Janaina Paschoal se filia ao Progressistas e pode ser candidata a vereadora

Política
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A ex-deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal se filiou ao Progressistas (PP). Ela assinou a ficha de filiação na nova sigla nesta segunda-feira, 25. Com isso, a ex-parlamentar atende aos prazos exigidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está apta a ser candidata a vereadora na capital paulista. "É uma possibilidade", disse a ex-parlamentar sobre os planos de uma pré-campanha para a Câmara Municipal de São Paulo.

Por outro lado, filiada ao PP, Janaina afasta as chances de compor como vice a chapa de Marina Helena, pré-candidata a prefeita do Novo a quem já elogiou publicamente. Paschoal diz que a filiação não tem a ver com a política local e mantém os afagos a Marina.

Janaina é advogada e professora universitária. Ganhou projeção política como coautora do pedido de impeachment que depôs a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Dois anos depois, em 2018, foi eleita deputada estadual e, em 2022, se candidatou ao Senado, mas não foi eleita. Ela disputou a última eleição pelo PRTB, sigla da qual se desfiliou em outubro.

Cotada para vice

Janaina estava cotada para ser a vice de Marina Helena, pré-candidata do Novo. O Novo é conhecido por lançar chapas "puro-sangue", como são conhecidas, no jargão político, as chapas de eleição majoritária formadas por apenas uma legenda, sem dois ou mais partidos coligados. A possibilidade de acordos, porém, não é restrita pelo estatuto do partido.

Porém, ao se filiar ao PP, sigla da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e que tende a compor a coligação para a reeleição do mandatário, Janaina acaba se afastando dessa possibilidade. A ex-deputada estadual reforça que a filiação menos tem a ver com a política local e mais com os quadros do PP com os quais conviveu durante o período em que esteve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

"Ser vice de Marina (Helena) era uma possibilidade. Eu mantenho todos os elogios que fiz a ela e votarei nela no primeiro turno", pontua Paschoal. "Minha entrada no PP não tem a ver com o prefeito (Nunes)", afirma. No segundo turno, segundo Janaina, seu voto será "contra a esquerda".

'Uma possibilidade', diz Janaina sobre candidatura a vereadora

Outras siglas, segundo a ex-parlamentar, foram sondadas para a filiação. "Escolhi o PP por entender que vivemos uma tendência de aglutinar forças em grandes siglas, e essa união de forças será fundamental para tentarmos retomar o País em 2026", diz Paschoal. "Essa retomada passa por São Paulo".

A filiação de Janaina cumpre um prazo legal para quem postula uma pré-campanha a prefeito ou vereador. Segundo a legislação eleitoral, quem deseja ser candidato deve estar associado a alguma sigla até seis meses antes do pleito. Neste ano, a data incide no dia 6 de abril. Segundo a ex-deputada estadual, tentar a vereança da capital paulista não está descartado: "É uma possibilidade, sim".

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O Vaticano disse ter tido uma "troca de opiniões" a respeito de "países afetados por guerra, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção particular a migrantes, refugiados e prisioneiros" com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance em agenda neste sábado, 19.

Em comunicado, a Santa Sé disse que o norte-americano foi recebido na Secretaria de Estado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário de Relações com Estados e Organizações Internacionais. Não foi relatado nenhum encontro entre Vance e o Papa Francisco.

O comunicado pós-encontro afirmou ainda que "expressou-se a esperança por uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido".

De acordo com a Associated Press, a declaração foi vista como uma referência à afirmação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava reassentando "imigrantes ilegais" para receber financiamento federal. A fala causou reação de altos cardeais dos EUA.

Vance é católico, mas já apresentou posições opostas às expressadas pelo Papa Francisco em assuntos como o tratamento dado a imigrantes ilegais.

O político está em Roma, onde assistiu aos serviços da Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro com a família após se encontrar com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. De lá, segue para a Índia. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado, 18, que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa. "Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril. É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança. Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi. "Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

O empresário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, afirmou que pretende visitar a Índia ainda este ano depois de conversar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"Foi uma honra falar com o primeiro-ministro Modi. Estou ansioso para visitar a Índia ainda este ano", escreveu em sua rede social, o X, ao compartilhar o comentário de Modi sobre a conversa.

Segundo o primeiro-ministro, ambos discutiram vários assuntos incluindo "o imenso potencial para colaboração nas áreas de tecnologia e inovação", disse citando reunião realizada em Washington, nos EUA, no início do ano. "A Índia permanece comprometida em avançar nossas parcerias com os EUA nesses domínios", completou.

As mensagens ocorrem às vésperas de o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visitar o país asiático onde se encontrará com Modi e passará pelas cidades de Nova Délhi, Jaipur e Agra. No momento, o vice-presidente está na Itália. De acordo com o governo norte-americano, ele discutirá "prioridades econômicas e geopolíticas compartilhadas" com os dois países.