Câmara vai comprar 88 novas camas box king, queen e de solteiro para apartamentos dos deputados

Política
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A Câmara dos Deputados vai adquirir 88 novas camas estilo "box" para os apartamentos funcionais dos deputados. Os bens de consumo serão comprados via pregão eletrônico, publicado na terça-feira da semana passada, dia 26 de dezembro. O início dos lances está previsto para dia 17 de janeiro.

O edital prevê a compra de 50 camas box de solteiro, com cama auxiliar de embutir; 18 camas box de casal no tamanho king e outras 20 unidades no tamanho queen. O valor será divulgado quando terminar a fase de envio de lances pelos participantes.

"A aquisição visa atender a demanda de substituição de colchões velhos e camas box defeituosas, com estrutura danificada e sem condições de reparo", consta como justificativa para a compra no edital. Procurada pelo Estadão, a Comissão Permanente de Licitação não soube informar de que ano são os itens "velhos" e "defeituosos".

As camas de solteiro devem ser de molas e ter pillow top - uma camada extra que vai em cima do colchão para dar mais maciez. Já os kits das camas de casal devem conter colchões com molas ensacadas e ser hipoalergênicos.

Outras quatro licitações para adquirir camas box foram lançadas pela Casa nos últimos sete anos. Em 2017, 60 camas box dos tamanhos king (12 unidades) e queen (48 unidades) foram adquiridas pelo valor total de R$ 52,7 mil.

Em 2020, outras 24 camas queen foram adquiridas por R$ 42 mil, e 60 camas de solteiro com cama auxiliar por R$ 76,2 mil. Em 2022, 12 camas box king foram compradas por R$ 35,8 mil e outras 36 unidades tamanho queen por R$ 80,7 mil.

A licitação de 2021 previa camas dos três tamanhos, mas não consta vencedor para esses itens no resultado do pregão. No total, desde 2017, foram adquiridas 192 camas para os apartamentos dos deputados.

Também antes de fechar 2023, outro edital foi publicado pela Casa, mas esse na casa dos milhões. São previstos os custos de até R$ 100 milhões para a reforma de 48 apartamentos funcionais destinados à residência dos próprios parlamentares.

A licitação prevê que os apartamentos sejam subdivididos, dando origem a 96 unidades menores. Na justificativa da reforma, a Câmara diz que os imóveis em questão foram construídos há mais de 40 anos e desde então não teriam passado por reformas significativas.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre Rússia e Venezuela foi "totalmente acordado" e está pronto para ser assinado. A declaração foi feita durante uma videoconferência com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em comemoração aos 80 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

"Estou satisfeito em anunciar que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre nossos países foi totalmente acordado", afirmou Putin. Segundo o líder russo, o pacto "criará uma base sólida para a expansão de nossos laços multifacetados a longo prazo" e poderá ser formalizado durante uma visita de Maduro à Rússia, em data ainda a ser definida.

Putin também convidou Maduro para as celebrações do 80º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica, em 9 de maio, em Moscou. O presidente russo destacou que a Venezuela apoiou a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, fornecendo combustíveis e outros materiais essenciais para o esforço de guerra.

Além disso, Putin ressaltou a convergência de posições entre os dois países em temas internacionais. "Juntos, nos opomos a qualquer manifestação de neonazismo e neocolonialismo. Agradecemos que a Venezuela apoie as iniciativas russas relevantes em fóruns multilaterais", afirmou. Ele acrescentou que ambos os países buscam "construir uma ordem mundial mais justa" e promover "a igualdade soberana dos Estados e a cooperação mutuamente benéfica sem interferência externa".

O presidente russo reafirmou ainda o compromisso de Moscou com Caracas. "A Rússia fará e continuará fazendo tudo o que for possível para tornar nossos esforços conjuntos nas esferas comercial, econômica, científica, técnica, cultural e humanitária ainda mais próximos e abrangentes", declarou.

Um grupo de democratas, liderado pelo líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, ajudou os republicanos para que projeto de lei para financiar o governo até setembro avançasse, evitando uma paralisação, mas deixando os democratas desanimados e profundamente divididos sobre como resistir à agenda agressiva do presidente Trump.

O parlamentar de Nova York e outros nove membros da bancada democrata romperam com a maioria de seu partido em uma votação processual para uma medida de financiamento de US$ 1,7 trilhão, levando a um placar de 62 a 38, acima do limite necessário de 60 votos para que um projeto de lei passe pelo Senado. Um republicano, o senador Rand Paul de Kentucky, votou não. Uma votação final é esperada para o final do dia.

Na votação final subsequente que exigiu apenas uma maioria simples, o Senado aprovou o projeto de lei por 54-46, em grande parte de acordo com as linhas partidárias. Agora, ele segue para sanção do presidente Donald Trump.

O resultado no Senado, onde os republicanos têm uma maioria de 53-47, ressaltou o quão pouco poder os democratas têm para resistir aos planos de Trump e alimentou a crescente frustração nas fileiras do partido sobre sua diretriz e liderança. Em seus primeiros 50 dias de mandato, Trump se moveu para cortar drasticamente a força de trabalho federal e controlar a ajuda externa, ao mesmo tempo em que preparava o cenário para um pacote de cortes de impostos, reduções de gastos e gastos maiores com defesa da fronteira.

Schumer, que enfrentou duras críticas de seu próprio partido ao longo do dia, disse que o projeto de lei do Partido Republicano era a melhor de duas escolhas ruins. Ele argumentou que bloquear a medida e arriscar uma paralisação teria permitido que Trump e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), comandado por Elon Musk, acelerassem a reestruturação de agências federais, citando o poder da administração durante um gap de financiamento para determinar quais funcionários e serviços são essenciais ou não essenciais.

O Hamas disse nesta sexta-feira, 14, que aceitou uma proposta dos mediadores para libertar um refém americano-israelense vivo e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade que morreram em cativeiro. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou dúvidas sobre a oferta, acusando o Hamas de tentar manipular as negociações em andamento no Catar sobre a próxima etapa do cessar-fogo em Gaza.

O grupo não especificou imediatamente quando a libertação do soldado Edan Alexander e dos quatro corpos aconteceria - ou o que espera receber em troca. Também não é claro quais mediadores propuseram o que o Hamas estava discutindo. O Egito, Catar e EUA têm orientado as negociações, e nenhum deles confirmou ter feito a sugestão até a noite de sexta-feira.

Autoridades dos EUA, incluindo o enviado Steve Witkoff, disseram que apresentaram uma proposta na quarta-feira para estender o cessar-fogo por mais algumas semanas enquanto os lados negociam uma trégua permanente. O gabinete de Netanyahu declarou que Israel "aceitou o esboço de Witkoff e mostrou flexibilidade", mas que o Hamas se recusou a fazê-lo.