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Bolsonaro faz carreatas no litoral do Rio e não comenta depoimentos de militares

Política
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No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou públicos os depoimentos de militares e políticos à Polícia Federal (PF) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados organizaram uma série de manifestações e carreatas em cidades do Rio de Janeiro - base eleitoral do ex-chefe do Executivo.

O planejamento de Bolsonaro é percorrer sete cidades em cerca de 10 horas, num trajeto de 150 quilômetros entre Maricá e Armação dos Búzios, no litoral fluminense. Até às 17h, o ex-presidente passou por Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Iguaba, Araruama, Saquarema e Maricá.

O ex-chefe do Executivo fez rápidas aparições pelas cidades por onde passou, sem discursos ou manifestações sobre os depoimentos que vieram à tona nesta sexta-feira, 15. Bolsonaro e aliados registraram nas redes sociais vídeos de carreatas de apoiadores do ex-presidente nas cidades que a comitiva bolsonarista percorreu.

O périplo bolsonarista começou pelo município de Maricá, às 10h. Governada pelo petista Fabiano Horta (PT-RJ), a cidade fica a cerca de 50 quilômetros do Rio de Janeiro. De lá, Bolsonaro seguiu para Saquarema, às 12h, Araruama, às 14h, Iguaba, às 15h, São Pedro da Aldeia, às 16h, e Cabo Frio, por volta das 17h.

Em São Pedro da Aldeia, Bolsonaro foi recebido em uma escola cívico-militar, uma de suas bandeiras durante o mandato na Presidência da República. Em imagens divulgadas nas redes sociais, alunos da unidade de ensino receberam o ex-presidente aos gritos de "mito".

Ao todo, Bolsonaro fez sete publicações no X (antigo Twitter) com imagens das carretas pelas cidades em que passou no Rio de Janeiro até as 17h, uma por hora ao longo do dia. Procurado pelo Estadão, o ex-presidente não se pronunciou.

Além de percorrer o litoral fluminense, o ex-presidente deve comparecer ao lançamento da pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), à Prefeitura do Rio de Janeiro neste sábado, 16. O evento de lançamento está previsto para ocorrer na quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, na zona oeste da cidade.

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Oficiais da administração Trump estão explorando maneiras de desafiar o status de isenção fiscal de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, em uma movimentação que alguns funcionários do Serviço Interno da Receita (IRS, em inglês) temem que possa danificar a abordagem apolítica da agência.

Em reuniões que duraram horas e continuaram durante um fim de semana recente, advogados do IRS exploraram se poderiam alterar as regras que governam como grupos sem fins lucrativos podem ser negados o status de isenção fiscal, disseram as pessoas.

As reuniões começaram a acontecer logo depois que a administração Trump nomeou um novo advogado interino de topo na agência, Andrew De Mello, que Trump havia nomeado para um posto diferente em seu primeiro mandato. De Mello discutiu privadamente as regras de organizações sem fins lucrativos com oficiais da agência, incluindo aqueles da divisão de isenção fiscal, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Outro oficial sênior do IRS, Gary Shapley, disse separadamente em pelo menos uma reunião que está dando prioridade à investigação do status de isenção fiscal de um grupo selecionado de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com suas declarações. Shapley fez os comentários como o vice-chefe da unidade de investigações criminais. Shapley, que também é conselheiro do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, não nomeou quaisquer grupos específicos, disseram as pessoas.

Oficiais da administração Trump fora do IRS também tiveram conversas contínuas sobre como potencialmente mirar no status de isenção fiscal e dotações de organizações sem fins lucrativos por meses, disse um oficial da administração.

Um oficial da Casa Branca na sexta-feira, 2, disse que a administração atual não está envolvida em decisões sobre o status de isenção fiscal de qualquer instituição, incluindo a de Harvard. É crime para o presidente, o vice-presidente ou certos outros oficiais de topo solicitar uma auditoria ou investigação específica do IRS.

(Com Dow Jones Newswires)

O presidente dos Estados Unidos e o perfil oficial da Casa Branca no X (antigo Twitter) publicaram na sexta-feira, 2, nas redes sociais, uma imagem em que Donald Trump aparece vestido como papa, sentado em uma cadeira de estrutura dourada.

A imagem foi divulgada na plataforma TruthSocial, de propriedade do presidente, e mostra Trump em trajes papais, incluindo uma mitra e um cordão dourado com uma cruz, sentado em uma cadeira de estrutura dourada e com o dedo indicador direito apontando para o céu.

O perfil oficial da Casa Branca também publicou a imagem, sem texto.

Na última terça-feira, Trump afirmou, em tom de brincadeira, que gostaria de ser o próximo papa. "Eu seria minha escolha número 1", disse Trump a repórteres.

Apesar da piada, ele disse que não tem uma preferência. "Temos um cardeal de um lugar chamado Nova York que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.

O cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, não está entre os principais cotados, mas outro americano aparece na lista: o cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, em Nova Jersey. Nunca houve um papa dos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos e a primeira-dama, Melania, participaram, em Roma, do funeral do papa Francisco.

A postagem ocorre poucos dias após a morte do Papa Francisco e às vésperas do início do Conclave no Vaticano, onde 133 cardeais se reunirão na Capela Sistina a partir de quarta-feira, 7, para eleger o novo pontífice.

Projeções apontam que o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, foi reeleito nas eleições realizadas neste sábado, sendo o mais novo líder de inclinação à esquerda a alcançar uma vitória, enquanto o presidente americano, Donald Trump, agita os mercados globais e desestabiliza os assuntos internacionais.

O Partido Trabalhista de Albanese estava projetado para ganhar o maior número de assentos na Câmara dos Representantes do país, onde os governos são formados, derrotando o bloco conservador que inclui os partidos Liberal e Nacional, segundo a Australian Broadcasting Corp.

Muitas disputas ainda estavam acirradas e sem definição, sinalizando que o partido de Albanese pode não alcançar a maioria absoluta na câmara de 150 assentos. Isso significa que os trabalhistas precisarão se unir a partidos menores e legisladores independentes para governar.

A eleição é o último retrato de como os eleitores estão reagindo a uma ordem mundial em mudança à medida que Trump mira países com tarifas, se aproxima da Rússia e usa retórica dura sobre os aliados tradicionais de Washington. Pesquisas mostram que eleitores na Austrália, Canadá e no Reino Unido veem os Estados Unidos mais desfavoravelmente desde que Trump assumiu o cargo.

(Com Dow Jones Newswires)