Lula almoça rabada e ouve samba com Janja em 'point' petista para comemorar Dia da Mulher

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, almoça neste momento em um point petista em Brasília para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Ele está acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, ministras e outras ocupantes de cargos no governo. Também foi mencionada pelo petista a presença da cantora Daniela Mercury.

Janja fez o papel de mestre de cerimônia. "A gente queria fazer um encontro do presidente Lula com as mulheres que trabalham na Esplanada dos Ministérios", disse ela.

Segundo a primeira-dama, o almoço no restaurante foi ideia do próprio presidente.

O chefe de governo falou rapidamente. "Nossas conquistas democráticas são muito recentes, e as conquistas das mulheres são mas recentes ainda", disse. "Nunca se contentem com o que já conquistaram. É bom reconhecer a conquista, mas é algo que instiga a gente a querer mais, exigir um pouco mais", afirmou.

Lula também mencionou que a política brasileira costuma ter influência de militares, e destacou que este é o maior período democrático da história do País. Além disso, o chefe do governo mencionou os ataques de 8 de janeiro aos poderes da República. São falas que ele profere com frequência.

O almoço foi no Restaurante Tia Zélia, na Vila Planalto, bairro simples de Brasília. A equipe do Planalto parou o trânsito em frente ao lugar e montou uma estrutura do lado externo para Lula. Um conjunto de mulheres tocava samba.

Alguns apoiadores de Lula se aproximaram até onde as grades permitiram para ver o presidente. O gradil estava a algumas dezenas de metros de onde ele almoça.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os participantes pagaram suas próprias refeições: R$ 55 por feijoada, pernil, costela bovina e uma bebida não alcoólica.

"É importante lembrar que cada pessoa que vai comer aqui vai pagar sua conta", declarou o petista. "Só o meu almoço a Tia Zélia falou que é de graça", disse o presidente da República.

Lula tem um cardápio especial. Está comendo rabada com arroz, feijão e ovo com a gema mole. A dona do restaurante, Maria de Jesus Oliveira da Costa, conhecida como Tia Zélia, cozinha para o presidente há anos, desde seu primeiro governo.

Ela é uma admiradora do chefe do governo. O salão de seu restaurante é decorado com fotos de Lula. Em 2022, quando o petista ainda era pré-candidato, Tia Zélia levou rabada para ele em um hotel de Brasília. Na terça-feira, foi levada pelo secretário de Produção e Divulgação Audiovisual do Planalto e fotógrafo de Lula, Ricardo Stuckert, para acertar a organização do evento desta sexta-feira.

Tia Zélia foi homenageada no almoço. Ela contou ter se mudado da Bahia para Brasília com os filhos para a Vila Planalto, onde encontrou o pai das crianças. "Trabalhei oito anos de cantina. Aí, as cantinas acabaram, porque a obra de Brasília acabou", disse ela. Contou que passou fome. Hoje, seu restaurante emprega 25 pessoas.

Ela disse que conheceu Lula em 2008, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Contou ter recorrido a Lula para evitar a perda de sua casa e sua tenda. "O povo veio para derrubar meus trens, minha tendinha, minha casinha. Eu falei não derruba, não", declarou Tia Zélia.

O evento estava marcado para o meio-dia. Janja chegou às 12h15, sem Lula. O presidente estava em reunião no Palácio do Planalto, e só chegou ao restaurante às 12h45.

O restaurante Tia Zélia é famoso nos círculos de esquerda brasiliense há anos. Sua frequência, porém, explodiu ao longo de 2022. Naquele ano, passou a ser realizado um samba quinzenal no local. É especializado em comidas mais "pesadas", como feijoada, rabada, galinhada e pernil de porco assado.

O lugar fica a 750 metros de outro restaurante, conhecido como Tchê Garoto. Também simples, mas especializado em carnes, esse era frequentado por Jair Bolsonaro durante seu governo. O bairro desses estabelecimentos, a Vila Planalto, é o mais próximo ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

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O Vaticano disse ter tido uma "troca de opiniões" a respeito de "países afetados por guerra, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção particular a migrantes, refugiados e prisioneiros" com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance em agenda neste sábado, 19.

Em comunicado, a Santa Sé disse que o norte-americano foi recebido na Secretaria de Estado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário de Relações com Estados e Organizações Internacionais. Não foi relatado nenhum encontro entre Vance e o Papa Francisco.

O comunicado pós-encontro afirmou ainda que "expressou-se a esperança por uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido".

De acordo com a Associated Press, a declaração foi vista como uma referência à afirmação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava reassentando "imigrantes ilegais" para receber financiamento federal. A fala causou reação de altos cardeais dos EUA.

Vance é católico, mas já apresentou posições opostas às expressadas pelo Papa Francisco em assuntos como o tratamento dado a imigrantes ilegais.

O político está em Roma, onde assistiu aos serviços da Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro com a família após se encontrar com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. De lá, segue para a Índia. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado, 18, que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa. "Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril. É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança. Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi. "Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

O empresário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, afirmou que pretende visitar a Índia ainda este ano depois de conversar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"Foi uma honra falar com o primeiro-ministro Modi. Estou ansioso para visitar a Índia ainda este ano", escreveu em sua rede social, o X, ao compartilhar o comentário de Modi sobre a conversa.

Segundo o primeiro-ministro, ambos discutiram vários assuntos incluindo "o imenso potencial para colaboração nas áreas de tecnologia e inovação", disse citando reunião realizada em Washington, nos EUA, no início do ano. "A Índia permanece comprometida em avançar nossas parcerias com os EUA nesses domínios", completou.

As mensagens ocorrem às vésperas de o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visitar o país asiático onde se encontrará com Modi e passará pelas cidades de Nova Délhi, Jaipur e Agra. No momento, o vice-presidente está na Itália. De acordo com o governo norte-americano, ele discutirá "prioridades econômicas e geopolíticas compartilhadas" com os dois países.