Tabata Amaral fratura dedo do pé após deixar peso cair na academia

Política
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Pré-candidata a prefeita de São Paulo, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) se distraiu enquanto malhava na academia, deixou um peso de 20 quilos cair em seu pé e acabou fraturando o "dedão". A parlamentar tenta, agora, se recuperar a tempo para correr a Meia Maratona Internacional de São Paulo em abril, cujo percurso tem 21 quilômetros. O incidente ocorreu ontem, 23.

"Vou ter que ficar algumas semanas sem poder correr. Fiquei bem chateada e bem triste, mas lembrei que nada na minha vida é fácil, por alguma razão, e que eu sou uma pessoa muito resiliente. Não sou de desistir", disse Tabata em uma rede social.

Apesar do incidente, ela continuou com as atividades de pré-campanha e se reuniu com a Comissão Executiva do PSB de São Paulo na tarde deste sábado, 24, e fez campanha para que interessados em se candidatar a vereador na capital paulista se filiem ao partido.

A chapa do partido já tem nomes como Lúcia França, esposa do ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB-SP); Mônica Calazans, enfermeira que foi a primeira vacinada contra a Covid-19 no Brasil; Renata Falzoni, cicloativista e fotógrafa, e Patrícia Gama, que já foi vereadora e deputada estadual.

Tabata pretende intensificar as agendas de campanha com candidatos a vereador nos próximos meses em resposta ao prefeito Ricardo Nunes (PL-SP) e ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). Nunes utiliza as entregas da prefeitura para fazer eventos por São Paulo, enquanto Boulos busca fazer o mesmo, mas com ações e medidas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apoia sua candidatura.

A pré-candidata do PSB tem dificuldades para fazer alianças com outros partidos. Na quinta-feira, 22, o Avante, com quem ela conversava, oficializou apoio a Nunes. Outro possível aliado, o PSDB está rachado entre lançar candidatura própria e também apoiar o prefeito. Apesar disso, o entorno de Tabata nega que ela esteja isolada e ressalta os apoios do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB-SP), do ministro Márcio França e do apresentador de TV José Luiz Datena (PSB).

Amaral já anunciou para sua equipe três nomes que atuaram no governo do tucano Bruno Covas: Orlando Faria, ex-secretário de Habitação, Vivian Satiro, então secretária-adjunta de Licenciamento, e Luiz Alvaro, titular da pasta de Relações Internacionais de Covas. Segundo interlocutores, a deputada articula a chegada de novos nomes que devem ser anunciados nas próximas semanas.

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O governo de Donald Trump iniciou amplos cortes de pessoal no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, deixando alguns funcionários fora dos prédios federais e transferindo outros para novas agências, incluindo o Serviço de Saúde Indígena.

Os e-mails notificando os funcionários sobre os cortes e remanejamentos inundaram as caixas de entrada na noite de segunda-feira e na manhã de hoje. A medida faz parte da estratégia do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., de reduzir e remodelar os órgãos de saúde do país.

Os cortes se estendem por toda parte, desde a Administração de Alimentos e Medicamentos e os Institutos Nacionais de Saúde até os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Na plataforma de mídia social X, Kennedy disse que o que o governo anterior vinha fazendo não estava funcionando: "Precisamos mudar de rumo. Essas mudanças não afetarão o Medicare, o Medicaid ou outros serviços essenciais de saúde".

O senador democrata de Nova Jersey Cory Booker ocupou o plenário do Senado americano com um discurso de quase um dia inteiro, em uma demonstração de resistência para evidenciar o que ele chamou de "crise" enfrentada pelos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump.

Booker foi ao plenário do Senado na noite de segunda-feira, 31, e começou a falar às 19h. Mais de 22 horas depois, no começo da noite desta terça-feira, o senador, claramente exausto, continuava falando, criticando os cortes do governo Trump nos serviços governamentais e sua repressão aos imigrantes.

O discurso foi parte de um esforço dos democratas para retomar a iniciativa e se opor mais assertivamente ao presidente Trump. Booker dividiu seus comentários em seções focadas em um aspecto das políticas da administração, incluindo assistência médica, educação, imigração e segurança nacional.

"Estes não são tempos normais em nossa nação", disse ao iniciar seu discurso. "E eles não devem ser tratados como tal no Senado dos Estados Unidos. As ameaças ao povo americano e à democracia americana são graves e urgentes, e todos nós devemos fazer mais para enfrentá-las."

Na tarde de terça-feira, Booker parecia estar determinado a quebrar um recorde estabelecido pelo senador Strom Thurmond, que em 1957 falou por 24 horas e 18 minutos se opondo a uma parte da legislação de direitos civis.

Às 16h20 no horário local, o discurso já havia ultrapassado a memorável arenga do senador Ted Cruz sobre a Lei de Assistência Médica Acessível do presidente Barack Obama em 2013, que durou 21 horas e 19 minutos.

Sem pausas para ir ao banheiro, mas fazendo pausas ocasionais para perguntas de seus colegas democratas, Booker leu um fichário de notas e acenou com uma pequena cópia da Constituição dos EUA. Com o passar das horas, sua voz ficou rouca. Não ficou claro se ele se alimentou ao longo da maratona, e apenas alguns copos de água foram vistos no púlpito.

Andando de um lado para o outro, às vezes se inclinando, Booker protestou por horas contra os cortes nos escritórios da Previdência Social liderados pelo Departamento de Eficiência Governamental do conselheiro de Trump, Elon Musk.

Ele listou os impactos das ordens iniciais de Trump e falou sobre as preocupações de que cortes mais amplos na rede de segurança social poderiam estar chegando, embora os legisladores republicanos digam que o programa não será tocado.

Musk estava ativo no X ativo nesta terça-feira, mas não fez menção a Booker ou seu discurso a noite toda. Nem Trump no Truth Social.

Booker está no seu segundo mandato no Senado. Ele tentou se candidatar à presidência em 2020, mas desistiu e perdeu a nomeação para Joe Biden. (Com agências internacionais)

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, disse nesta terça-feira, 1º, que orientou os promotores a buscar a pena de morte contra Luigi Mangione pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson.

É a primeira vez que o Departamento de Justiça tenta aplicar a pena de morte desde que Donald Trump retornou à presidência em janeiro, prometendo retomar as execuções federais depois de terem sido interrompidas durante o governo anterior.

"O assassinato de Brian Thompson - um homem inocente e pai de duas crianças pequenas - por Luigi Mangione foi um ato premeditado e a sangue frio que chocou os EUA", disse Bondi em um comunicado. Ela descreveu o assassinato de Thompson como "um ato de violência política".

Mangione, formado em uma universidade Ivy League e pertencente a uma importante família do setor imobiliário de Maryland, enfrenta acusações separadas de homicídio federal e estadual depois que as autoridades afirmam que ele matou o CEO do lado de fora de um hotel de Manhattan em 4 de dezembro. Fonte: