CORREÇÃO: STJ envia delação de Messer ao Paraguai, que bloqueou US$ 150 mi do doleiro

Política
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Dario Messer, o "doleiro dos doleiros", pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a anulação do compartilhamento do seu acordo de delação premiada com autoridades do Paraguai. O material foi remetido ao país em dezembro, junto a um pedido de cooperação internacional do Ministério Público Federal (MPF), e levou ao bloqueio de bens do doleiro em território paraguaio.

O ministro Jesuíno Rissato negou o pedido em análise preliminar, por não considerar que havia urgência. Ele decidiu aguardar informações do Ministério Público.

"O pedido se confunde com o próprio mérito do writ, sendo necessário o exame circunstancial dos autos, melhor cabendo a análise após as manifestações da autoridade apontada como coatora e do MPF, postergando-se o seu exame para o julgamento de mérito, garantindo-se assim a necessária segurança jurídica", escreveu.

O acordo de colaboração do doleiro foi homologado pela Justiça Federal do Rio na esteira das investigações da Operação Lava Jato. Ele se comprometeu a devolver R$ 1 bilhão.

A defesa afirma que a cláusula de sigilo da delação é "robusta" e barra o compartilhamento com outros países.

"O referido acordo é acobertado por robusta cláusula de sigilo, impondo grave restrição ao compartilhamento de seu conteúdo a outros órgãos de persecução penal e/ou com legitimidade para propor ações de improbidade ou ainda com legitimidade para realizar investigações administrativas ou impor sanções dessa natureza, seja no Brasil, seja no exterior, sem que haja prévia adesão ao referido acordo", afirmam os advogados.

O doleiro, que é naturalizado paraguaio, chegou a fugir ao país vizinho em 2018, depois que vieram a tona denúncias contra ele por evasão de divisas, crimes contra o sistema financeiro nacional, corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Câmbio, Desligo, e é no Paraguai que mantém grande parte do patrimônio.

Ele entrou na mira da Lava Jato por suspeita de lavar de dinheiro para o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e para comparsas do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em uma rede que, segundo os investigadores, operava em mais de 50 países.

A lista de bens do doleiro bloqueados no Paraguai é estimada pelos investigadores em US$ 150 milhões e inclui um avião, carros de luxo, fazendas, milhares de cabeças de gado, empresas e 109 imóveis.

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A ex-atriz canadense Jasmine Mooney, que participou do filme American Pie: O Livro do Amor (2009), relatou ter ficado 12 dias presa após tentar um visto para trabalhar nos Estados Unidos. Jasmine narrou o ocorrido em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta terça, 18.

Nem o Serviço de Imigração e Alfândega e nem a Casa Branca responderam a pedidos do NYT para um pronunciamento sobre o assunto.

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Desde que assumiu o mandato, o presidente Donald Trump vem tomando "táticas linha-dura" para tentar barrar as imigrações para o país. Entenda as medidas do governo Trump aqui.

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Nesta terça-feira, 18, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta de Trump.

Sobre os processos que pairam sobre o presidente, Trump disse que não desafiaria uma ordem judicial e que conhece como ninguém as instâncias judiciais do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou esperar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "entrem em paz", pois o mundo "não comporta mais guerra". "Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido (Geraldo) Alckmin para parar de atacar palestinos", disse.

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