morte". Na ação, citou um "quadro de vasculite de múltiplos vasos" e "miosite secundária à covid-19" - uma espécie de dano aos músculos como consequência da doença.

"Ele já sofreu graves danos e grandes sequelas em razão da covid-19. Depende da utilização de bastantes medicamentos, que sequer são oferecidos pelo sistema penitenciário. É de extrema importância informar que a médica responsável pelo acompanhamento solicitou exames necessários para assegurar a saúde do agravante, todavia ele não pode comparecer aos exames devido a prisão preventiva. Essas condições podem acarretar em complicações fatais para o paciente. Nesse sentido, é notório que a segregação prisional pode acarretar uma sentença de morte", disse.

Azevedo de Souza disse ainda que seu cliente exercia "seu direito de manifestação de forma pacífica e ordenada, não causando qualquer espécie de prejuízo ou dano ao patrimônio público" e que, poucas horas antes, podia ser encontrado em sua distribuidora trabalhando.

Alegou ainda que Clériston era réu primário e o único provedor para a mulher e as duas filhas. Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favoravelmente à soltura.

"Não mais se justifica a segregação cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas", dizia o parecer. O caso ainda dependia de apreciação do STF, responsável pela condução da ação penal.

Ele passou mal durante banho de sol por volta das 10h desta segunda-feira, 20, no pátio do bloco de recolhimento do presídio. Foi atendido por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros, com protocolo de reanimação cardiorrespiratória, mas não resistiu e, às 10h58, morreu.

A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, informou o STF da morte no bojo da ação à qual Cleriston respondia por participação no 8 de Janeiro. Ele é acusado de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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A Bayer disse, em nota, que o Tribunal Federal da Austrália encerrou o último caso envolvendo o herbicida Roundup no país, finalizando todas as ações judiciais de lesões pendentes. De acordo com a empresa alemã, o tribunal atendeu ao pedido dos demandantes para descontinuar a ação coletiva contra a Monsanto, cuja conclusão de compra ocorreu em 2018, que envolvia alegações relacionadas ao produto.

A empresa ainda enfrenta processos sobre os supostos danos do Roundup nos Estados Unidos.

A ação na Austrália segue a vitória anterior da empresa no mesmo tribunal no caso McNickle, o primeiro julgamento sobre o Roundup fora dos EUA.

Segundo a nota da Bayer, o tribunal concluiu que "o peso das evidências científicas não sustenta uma ligação entre o glifosato e o LNH (linfoma não-Hodgkin)".

O glifosato é um ingrediente ativo do herbicida.

Em relação aos processos nos Estados Unidos, a Bayer destacou que "continuará sua estratégia multifacetada para conter significativamente os litígios do Roundup".

Segundo a companhia, nos últimos 22 julgamentos, 15 foram favoráveis.

A Bayer também disse que "considerará acordos se forem do interesse da empresa e também avaliará continuamente quaisquer outros meios possíveis para conter os riscos legais".

The Vivienne, drag queen conhecida por ter vencido a primeira edição britânica do reality show RuPaul's Drag Race, em 2019, morreu neste domingo, 5, aos 32 anos de idade. A informação foi confirmada em um comunicado do perfil oficial do programa nas redes sociais. A causa da morte não foi informada.

"Estamos profundamente tristes ao saber da morte de The Vivienne. Seu talento, humor e dedicação à arte drag foi uma inspiração. Sua falta será sentida, mas seu legado viverá como exemplo de criatividade e autenticidade", diz a nota.

James Lee Williams nasceu em 12 de abril de 1992, em Liverpool, no Reino Unido, onde fez seus primeiros shows como drag queen anos depois. Além do reality que venceu, também participou de outros programas como o RuPaul's Drag Race All Stars, em 2022, e o Dancing On Ice, em 2023.

"Meu primeiro trabalho como drag queen foi na [casa de shows] Pink, em Liverpool. Lembro que ganhei uma garrafa de bebida e 25 libras para ficar na porta. Foi lá que o nome Vivienne foi dado a mim por Tammy Pax, porque eu era conhecida por usar roupas de Vivienne Westwood", explicou em entrevista à Vada Magazine em 2015.

Um alto funcionário do Hezbollah disse que o líder do grupo paramilitar, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense no ano passado enquanto estava dentro da sala de operações de guerra. Os novos detalhes foram divulgados neste domingo, 5.

De acordo com os relatos, uma série de ataques aéreos israelenses destruíram vários prédios nos subúrbios ao sul de Beirute em 27 de setembro de 2024, matando Nasrallah. O Ministério da Saúde libanês falou que seis pessoas morreram.

O assassinato de Nasrallah, que liderou o Hezbollah por 32 anos, levou a uma guerra que atingiu grande parte do sul e do leste do Líbano até que um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos entrasse em vigor em 27 de novembro.

O atual líder do Hezbollah, Naim Kassem, alertou neste sábado que seus combatentes poderiam atacar Israel se suas tropas não deixassem o sul do país até o final do mês.

O ministro da defesa israelense, Israel Katz, deu declarações parecidas caso os militantes do Hezbollah não seguissem para o norte do Rio Litani.