Lula volta a criticar Bolsonaro, fragilizado por investigações da PF na Abin

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um discurso nesta terça-feira, 30, com uma série de críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Principal adversário político de Lula, Bolsonaro vive um momento de fragilidade por causa de investigações da Polícia Federal sobre um suposto esquema de espionagem irregular - prática conhecida no jargão político como "arapongagem" - na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante seu governo.

"Nós tínhamos um cidadão que não gostava de escola pública. Ele gostaria que as pessoas pudessem ter aula em casa. Só uma pequena parte poderia contratar professor para ter aula em casa", declarou Lula, sem citar nominalmente o principal adversário político. Ele também mencionou a vontade do ex-mandatário em promover escolas cívico-militares.

No discurso, Lula falou também sobre o impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff, ocorrido em 2016. "Foi a primeira experiência que a maioria que vocês jovens tiveram nesse País do significado da derrota da democracia", disse ele.

O discurso de Lula foi realizado na Universidade de Brasília, durante a Conferência Nacional de Educação, com público majoritariamente simpático a seu governo.

No discurso, ele recorreu a declarações típicas de suas campanhas eleitorais, como menções à própria mãe e à demora do Brasil em ter universidades na comparação com outros países da América Latina.

Haverá eleições municipais em 2024, e Lula deverá participar ativamente de algumas campanhas. A principal delas será a de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo.

O presidente avalia que, nas grandes cidades, a disputa repetirá a polarização Lula-Bolsonaro de 2022. As críticas do petista ao ex-mandatário têm como foco, portanto, um movimento que mira as eleições municipais deste ano, sobretudo nos principais colégios eleitorais do País, como a capital paulistana.

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EUA: republicano Randy Fine conquista cadeira na Câmara da Flórida e vence adversário democrata -

/04/2025 - O senador estadual republicano Randy Fine venceu uma eleição especial nesta terça-feira para representar o 6º Distrito Congressional da Flórida, derrotando o democrata Josh Weil e anulando os esforços dos democratas nacionais, que gastaram milhões de dólares na disputa.

Fine estava a caminho de uma vitória muito mais apertada do que a margem de 33 pontos pela qual Mike Waltz venceu o distrito em novembro, de acordo com os primeiros resultados.

As margens reduzidas podem sinalizar uma mudança no sentimento público, impulsionada por um entusiasmo democrata excepcionalmente forte em um reduto tradicionalmente republicano. Isso está acontecendo a menos de cinco meses da eleição presidencial e após um forte aumento na arrecadação de fundos entre os democratas preocupados com a reforma agressiva do governo iniciada por Donald Trump.

Os republicanos conquistaram as duas cadeiras da Câmara da Flórida uma eleição especial nesta terça-feira, 1, derrotando seus adversários democratas.

Jimmy Patronis venceu no 1º Distrito Congressional da Flórida, apoiado pelo endosso do presidente Donald Trump para preencher a vaga. Patronis, o diretor financeiro do estado, concorreu contra a democrata Gay Valimont. Ele ocupará a vaga no noroeste do estado deixada pelo ex-deputado Matt Gaetz, que foi escolhido para ser o procurador-geral de Trump, mas desistiu de concorrer em meio a alegações de má conduta sexual.

Mais cedo, o senador estadual republicano Randy Fine conseguiu o assento no 6º Distrito Congressional do estado, derrotando o democrata Josh Weil.

"As duas cadeiras da Câmara da Flórida foram conquistadas, em grande escala, pelos candidatos republicanos. O apoio de Trump, como sempre, provou ser muito maior do que as forças do mal dos democratas. Parabéns América!!!", escreveu o presidente no Truth Social.

*Com informações da Associated Press

O governo de Donald Trump iniciou amplos cortes de pessoal no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, deixando alguns funcionários fora dos prédios federais e transferindo outros para novas agências, incluindo o Serviço de Saúde Indígena.

Os e-mails notificando os funcionários sobre os cortes e remanejamentos inundaram as caixas de entrada na noite de segunda-feira e na manhã de hoje. A medida faz parte da estratégia do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., de reduzir e remodelar os órgãos de saúde do país.

Os cortes se estendem por toda parte, desde a Administração de Alimentos e Medicamentos e os Institutos Nacionais de Saúde até os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Na plataforma de mídia social X, Kennedy disse que o que o governo anterior vinha fazendo não estava funcionando: "Precisamos mudar de rumo. Essas mudanças não afetarão o Medicare, o Medicaid ou outros serviços essenciais de saúde".